Ensino Tradicional - O Professor
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Ensino Moderno - O Professor
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1. Está convencido que detém todo o saber.
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1. Reconhece a relatividade dos conhecimentos e procura atualizar-se.
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2. Contenta-se em discursar bem durante a aula.
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2. Sabe que o saber resulta de um processo ativo, comunicativo, de
análise de situações e não de uma acumulação de conhecimentos.
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3. Exige atitudes de acordo com um modelo que ele próprio se esforça
por impor.
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3. Mantém os alunos em atividade constante, ajudando cada um deles e
coordenando o trabalho de todos.
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Baseando-se na classificação acima sobre ensino tradicional
e moderno, como você se vê como educador? Que tipo de atualização profissional você
tem feito? Quais as dificuldades que o
ensino moderno acarreta?
respondendo as indagações propostas: me vejo em constante aprimoramento na atividade docente,procuro trazer conteúdos que servem para a aplicação no cotidiano,quanto as dificuldades são as mesmas aqui já discutidas em outros tópicos,que são inúmeras. Percebe-se que todos os fundamentos da aprendizagem significativa e de ensino construtivista chegam a um ponto comum: é impossível ao professor ensinar ao seu aluno sem resgatar os saberes e valores que estes trazem de casa. Para que este ato se concretize é indispensável ao professor escutar seus alunos, e é indispensável ao aluno que fale ao seu professor e a seus colegas. Mas, a construção desse conhecimento pelos alunos ainda está muito longe porque a prática desenvolvida por muitos professores é tradicional, não leva seus alunos a construírem uma aprendizagem voltada para a realidade na qual seus alunos participam.
ResponderExcluirPrezados colegas,
ResponderExcluirao comparar as principais características da concepção tradicional e da moderna de ensino, percebemos que a concepção tradicional ainda se encontra presente nas práticas pedagógicas atuais.
Apesar de evidenciarmos a importância das práticas modernas, vivenciamos a ausência de correlação entre tais práticas e os conteúdos curriculares formulados.
Não é preciso ir muito longe para percebermos as metodologias tradicionais de ensino sendo utilizadas pelos professores da atualidade: exposição verbal, foco nos exercícios, na repetição e na memorização. No caso da relação professor-aluno, ainda prevalece, na maioria das escolas, o predomínio da autoridade do professor, bem como a imposição do silêncio. A avaliação está totalmente ligada à concepção tradicional, dando-se por meio de tarefas para casa e, quase que exclusivamente, pela prova escrita.
Presumo que não conseguiremos nos libertar do estilo da pedagogia tradicional, pois essa mudança faz parte de um processo de amadurecimento dos sujeitos envolvidos.
Grande abraço, Silvia
Na minha prática em sala de aula, busco um meio termo entre um e outro,principalmente numa disciplina optativa e que se pauta nas emoções e na sensibilidade de seus participantes, mas na maior parte do tempo inclino-me pelo ensino moderno.
ResponderExcluirParticipo mensalmente das reuniões da Coordenadoria Pedagógica da Metro V para o ensino religioso, trocamos experiências sobre avanços e dificuldades que temos para trabalhar com a disciplina em sala de aula e sugestões de atividades que trabalhamos com os alunos.A Coordenadoria nos oferece subsídios, através de textos,vídeos, dinâmicas etc,para a inplementação de nosso trabalho,pautado no Currículo Mínimo criado para a disciplina,respeitando a diversidade religiosa entre todos os integrantes que compõem a comunidade escolar.Minha última formação a nível de curso, foi uma especialização em Ensino Religioso, no ano de 2013, pela Faculdade Cândido Mendes.
Acredito que a maior dificuldade que enfretamos, está em manter o interesse e a motivação dos alunos para as aulas, de um ponto de vista geral,bem como contar com a colaboração e o incentivo por parte de alguns responsáveis.Outra dificuldade, seria a ausência de investimentos, por parte do poder público em educação e o desenvolvimento de uma metodologia e de técnicas(falta recursos)para a prática constante desse estímulo e motivação e por fim a baixa remuneração para o exercício da docência.
Hoje, existe uma grande necessidade de se evoluir cognitivamente e permanentemente, dados os avanços dos recursos e estratégias tecnológicas disponíveis.Mas isso não significa propor uma nova metodologia descartando tudo aquilo que a educação vem alcançando ao longo dos anos.
ResponderExcluirO desafio é descobrir meios de nos adaptarmos para continuar ensinando e aprendendo, porém de acordo com o que o novo mundo demanda. Isso envolve o engajamento em sala de aula na era tecnológica, as mudanças no cenário educacional e como os professores, pais e alunos estão envolvidos nesse processo. As salas de aula estão em constante transformação e é preciso uma renovação na forma de ensinar, porém não necessariamente se desfazendo de tudo aquilo que até então usávamos.
O mundo moderno implica uma atualização quase momentânea nos processos de ensino-aprendizagem. Muita informação e desinformação circula nos meios de comunicação, inclusive na internet e cabe ao professor e aos alunos se manterem sempre atentos pra separar o que nos cabe ou não.
ResponderExcluirA sala de aula sempre foi pra mim uma via de mão dupla, não sou detentora do conhecimento e nem tenho a única voz dentro da minha sala. Somos uma equipe, e como tal, trabalhamos em conjunto, embora sinta dificuldades muitas vezes de manter um parceria com os atores envolvidos visto que a imaturidade, por vezes, impera nesse cenário.
Enfim, as propostas modernas tornam-se presentes nas minhas aulas, mas confesso que é difícil abandonar o modelo tradicional de aula, já que é uma maneira mais "fácil e prática" de manter o controle dos alunos, do conteúdo e da resposta que o governo e a SEEDUC nos impõe.
Beijo grande.
Me enquadro no professor do ensino moderno. Busco sempre me atualizar com novas práticas de aprendizagem e ensino.
ResponderExcluirA dificuldade do ensino moderno é manter a ordem da classe, já que todos devem comentar seus conhecimentos.
Desde a concepção do construtivismo na área da educação, que a questão ensino/aprendizagem vem sendo amplamente discutida. Dessa forma, acredito que me enquadro no professor moderno. Dar voz aos alunos e valorizar também seus conhecimentos exteriores fazem parte das aulas. Não podemos ser "conteúdistas" e limitar o espaço de aprendizagem com aulas tradicionais. Quando os alunos participam das aulas, com contribuições positivas, a tendência é só o enriquecimento de ambas as partes: docente e discente.
ResponderExcluirPara me manter atualizada procuro sempre ler revistas com abordagens relacionadas a interdisciplinariedade, tais como Pátio, Educação e artigos da AMPED. Há aproximadamente seis meses terminei minha segunda especialização. A última realizada na PUC-Rio me forneceu muitos conhecimentos sobre teoria X prática no ambiente escolar, pois havia uma intervenção, por parte dos docentes da PUC, que me acompanharam durante todo o curso fazendo uma costura entre o que foi visto na teoria e o que de fato acontecia na prática. Esse acompanhamento foi realizado na escola do município de Nova Iguaçu. Isso tudo é muito interessante, contudo, a dificuldade que às vezes se encontra em aulas que abrem para uma participação maior pelos alunos é manter a organização. Eles ficam eufóricos e isso, em alguns momentos, leva à dispersão.
Todavia, ainda é muito válido trabalhar com o ensino moderno.
Vejo que sempre haverá a necessidade de atualização com as mudanças ocorridas no dia a dia. Com relação a minha atualização, o momento nos mostra uma riqueza para isso, principalmente na área dos estudos sociais. Porém, o tempo é cruel para um curso ou coisa parecida, uma vez que temos que trabalhar demais para podermos sobreviver. Com relação às dificuldades, em minha opinião, há uma dificuldade em relação à linguagem usual dos alunos, o que dificulta a interpretação dos textos e a proposição de questionamentos, e isso, nem a modernidade está conseguindo sanar.
ResponderExcluirAcredito que com o passar dos anos o ensino tem que ir realmente sofrendo modificações, porem para que haja qualquer tipo de mudança é preciso que os envolvidos sejam maduros o suficiente para entender e usufruir da tal mudança. As vezes os indivíduos envolvidos não estão para que todo esse processo ocorra. Eu participo mensalmente de um encontro de Professores para discutir questões da educação.
ResponderExcluirEnquadro-me em professor de ensino moderno. Todos temos que nos atualizar, pois o mundo não para de girar. Lembro que minha mãe sempre falava que a ordem era mantida na classe o tempo todo. Sinto falta disso. Manter a ordem na classe às vezes é muito complicado.
ResponderExcluirMe enquadro nos dois tipos de educador. Acho que algumas coisas presentes no ensino tradicional funcionam muito bem, em alguns momentos da minha aula, em alguma turmas, com alguns alunos.O ensino moderno não é 100% eficaz, nem sempre nossos alunos estão dispostos a pensar, a buscar soluções para os problemas, não conseguem resolver os exercícios sozinhos.
ResponderExcluirPor outro lado, a modernidade trouxe muitos benefícios, nossos alunos precisam ser mais críticos, autônomos, seres pensantes a atuantes em sala de aula.Tento deixar com que eles busquem respostas, pesquisem, participem das aulas.
Acho que o ensino moderno nos trouxe muitas vantagens, mas não acho que o ensino tradicional seja ineficaz 100%.
Eu me identifico com o educador moderno, baseando minha prática nos ensinamentos de Paulo Freire. Porém, tendo sido criada na educação tradicional, é muito difícil desvencilhar dessas amarras, o esforço tem que ser contínuo. Até mesmo porque, como diz a linha teórica marxista, não dá pra ser uma educação verdadeiramente libertária se os próprios professores foram criados no tradicionalismo. É o que eu realmente sinto na prática. Mas, como disse anteriormente, procuro sempre adequar minha prática ao professor moderno descrito no quadro do post.
ResponderExcluirEmbora minha prática pedagógica esteja mais próxima do que reúne o ensino moderno, ainda há alguns resquícios de caraterísticas do ensino tradicional, no que concerne à necessidade de manter a disciplina em sala de aula e também em relação às aulas de caráter mais expositivo. Busco sempre proporcionar aos meus alunos momentos de discussão em que suas experiências, suas ideias sejam ouvidas e respeitadas. Sempre procuro atualizar meus conhecimentos, pois sinto necessidade de aprender teorias e técnicas novas que possam me ajudar a lidar com algumas situações em sala. Recentemente terminei uma Pós-graduação em Leitura e Produção Textual e estou fazendo Mestrado. Penso que o governo deveria investir mais na formação profissional do professor e lhe dar totais condições para que se aperfeiçoe.
ResponderExcluirNão vejo, a despeito da classificação acima, os ensinos tradicional e moderno como excludentes um em relação ao outro. É claro que muitas das características do ensino tradicional devem ser evitadas na prática docente como por exemplo o professor achar que é o grande detentor do conhecimento e que seus alunos nada sabem. Mas o ensino tradicional tem características outras que muitas vezes a invocamos e dela lançamos mão(até mesmo de forma exitosa) no processo de aprendizagem que fazemos por meio de resolução de exercícios e da repetição de conceitos que "sacamos" da memória do aluno no momento da prova. Por isso me vejo ora como um professor tradicional e ora como um professor moderno que sabe relativizar o conhecimento, que procura sempre atualizar se, que procura ajudar seus alunos na construção do conhecimento etc.
ResponderExcluirCom relação ao questionamento dessa semana gostaria de ressaltar que somos todos, ou quase todos, docentes cuja formação se deu dentro do que se classifica como ensino moderno, que não é tão novo pois as grandes mudanças na metodologia de ensino tem início nas décadas de 40 e 50 já estando consolidadas desde o final dos anos 60. Portanto, os profissionais formados na época em que docentes e alunos estavam separados por um fosso e não se lançava mão de dinâmicas para a melhoria das condições de ensino já estão aposentados há bastante tempo.
ResponderExcluirDessa forma, entendo ser o problema não tão relacionado com a atualização, mas, sim, de o profissional estar estimulado ou não.
No meu caso, como professor de uma matéria exata, busco transmitir o conteúdo de forma a estimular o desenvolvimento do raciocínio nos alunos, isso desde os meus primeiros anos de docência. Claro que não são todos os alunos, seja por vocação ou por interesse, que tem o mesmo desempenho, uma vez que para alguns há facilidade, muitas vezes inata, de absorver as informações e chegar rapidamente aos resultados. Nesse momento, fixo o foco naqueles alunos que necessitam de mais atenção, seja por bloqueio ou até falta de base, para que aprendam o que está sendo ensinado, sempre usando técnicas para o desenvolvimento do raciocínio, e assim possam acompanhar os demais companheiros e, quem sabe, até superá-los.
Profº Eduardo Lopes
Não possível nos dias de hoje, um profissional da Educação ser totalmente tradicional. Vejo em mim as referências do meu tempo de escola somadas à algumas das novas ideias de ensino. Acredito na capacidade intuitiva que cada professor deve desenvolver para saber direcionar cada situação/aula considerando todos os aspectos de uma turma e suas reais necessidades.
ResponderExcluirSobre atualização, busco conhecimento sobre construção do pensamento, inteligencia multifocal e relações interpessoais. Isso tem me ajudado muito!
A dificuldade quanto ao ensino moderno está na nossa formação que é insuficiente e ideal.
Acho perigoso desqualificar o ensino tradicional, uma vez que estudei numa escola tradicional e aprendi muito com meus mestres. O ideal é identificar o que é válido com cada tipo de turma e renovar as metodologias para que estas atendam ao novo cenário educacional . Algumas turmas são mais questionadoras e se adaptam melhor a um ensino moderno, que é pautado em debates, pesquisas, atividades em equipe... É preciso dosar, usar o bom senso na prática em sala.
ResponderExcluirTambém acredito que a melhor maneira de ensinar é mesclar os dois tipos de profissionais. Devemos buscar os pontos positivos de ambos. Esta dosagem depende do perfil da turma, e também do momento e tipo de conteúdo trabalhado.
ResponderExcluirA educação é um campo em constante evolução. O ensino tradicional e moderno são necessários para ser um bom professor. O comprometimento, a inovação e a preparação são suportes importantes para o sucesso de ambos os ensinos.
ResponderExcluirMuitas características do ensino tradicional são importantes para o aprendizado.Seria muito bom se conseguíssemos, em nossas aulas,aproveitar o que é válido nos dois ensinos. Acredito que minha prática pedagógica se aproxime mais do ensino tradicional.
ResponderExcluirMuitas características do ensino tradicional são importantes para o aprendizado.Seria muito bom se conseguíssemos, em nossas aulas,aproveitar o que é válido nos dois ensinos. Acredito que minha prática pedagógica se aproxime mais do ensino tradicional.
ResponderExcluirVejo-me como educadora moderna, mas com nuances do ensino tradicional. Atualização profissional: Pós-graduação em Gestão Escolar e Supervisão Pedagógica. Graduação em Nutrição (2015) pela UNIRIO. Atualmente faço Pós-graduação em Suplementação Nutricional Clínica Esportiva (UNESA). Fora os cursos de atualização anuais na área da educação.O maior empecilho é a indisciplina na sala de aula, fazendo com que o professor perca muito tempo.
ResponderExcluirO ensino tradicional não pode ser visto como vilão ou ineficaz, da mesma forma que o moderno não é a solução para tudo. Li um texto que dizia sobre não existir escola ideal e sim escola com um perfil para cada tipo de aluno. Percebo que numa turma aberta a troca minha aula flui de uma forma mais "moderna" e em outras essa postura não funciona.
ResponderExcluirAnalisando as características do ensino tradicional e do moderno, posso afirmar que tento utilizar o máximo de atividades interativas possíveis em sala de aula par que os alunos tenham a oportunidade de atuar como seres pensantes que são através da troca de idéias. Contudo, ainda temos muitas características do ensino tradicional como a aplicação de provas por exemplo. Infelizmente, e sinto muito por isso, gostaria de me manter mais atualizada, mas não tenho muito tempo nem dinheiro para participar de capacitações ou cursos de especializações.
ResponderExcluirTenho me esforçado para valorizar um modelo de ensino antenado com o mundo moderno. Seria hipocrisia da minha parte dizer que todas as minhas aulas o são. Acho que é comum a muitos de nós- e eu não sou diferente- recorrer a métodos tradicionais de ensino. Porém, acho que minha referência não está fundada no tradicional. O que me inspira é uma forma de ensinar dialógica e atualizada com o mundo moderno. Este é meu alvo.
ResponderExcluirEu sempre tive a noção de nunca vou parar de estudar, então nesse quadro comparativo me enquadro como moderna pois estou sempre em busca de novos conceitos, novas formas e novos aprendizados... Mas a dificuldade muitas vezes é conseguir envolver os alunos...
ResponderExcluirBem, têm alguns espantalhos na postagem que não me convém comentar. E que induz a concordar com certa visão de mundo. O caso é que discordo que o ensino tradicional seja meramente como retratado aqui. Penso que se pode mesclar elementos de ambos. Mesmo porquê no topo dos rankings de qualidade de ensino estão muitas escolas tradicionais, de ensino tradicional, então o ensino tradicional está longe do que é retratado aqui.
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