domingo, 28 de junho de 2015
Combatendo a homofobia
Durante as celebrações pelos Estados Unidos terem aprovado o casamento homossexual em todo seu território, foi possível constatar, através do facebook, que um grande número de nossos alunos apresentou um comportamento homofóbico. Gostaríamos que as atividades dessa semana fossem voltadas à conscientização dos direitos que todas as pessoas estão intituladas a ter, dessa maneira tentando combater a homofobia que é resultado de uma herança cultural equivocada e uma falta de empatia com o próximo.
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Atividade a ser realizada com as turmas do Ensino Fundamental 2.
ResponderExcluirApresentação do texto abaixo.
Leitura, interpretação, momento de pronunciamento dos alunos, expondo suas opiniões, respondendo perguntas oralmente, dando opiniões escritas. Os alunos estarão livres pra falar de experiências vividas por eles, por amigos ou familiares. Chamarei atenção também para os atos de violência sofridos pelos homossexuais, desejando conscientizar os meus alunos o quão importante é o respeito por seus semelhantes, independente de opção sexual, raça e religião.
Para refletir, um texto sobre homofobia:
O direito de amar
Não faz muito tempo, tocar violão era tido como coisa de vagabundo, malandro, irresponsável. Atrizes eram tidas como prostitutas.
As mulheres viviam sob o julgo masculino. Tidas como menos inteligentes, nem mesmo podiam votar. Casamentos eram arranjados e o sexo, vejam só, era somente para procriação.
Houve uma época em que negros eram vistos como coisas; animais a serem domesticados; seres sem alma, cuja única finalidade para existir era servir os brancos.
Século XXI. Ainda hoje homossexuais são vistos por muitos como anormais, libertinos, pecadores. Em nome da literalidade de um livro escrito há mais de dois milênios, julga-se e condena-se a pessoa que ama outro do mesmo sexo.
Amar. É por este direito que lutam milhões de pessoas. É contra este direito que batalham tantas outras.
Na atualidade, se eu depreciar alguém por causa da cor da pele, posso ser preso por racismo. Chamar o outro de “negrinho fedido”, “macaco queimado” é crime, definido em lei como imprescritível e inafiançável.
Contudo, se eu chamo um gay de “pecador nojento”, “promíscuo sujo”, “viadinho”, “mulherzinha”, em vez de ser punido, posso ser coroado por defender os bons costumes e a moralidade. Crimes de ódio contra homossexuais não são punidos como tal, uma vez que não há respaldo legal para tanto. Fanáticos religiosos, a maioria formada por evangélicos, não aceitam a ideia de não poderem exclamar, incitar, propagar o ódio aos quatro cantos.
A lei que pretende tornar crime a violência homofóbica, tipificando-a como aconteceu com o racismo, encontra resistência de parlamentares fundamentalistas, que não aceitam a ideia, puramente humana e generosa, de que se deve aceitar e respeitar o próximo do jeito que ele é. Acham os conservadores que a liberdade de expressão é um valor absoluto, capaz de absolvê-los das barbaridades ditas em suas congregações. Usam como escudo a liberdade religiosa, a quem chamam de sagrada e inquestionável. Ignoram o fato de que a pregação feita por líderes religiosos contra gays reforça o preconceito e abençoa a prática discriminatória. Fecham os olhos para a realidade de milhares de homossexuais, que são violentados todos os dias somente por serem homossexuais. Negam-se a perceber que muitas vidas são ceifadas por conta do discurso anti-gay.
Que liberdade é essa que dá legitimidade a atos covardes, cruéis, desumanos, contra quem, sabe-se lá porque, ama o igual? Que liberdade é essa que dá razão para o agressor e que faz da vítima o culpado?
Lembro-me do dia em que um colega confessou algo que me marcou profundamente. Ele disse que tinha relevado ao seu “melhor” amigo que era homossexual. Sua esperança era de encontrar alguém com quem pudesse contar num momento difícil de descobertas. A resposta não poderia ser pior. O “melhor” amigo disse: “nunca mais chegue perto de mim, ou eu prometo que vou te queimar vivo”. Na hora que ele me contou, fiquei sem palavras, e me perguntei em silêncio: “até quando?”.
É o que pergunto agora a você, querido leitor: até quando usarão o nome de deus para justificar a própria hipocrisia? Até quando o amor será motivo de deboche, de chacota? Finalmente, até quando amar será pecado?
por Daniel Lélis
//Publicado originalmente na revista Jfashion Chic E Essencial.
Na semana passada, realizei com os alunos do segundo ano a seguinte atividade:
ResponderExcluirLemos dois textos do livro didático de Português que falava sobre o relacionamento entre duas mulheres e entre um casal que tinha idades completamente diferentes, o homem era muito mais novo do que a mulher. (p. 181).
Em seguida, abrimos para uma discussão e percebi que muitos alunos ainda possuíam dúvidas com relação ao preconceito, nesta determinada vertente. Eles discutiram entre si de forma acalorada. Eu estava ali para manter os "ânimos controlados" e fornecer um suporte nas explicações.
Depois, eles escreveram sobre o assunto, colocando suas opiniões e responderam algumas questões propostas pelo livro.
O importante foi perceber que a discussão teve um saldo positivo, no que concerne determinados esclarecimentos com relação a união homoafetiva. E o discurso finalizado, pelo menos na aula, foi o de que devermos respeitar cada um, inclusive as suas escolhas, independente de credo ou religião.
Professora Claudia
Este bimestre, em LPT, no Ensino Fundamental II, foram trabalhados vários textos sobre cidadania e respeito à liberdade individual. Com relação à homofobia, foram apresentados os argumentos baseados no texto, abaixo transcrito, e, em seguida, como produção textual, foram elaborados cartazes. Ressaltando que o STF, desde 2011, reconhece a união estável entre casais homoafetivos.
ResponderExcluirTexto:
Homofobia
Homofobia é o termo utilizado para designar uma espécie de medo irracional diante da homossexualidade ou da pessoa homossexual, colocando este em posição de inferioridade e utilizando-se, muitas vezes, para isso, de violência física e/ou verbal.
A palavra homofobia significa a repulsa ou o preconceito contra a homossexualidade e/ou o homossexual. Esse termo teria sido utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos em meados dos anos 70 e, a partir dos anos 90, teria sido difundido ao redor do mundo. A palavra fobia denomina uma espécie de “medo irracional”, e o fato de ter sido empregada nesse sentido é motivo de discussão ainda entre alguns teóricos com relação ao emprego do termo. Assim, entende-se que não se deve resumir o conceito a esse significado.
Podemos entender a homofobia, assim como as outras formas de preconceito, como uma atitude de colocar a outra pessoa, no caso, o homossexual, na condição de inferioridade, de anormalidade, baseada no domínio da lógica heteronormativa, ou seja, da heterossexualidade como padrão, norma. A homofobia é a expressão do que podemos chamar de hierarquização das sexualidades. Todavia, deve-se compreender a legitimidade da forma homossexual de expressão da sexualidade humana.
No decorrer da história, inúmeras denominações foram usadas para identificar a homossexualidade, refletindo o caráter preconceituoso das sociedades que cunharam determinados termos, como: pecado mortal, perversão sexual, aberração.
Outro componente da homofobia é a projeção. Para a psicologia, a projeção é um mecanismo de defesa dos seres humanos, que coloca tudo aquilo que ameaça o ser humano como sendo algo externo a ele. Assim, o mal é sempre algo que está fora do sujeito e ainda, diferente daqueles com os quais se identifica. Por exemplo, por muitos anos, acreditou-se que a AIDS era uma doença que contaminava exclusivamente homossexuais. Dessa forma, o “aidético” era aquele que tinha relações homossexuais. Assim, as pessoas podiam se sentir protegidas, uma vez que o mal da AIDS não chegaria até elas (heterossexuais). A questão da AIDS é pouco discutida, mantendo confusões como essa em vigor e sustentando ideias infundadas. Algumas pesquisas apontam ainda para o medo que o homofóbico tem de se sentir atraído por alguém do mesmo sexo. Nesse sentido, o desejo é projetado para fora e rejeitado, a partir de ações homofóbicas.
ResponderExcluirAssim, podemos entender a complexidade do fenômeno da homofobia que compreende desde as conhecidas “piadas” para ridicularizar até ações como violência e assassinato. A homofobia implica ainda numa visão patológica da homossexualidade, submetida a olhares clínicos, terapias e tentativas de “cura”.
A questão não se resume aos indivíduos homossexuais, ou seja, a homofobia compreende também questões da esfera pública, como a luta por direitos. Muitos comportamentos homofóbicos surgem justamente do medo da equivalência de direitos entre homo e heterossexuais, uma vez que isso significa, de certa maneira, o desaparecimento da hierarquia sexual estabelecida, como discutimos.
Podemos entender então que a homofobia compreende duas dimensões fundamentais: de um lado a questão afetiva, de uma rejeição ao homossexual; de outro, a dimensão cultural que destaca a questão cognitiva, onde o objeto do preconceito é a homossexualidade como fenômeno, e não o homossexual enquanto indivíduo.
Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a legalidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. A decisão retomou discussões acerca dos direitos da homossexualidade, além de colocar a questão da homofobia em pauta.
Apesar das conquistas no campo dos direitos, a homossexualidade ainda enfrenta preconceitos. O reconhecimento legal da união homoafetiva não foi capaz de acabar com a homofobia, nem protegeu inúmeros homossexuais de serem rechaçados, muitas vezes de forma violenta.
Fonte: http://www.brasilescola.com/psicologia/homofobia.htm
Professora:Marcia Regina -Ensino Religioso
ResponderExcluirDesde o início das minhas aulas tenho levantado questionamentos contra intolerância,preconceito,racismo e todas as formas de discriminação que existem.Na postagem passada, coloquei uma pequena reflexão sobre diversidade e tenho esclarecido em minhas aulas a questão dos Direitos Humanos e as leis que protegem os direitos fundamentais de homens e mulheres.Então farei um pequeno relato de uma atividade que fiz com eles, mudando apenas o tema do assunto:homofobia.
Leiam o texto abaixo respondam questões relacionadas ao assunto, tais como:1)O que é diversidade?Que contribuições a diversidade traz para a sociedade?O que você entende por preconceito?
¨Em um discurso de 1998, a autora, ativista e lider dos direitos civis,Coretta Scott King, declarou: a homofobia é como o racismo e o antissemitismo, e outras formas de intolerância na medida em que procura desumanizar um grande grupo de pessoas, negar a sua humanidade, dignidade e personalidade.¨Em 1991 a Anistia Internacional passou a consderar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos.Na aula seguinte, dividi a turna em cinco grupos e cada grupo ficou responsável em construir um acróstico com as seguintes palavras:
PRECONCEITO,INTOLERÂNCIA,RACISMO,RESPEITO E DISCRIMINAÇÃO.
Confesso ter muita dificuldade em trabalhar os temas transversais em sala de aula, devido a matemática ter uma cobrança muito grande nas avaliações externas, um conteúdo muito extenso e eles, os alunos, uma deficiência muito grande nos conceitos básicos, o que faz a matéria nunca andar com uma margem de folga. Não preparo aulas sobre os temas para serem trabalhados com eles, mas conversamos muito sobre todos o temas e nesses papos procuro trabalhar esses pontos. Um tema que foco muito é o preconceito, seja ele qual for. Procuro mostrar que a sexualidade de cada um só diz respeito a esse um, e que vc tem o direito até de não aceitar, mas nunca o de tirar o direito do outro de viver a sua realidade. Vou procurar algo para trabalhar com eles mais diretamente esse assunto.
ResponderExcluirLíngua Portuguesa - Ensino Fundamental 2
ResponderExcluirDiscutir com os alunos em sala de aula o tema homofobia, propondo que eles exponham livremente sua opinião sobre esse assunto. Também serão incentivados a falarem de experiências vividas por eles, por seus familiares ou amigos. Destacar a importância do respeito que devemos ter com as outras pessoas, independente da sua opção sexual.
Solicitar aos alunos que escrevam um pequeno texto abordando o tema discutido.
Profª. Joyce
Homofobia no Brasil ainda é um problema presente e constante, havendo estatísticas compiladas pelo Grupo Gay da Bahia(GGB) que sugerem que o Brasil é o país com a maior quantidade de registros de crimes homofóbicos do mundo, seguido pelo México e pelos Estados Unidos.
ResponderExcluirDe acordo com o GGB, um homossexual é morto a cada 28 horas no país por conta da homofobia (assassinatos e suicídios) e cerca de 70% dos casos dos assassinatos de pessoas LGBT ficam impunes. Segundo um estudo feito pela Universidade de São Paulo em 2014, sete em cada dez homossexuais brasileiros já sofreram algum tipo de agressão, seja física ou verbal. O país teve 650 assassinatos homofóbicos ou transfóbicos em 2012 e 2013 e desde 2008 concentra quase metade do total de homicídios de transexuais do mundo, de acordo com o relatório da organização europeia Transgender Europe.
Segundo o professor Luiz Mott, fundador do GGB e membro do departamento de antropologia da Universidade Federal da Bahia, a homofobia é uma "epidemia nacional". Ele assevera que o Brasil "é o campeão mundial em assassinatos de homossexuais, sendo que a cada três dias um homossexual é barbaramente assassinado, vítima da homofobia." Para a advogada Margarida Pressburger, membro do Subcomitê de Prevenção da Tortura da Organização das Nações Unidas(ONU), o Brasil ainda é "um país racista e homofóbico." A Anistia Internacional apontou em relatório divulgado em 2015 que a pressão político-religiosa no país tende a bloquear o avanço de leis que poderiam proteger minorias de serem discriminadas, especialmente em relação aos homossexuais. No entanto, apesar do cenário pouco amigável para pessoas LGBT no país, uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center mostrou que 65% da população brasileira considera que a homossexualidade deve ser aceita pela sociedade.
Iniciaria a aula com a fala de Nelson Mandela sobre o preconceito....
ResponderExcluir"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar" Nelson Mandela
A partir deste ponto abordaria a homofobia, e pediria que os mesmos elaborassem textos critícos sobre o tema.
Atividade para as turmas 3001 e 3002: discussão e produção de um Artigo de opinião sobre o tema "Homofobia nas redes sociais", utilizando a notícia abaixo como texto base.
ResponderExcluirAtividade para a turma 2002: debate e produção de um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema "Homofobia nas redes sociais", utilizando a notícia abaixo como texto base.
Filtro arco-íris do Facebook é criticado na Rússia e no Oriente Médio
(Olga Bugorkova e Ghada TantawiBBC Trendin / 30 junho 2015)
Fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, lançou filtro ao trocar sua foto na rede social
Se você entrou no Facebook no último final de semana, provavelmente viu diversas fotos de amigos ficarem multicoloridas de uma hora para a outra - e pode até mesmo ter mudado sua própria fotografia.
O filtro arco-íris foi introduzido pela empresa para marcar o Dia Internacional do Orgulho gay. E se mostrou especialmente popular depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que o casamento gay é um direito constitucional de qualquer cidadão do país.
Mas, em algumas partes do mundo, a ação gerou pouco entusiasmo - e até mesmo reações hostis.
Na Rússia, diversos filtros foram criados para aplicar as cores da bandeira nacional às fotos, em vez das cores do arco-íris. Um destes aplicativos chegou a ser baixado mais de 4 mil vezes.
Este é "nossa resposta ao mundo arco-íris #Orgulhodeserrusso", comentou Elena Starkova, moradora de Moscou.
Leis polêmicas
O país tem leis polêmicas que proíbem divulgar informações sobre homossexualidade para quem tem menos de 18 anos de idade.
E uma pesquisa recente mostrou que mais de 80% dos russos se opõem ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Apesar disso, alguns russos se manifestaram a favor do filtro do Facebook.
Anna Koterlnikova, que "coloriu" sua foto no Facebook, comentou: "Desculpem-me! Sou heterossexual e russa, mas não sou homofóbica!".
No Oriente Médio, muitos usuários de redes sociais também se disseram contra à bandeira arco-íris.
"É uma mensagem que me fere", disse o egípcio Sharif Najm, no Twitter.
Rami Isa, da Síria, tuitou: "Malditos sejam vocês e seu casamento. Vocês distorceram um símbolo inocente de nossa infância. Nós costumávamos gostar do arco-íris".
Ahmad Abd-Rabbuh, um professor de ciência política do Egito, disse que o casamento gay "não está em harmonia com a sociedade e sua cultura".
"Sei que isso fará muitos dos meus amigos ficarem com raiva", comentou ele.
Sarcasmo
No Egito, cerca de 2 mil tuítes mencionaram o filtro multicolorido, muitos deles em tom crítico.
Nem todas as reações foram negativas. O apresentador de TV Muna Iraqi comentou: "Apoio o direito das pessoas viverem e amarem livremente, sem qualquer perseguição".
Nos Estados Unidos, apesar da decisão da Suprema Corte favorável ao casamento gay, este não conta com apoio universal da população.
Dois quintos dos americanos são contra, segundo uma pesquisa do Pew Research Center.
"Sou 100% contra o casamento gay", tuitou Joshua Taipale. "Tenho amigos gays e eles são ótimas pessoas. Não é algo pessoal. Mas o país não pode decidir sobre isso. Deveria ser de Estado em Estado."
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/06/150630_facebook_arco_iris_rb
Atividades: leitura do texto "Feios, sujos e malvados" de Aldaíza Sposati; debater o texto e sugerir uma reflexão sobre a importância de se respeitar a diversidade em todos os segmentos: social, opção sexual,racial, geracional ou de gênero; propor a criação de uma campanha publicitária cujo tema seja "Diga não ao preconceito". Os alunos deverão fazer cartazes com slogans chamativos que sensibilizem as pessoas.
ResponderExcluirTrabalharia com eles um debate baseado em um artigo intitulado A homossexualidade e o bullying na Educação Física Escolar.
ResponderExcluirComo amostra cito três trechos deste artigo,onde podemos observar inclusive o papel das instituições escolares neste processo:
"A escola é uma das instituições encarregada de pautar com a diversidade e pluralidade, por uma educação emancipatória, e o corpo docente e seus gestores que nela se encontram, são os agentes nessa perspectiva de planejamento, e efetivação de políticas pedagógicas visando à construção dessa educação libertadora (BARDUNI FILHO e SOUSA, 2008)."
Homossexualidade X Homossexualismo
"Em 1985, quando o Código Internacional das Doenças (CID) foi revisado, o homossexualismo passou dos distúrbios mentais para o capítulo dos Sintomas Decorrentes de Circunstâncias Psicossociais, isto é, desajustamento social decorrente de discriminação religiosa ou sexual. Em 1995, na última revisão do CID, o termo homossexualismo deixou de constar nos diagnósticos (BRITO, 2000).
De acordo com Brito (2000) o sufixo “ismo”, que significa doença, foi retirado e substituído pelo sufixo “dade” que designa modo de ser. Os cientistas concluíram que o homossexualismo não podia ser sustentado enquanto diagnóstico médico. Isto porque os transtornos homossexuais realmente decorrem muito mais de sua discriminação e repressão social derivados do preconceito do seu desvio sexual. Desde 1991, a Anistia Internacional considera violação aos direitos humanos a proibição da homossexualidade."
" A Educação Física no âmbito escolar deve ser entendida como uma disciplina curricular de enriquecimento cultural, fundamental à formação da cidadania dos alunos, baseada num processo de socialização de valores morais, éticos e estéticos, que consubstancia princípios humanistas e democráticos. Para isto, as estratégias de ação didático-pedagógicas devem estar voltadas para a suplantação de práticas injustas e discriminatórias (CHAVES, 2006)."
Abordando o tema homossexualidade na disciplina de Química
ResponderExcluirPrimeiro eu apresentaria o texto “A Química do Amor” (copiado abaixo) que explica as reações químicas que acontecem em nosso corpo quando nos apaixonamos por alguém. O texto destaca que tudo aquilo que sentimos quando estamos na presença de alguém que nos desperta interesse tem uma explicação científica, pois quando estamos apaixonados nosso corpo produz uma série de substâncias químicas que fazem nos sentirmos diferentes.
Apresentado o texto, eu iniciaria um debate com a turma com a seguinte questão: A partir do que foi apresentado no texto, vocês acham que nós podemos escolher por quem vamos nos apaixonar?
Durante o debate, procuraria destacar que o nosso corpo é perfeitamente programado e organizado para nos fazer feliz. Então, não somos nós que escolhemos o que irá nos fazer feliz, é o nosso corpo que decide. Portanto, a homossexualidade não é uma opção e nem uma doença. Na palavra “homossexualismo” entendemos que o sufixo “ismo” significa doença e desvio de conduta, sendo substituído pelo sufixo “dade”, que significa modo de ser, traz um sentido de expressão, manifestação humana, (identidade, felicidade, espontaneidade, sexualidade). Por isso que hoje se diz homossexualidade.
Texto: A Química do Amor
ResponderExcluirTodos nós já ouvimos a frase: Esta rolando uma química entre aquele casal ou rolou uma química entre nós. Mas será verdade que existe uma explicação científica para estas expressões tão populares? Será que existe mesmo uma Química para o amor? Hoje vamos tentar falar um pouco sobre isso.
Segundo afirma a Dr. Cindy Hazan Cindy Hazan da Universidade Cornell de NY, depois de ter estudado 5000 pessoas de 37 culturas diferentes, os neurotransmissores de maior responsabilidade pelos sentimentos de paixão, desejo e amor são a feniletilamina, dopamina, endorfina, e oxitocina.
Suspeita-se que a produção no cérebro da feniletilamina, neurotransmissor associado à paixão e desejo sexual e responsável pelas sensações e alterações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados, possa ser originada por actos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos.
A produção de dopamina, que promove aparentemente a sensação de prazer e de motivação, pode ser responsável, entre outros efeitos, por estarmos inquietos e agitados, pela falta de apetite, euforia, insónia e o pensamento obsessivo de quem ama. Supõe-se também que o desejo sexual seja incentivado por esta substância, pois a sua quantidade no cérebro é proporcional à intensidade da paixão que se sente.
A endorfina, pelo seu lado estará associada ao prazer, seja ele sexual ou de uma emoção amorosa, e ainda à sensação de se estar a viver um sonho, da saudade da pessoa amada, mesmo quando esta está presente. Apesar de o cérebro não conseguir produzir a endorfina correspondente à paixão e ao desejo durante muito tempo, verificou-se que a sua concentração no cérebro aumenta exponencialmente quando se atinge o orgasmo.
A oxitocina é uma hormona associada, a vários aspectos da vida sexual e afectiva, que se pensa ser responsável pela preferência sexual, pela formação de laços afectivos, pela diminuição de agressividade e aumento do comportamento de responsabilização e protecção, pela entrega e partilha, característicos da relação monogâmica.
As pesquisas da Dra. Helen Fisher, antropologista da Universidade Rutgers, demonstram também que podemos relacionar as diversas étapas de um relacionamento e as respectivas manifestações físicas e emocionais com as substâncias que as originam. Segundo ela o desejo ardente de ter sexo, deve-se a altos níveis de testosterona. Já a fase de atracção (enamoramento, envolvimento emocional e romance) se deve principalmente a altos níveis de dopamina e a baixos níveis deserotonina (que é inversamente proporcional ao aumento das hormonas sexuais). Por último, a fase final de ligação emocional, onde a atracção e toda a loucura é substituída por uma relação segura, monogâmica e duradoura de amor e compromisso, é devida principalmente à oxitocina(esta associada ao aumento de desejo sexual, orgasmo e bem estar em geral).
Recentemente, os cientistas da Universidade de Pavia em Itália concluiram também que a neurotrofina (NGF), uma proteína identificada pela prémio Nobel italiana Rita Levy Montalcino, seria a proteína da paixão e do desejo, estando o aumento dos seus níveis relacionado com os primeiros impulsos do amor romântico e o turbilhão de sentimentos de euforia e dependência que surgem no começo de um relacionamento amoroso e pelas alterações fisiológicas inerentes, tais como a ansiedade e expectativa, o bater descompassado do coração, o suor nas mãos e borboletas na barriga. A produção e níveis de neurotrofina no organismo seriam inversamente proporcionais ao tempo de duração da relação.
ResponderExcluirNo entanto, todos os cientistas são unânimes ao concluir que, embora todas estas substâncias sejam comuns ao organismo dos seres humanos, apenas nas fases iniciais da paixão são encontrados juntos, pois com o tempo o organismo alvo destas substâncias, vai ficando resistente aos efeitos destas, como acontece em geral com qualquer tipo de droga. Em consequência desta habituação, toda a loucura inicial vai desaparecendo gradualmente com o passar do tempo, sendo por isso que a fase ardente da atração inicial ou paixão não dura para sempre, tem uma duração limitada no tempo, que é, em média de 18 a 30 meses. Após este período o casal ou se separa ou se habitua a manifestações mais calmas de amor, partilhando companheirismo, afeto, tolerância e estabelecendo um compromisso duradouro juntos.
Mas o que acontece quando a sensação de paixão não dura por muito tempo? Será que a Química entre o casal acabou? Não necessariamente! Acontece que com o passar do tempo o nosso organismo vai se acostumando com o nosso parceiro e necessitando de doses maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações. É neste ponto que nosso corpo, perfeitamente programado e organizado para nos fazer feliz manda outros hormônios participarem do processo, são a ocitocina e a vasopressina.
Ou seja, a neurotrofina traz o estado de graça embora de curta duração. Já a ocitocina consolida o estado sem graça, que pode ser eterno, até que a morte nos separe (Tânis Fusco).
Resumindo: a química, ao contrário do que parece ser comum pensar-se, não desaparece com o tempo. Só que há químicas e químicas...
Eu iniciaria a aula com a apresentação do tema em questão, salientando aos alunos o que deveríamos fazer enquanto atividade, e qual seria o foco da nossa discussão.
ExcluirAprroveitaria o gancho do preconceito que a jornalista da TV Globo sofreu recentemente para tratar das formas mais comuns as quais estamos vivenciando no cotidiano, incluindo a homofobia.
Depois, os alunos deveriam escrever, em linhas gerais a sua opinião acerca do assunto, logo então, partiríamos para a discussão, onde eles deveriam expôr para os colegas, e mediada por mim, a sua posição sobre a homofobia, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e a adoção.
É muito comum os alunos confundirem sexualidade com sexo em si, e esse tema seria fundamental para desmistificar esses dois pontos e minimizar as eventuais dúvidas que se seguirem à discussão.
Há dois pontos em questão no tema:Um é a aceitação do casamento entre duas pessoas do mesmo sexo e a outra é a violência contra pessoas que se relacionam com outras do mesmo sexo.A maneira como a imprensa falada e escrita aborda esse assunto, considera todo aquele que não aceita tal imposição como homofóbico.É preciso combater todo o tipo de discriminação,não apenas as contra um grupo.Os homossexuais não merecem mais atenção que negros,índios,pobres etc..?Não é porque o movimento homossexual é mais articulado que se pode,á luz da constituição federal vigente se trabalhar contra apenas uma das formas de discriminação.
ResponderExcluirLeia o texto abaixo:
ResponderExcluirA homofobia define o ódio, o preconceito, a repugnância que algumas pessoas nutrem contra os homossexuais. Aqueles que abrigam em sua mente esta fobia ainda não definiram completamente sua identidade sexual, o que gera dúvidas, angústias e uma certa revolta, que são transferidas para os que professam essa preferência sexual. Muitas vezes isso ocorre no inconsciente destes indivíduos.
Para reafirmar sua sexualidade e como um mecanismo instintivo de defesa contra qualquer possibilidade de desenvolver um sentimento diferente por pessoas do mesmo sexo, os sujeitos tornam-se agressivos e podem até mesmo cometer assassinatos para se preservarem de qualquer risco. Muitas vezes, porém, a homofobia parte do próprio homossexual, como um processo de negação de sua sexualidade, às vezes apenas nos primeiros momentos, outras de uma forma persistente, quando o indivíduo chega a contrair matrimônio com uma mulher e a formar uma família, sem jamais assumir sua homossexualidade. Quando este mecanismo se torna consciente, pode ser elaborado através de uma terapia, que trabalha os conceitos e valores destes indivíduos com relação à opção homossexual.
O termo homofobia foi empregado inicialmente em 1971, pelo psicólogo George Weinberg. Esta palavra, de origem grega, remete a um medo irracional do homossexualismo, com uma conotação profunda de repulsa, total aversão, mesmo sem motivo aparente. Trata-se de uma questão enraizada ao racismo e a todo tipo de preconceito. Este medo passa pelo problema da identificação grupal, ou seja, os homófobos conformam suas crenças às da maioria e se opõem radicalmente aos que não se alinham com esses papéis tradicionais que eles desempenham na sociedade, ainda que apenas na aparência.
Alguns assimilam a homofobia a um tipo de xenofobia, o terror de tudo que é diferente. Mas esta concepção não é bem aceita, porque o medo do estranho não é a única fonte em que os opositores dos homossexuais bebem, pois há também causas culturais, religiosas – principalmente crenças cristãs (católicas, protestantes), judias ou muçulmanas -, políticas, ideológicas – grupos de extrema-esquerda e de extrema direita -, e outras que se entrelaçam igualmente no preconceito. Geralmente os fundamentalismos não cedem espaço ao homossexualismo. Há, porém, dentro dos grupos citados, aqueles que defendem e apóiam os direitos dos homossexuais. Dentro das normas legais, também há variantes, ou seja, há leis que entre casais do mesmo sexo e casais do sexo oposto se diversificam. E, por mais estranho que pareça, em pleno século XXI, alguns países aplicam até mesmo a pena de morte contra homossexuais.
O homófobo pode reagir perante os homossexuais com calúnias, insultos verbais, gestos, ou com um convívio social baseado na antipatia e nas ironias, modos mais disfarçados de se atingir o alvo, sem correr o risco de ser processado, pois fica difícil nestes casos provar que houve um ato de homofobia. Alguns movimentos são realizados em código, compartilhados no mundo inteiro pelos adversários dos homossexuais, tais como assobios, alguns cantos e bater palmas.
Arquivado em: Psicologia
QUESTÃO I
Após a leitura do texto acima, redija um texto dissertativo-argumentativo a respeito do seguinte tema: ”A homofobia”.
Seu texto deve ser escrito na modalidade padrão da língua portuguesa.
"O termo homofobia foi inicialmente cunhado por George Winberg, psicólogo norte-americano, no início da década de 70 do século XX, para designar a aversão (ou temor) de estar no mesmo lugar, ou em contato próximo com homossexuais e, no caso dos próprios homossexuais, a auto-aversão. De caráter psicológico, o termo nasce com alcance limitado para análises sociais, uma vez que diz mais sobre sentimentos individuais do que sobre ações perpetradas contra terceiros. Mott (2000) conceitua homofobia como sendo o medo, a aversão, ou a discriminação contra a homossexualidade ou os homossexuais, bem como o ódio, a hostilidade ou a reprovação dos homossexuais."
ResponderExcluirFonte: Relatório sobre a violência homofóbica no Brasil, ano de 2011, disponível em http://www.sdh.gov.br/assuntos/lgbt/pdf/relatorio-violencia-homofobica-2011-1
Vamos exercitar a imaginação sociológica?
1) Em seu cotidiano você já presenciou alguma situação de violência cometida contra este ou outros grupos? Comente.
2) Podemos afirmar que a "solução" para as situações de violência discutidas aqui é política e educacional? Justifique a sua resposta.
3) Realize uma pesquisa para descobrir como devem ser encaminhadas as denúncias de violência contra as mulheres, o idoso e os grupos LGBTTTs em sua cidade e em seu Estado e cidade.
Alexandre Alves
Após leitura, interpretação e discussão sobre as notícias abaixo, será proposto aos alunos que produzam hashtags, seguidas de ilustrações sobre o tema “#OAmorvence”, baseado no pronunciamento do presidente Barack Obama sobre aprovação do casamento gay.
ResponderExcluirHashtags são palavras-chave precedidas do símbolo # que, quando usadas, alimentam uma interação dinâmica na rede social onde é utilizada acerca da palavra-chave escolhida
Decisão é vitória para a América, diz Obama sobre casamento gay
Estados não poderão mais banir o casamento entre homossexuais.
Decisão é vitória histórica para movimentos de luta por direitos LGBT.
O presidente americano disse nesta sexta-feira (26) que a decisão da Suprema Corte americana de aprovar o casamento gay para todos os estados americanos é uma "vitória para a América". Em um pronunciamento poucas horas depois do anúncio da aprovação, o presidente disse que a decisão histórica oferecerá a todos os americanos a dignidade de poder ter um casamento em todo o país.
A Corte aprovou por cinco votos a quatro a garantia do matrimônio pela Constituição, o que significa que os estados não podem mais barrar os casamentos entre homossexuais. Com a votação, o casamento será legalizado em todos os 50 estados.
O presidente americano, Barack Obama, já havia dito no Twitter que a aprovação é um grande passo para a igualdade de direitos. "Casais de gays e lésbicas têm agora o direito de se casar, como todas as outras pessoas. #Oamorvence", disse o presidente. (http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/decisao-e-vitoria-para-america-diz-obama-sobre-casamento-gay.html)
Dicionário Michaelis muda verbete de casamento após pressão online
ResponderExcluir#SalaSocial: Petição pedia que dicionário revisse definição como "união legítima entre homem e mulher"; agora, indica "ato solene de união entre duas pessoas"
De "União legítima entre homem e mulher" para "Ato solene de união entre duas pessoas".
A petição online criada pelo paulista Eduardo Santarelo surtiu efeito: casado há três anos com o companheiro Maurício, ele pedia a alteração da definição de "casamento" no tradicional dicionário Michaelis em português.
Após mais de 3 mil pessoas endossarem o pedido de Maurício no site Change.com, Breno Lerner, diretor da Editora Melhoramentos, responsável pela publicação, se posicionou: "Agradecemos ao organizador e signatários por nos alertarem sobre este importante tópico", disse Lerner. "Solicitamos a nossos dicionaristas uma nova redação do verbete."
Aline Guedes
Em quase todos os anos realizei esta atividade nas proximidades do dia 17 de maio, Dia de Combate à Homofobia, nas turmas do C.E. Evangelina Porto da Motta. Essa atividade necessita de uma reportagem sobre qualquer agressão homofóbica. Existem, infelizmente, várias. Então prefiro deixar o texto-fonte em aberto. Talvez seja necessário que se faça uma adaptação da linguagem da reportagem. Após a leitura coletiva da matéria do jornal, será aplicado o seguinte questionário.
ResponderExcluirTÍTULO DO TEXTO
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DADOS DO TEXTO (TIPO DE CONTEÚDO, QUANDO FOI PUBLICADO, QUEM ESCREVEU ETC)
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RESUMO
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ASSINALE OS VALORES QUE VOCÊ PODE E DEVE DESENVOLVER A PARTIR DA LEITURA E DA REFLEXÃO SOBRE ELA:
( ) Respeito ( ) Ódio ( ) Dignidade ( ) Intolerância
( ) Violência ( ) Tolerância ( ) Autocontrole ( ) Inveja
( ) Agressividade ( ) Amizade ( ) Amor próprio ( ) Humanismo
( ) Compreensão ( ) Egoísmo ( ) Ignorância ( ) Sabedoria
DESCREVA UMA AÇÃO DE COMBATE À HOMOFOBIA QUE PODE SER TOMADA POR VOCÊ EM SALA DE AULA E/OU NA ESCOLA A PARTIR DOS VALORES ASSINALADOS ACIMA.
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CRIE UM DESENHO INSPIRADO NA AÇÃO QUE VOCÊ DESCREVEU.
Léo Rosseti/História