Recentemente, nossa escola foi tomada por uma profunda tristeza advinda da morte de uma aluna que perdeu sua vida tão prematuramente. A jovem foi diagnosticada com depressão e estava há meses tratando os sintomas da doença. A depressão na juventude é um fato que merece atenção, sobretudo porque é crescente. Entre os grandes desafios está distinguir a doença dos demais atos típicos da adolescência.
Muita gente tem se debruçado sobre este tema. Veja, por exemplo, as reportagens a seguir:
A) O Globo (fonte da imagem deste post):
B) Folha de São Paulo:
C) UOL:
Pensando nisso, nós também decidimos começar a refletir sobre esse tema.
É claro que ninguém pode dar conta da vida particular de cada jovem, tampouco
carregar o mundo sobre os ombros. Mas na medida do que é possível, o que
nós, agentes da educação, podemos fazer para minimizar os efeitos danosos desta
doença? Como é possível intervir para desacelerar o crescimento da depressão
entre os/as jovens?
Não é para responder agora. A ideia não é essa. Este é apenas um start
para uma proposta coletiva que há de envolver toda a equipe docente. Nossas
provas estão se aproximando. Este post tem como objetivo levar o tema
da “depressão na juventude” para as avaliações do primeiro bimestre. De
que forma este tema pode estar na sua avaliação? Existem muitas formas
deste tema aparecer: desde uma reflexão no rodapé da prova até uma questão
propriamente dita. Pode ser uma atividade de recuperação paralela, pode ser
parte da própria prova, um texto motivador, não importa. O importante é que a
escola toda seja convidada a pensar sobre o assunto, e não apenas os
professores de ciências ou biologia. Este assunto afeta a todos e todas. E se
todos e todas são potencialmente afetados/as, todos e todas podem
transformar esta vulnerabilidade em uma reflexão prática.