quarta-feira, 4 de maio de 2016

Diálogo na escola


Como temos visto nas ocupações de escola, a maior queixa dos alunos é a falta de diálogo com a direção e professores. Se vocês fossem organizar um debate com os alunos, quais tópicos ou perguntas vocês usariam para desenvolver um debate sadio e proveitoso?

25 comentários:

  1. Alguns dos temas abaixo listados, são de interesse comum entre o fundamental e o médio:sexualidade, violência dentro e fora do ambiente escolar,formas de preconceito, cor,religioso e de gênero,relacionamentos afetivos e de amizade entre eles,relacionamento com integrantes da família,corpo docente e direção.Específicamente, o Médio,principalmente o terceiro ano,prefere assuntos relacionados ao mercado de trabalho e o Enem.Outros assuntos que eles gostam,mas que não é unanimidade são:política,aprendizagem relacionada a recursos pedagógicos como a informática e a internet.

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  2. Acredito que temas como sexualidade, drogas, violência, preconceito, diversidade cultural e morte,resultariam em debates proveitosos e interessantes .

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  3. Boa tarde, caros colegas!

    Sempre busco trabalhar com os meus alunos o gênero Debate Regrado, abordando temas polêmicos como gravidez na adolescência, sexualidade, bulling, cidadania, entre outros.

    Objetivo do debate regrado: desenvolver a capacidade de expressar-se oralmente de forma organizada, clara e coerente para compreender o debate como procedimento comunicativo que exige argumentação consistente.

    A característica principal do debate é a oralidade.

    PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA UM DEBATE DEMOCRÁTICO


    1º ) O debate é uma exposição de pontos de vista diferentes sobre determinado assunto. Não se julgam pessoas, mas sim, ideias. Por isso a discussão nunca deve ser levada para o terreno pessoal.

    2º ) Todos os participantes devem ter o direito de:

    a) Falar e ouvir livremente (não se deve interromper a exposição do outro; fala-se apenas quando for a vez);

    b) Expressar suas ideias em igualdade de condições (igualdade de tempo, por exemplo);

    c) Ser respeitado ao expor o que pensa (não se deve zombar ou provocar o debatedor, por exemplo, durante sua exposição).


    3º) Os participantes devem evitar argumentos repetidos, a fim de que o debate ganhe um bom andamento e não fique monótono.

    4º) Quando um participante contra-argumenta em relação ao ponto de vista de outro participante, pode-se estabelecer o direito de réplica, o que depende apenas de um acordo entre os participantes antes de se iniciar o debate.

    5º) Os participantes devem observar as normas combinadas e atender às solicitações do mediador do debate.

    (Fonte: Cereja & Magalhães, PORTUGUÊS:LINGUAGENS, Atual, S.Paulo,2003)

    Atribuições do moderador do debate

    O moderador coordena o trabalho de forma a garantir o seu bom andamento: a participação de todos os debatedores e a interação com o público.

    Na organização de um debate devem ser definidas algumas regras, a saber: apresentação, definição das normas, manter a discussão dentro do tema e dos objetivos predeterminado.

    Para finalizar o debate, o moderador faz uma síntese dos argumentos apresentados pelos debatedores, destacando o motivo do debate e agradece a presença e participação de todos.

    Espero ter contribuído!

    Abçs, Silvia

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  4. Antes de mais nada, acredito que eu organizaria primeiro uma enquete pra saber quais os assuntos que eles gostariam de tratar e/ou discutir.
    De antemão, sugiro alguns tais como: violência dentro e fora da escola, cyberbullying, sexo e sexualidade (abordando também a temática da violência sexual), drogas e gravidez na adolescência.
    Aproveitando o gancho, um debate a respeito de um sistema de melhoria do diálogo escola-aluno, para que os mesmos pudessem se expressar e apresentar soluções de como facilitar e aproximar essa relação.

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  5. A escola agora é vista por alunos que protestam contra o governo como um lugar onde os jovens aprenderam a trabalhar juntos, a trocar experiências com a comunidade e se dizem mais preparados para novas demandas e estabelecer um diálogo com os responsáveis pela gestão.
    O interesse por assuntos que não constam na programação oficial é acompanhado também pela chance de olhar o conteúdo que eles já conhecem por outros ângulos. Dizem eles: “Nesse um mês de ocupação, nós aprendemos mais do que no ano letivo, mais do que na sala de aula. Nós não sabíamos nada de política, por exemplo. Aprendemos que as aulas chatas podem ser criativas”. O estudante cobra maior reconhecimento e participação de alunos dentro da gestão escolar: “Queremos ter voz ativa. As decisões da escola não podem ser tomadas apenas pelos diretores e professores. A escola foi feita para o aluno”, dizem eles.
    Certamente minhas perguntas estariam ligadas a esses assuntos, como por exemplo: Se sua escola parece um presídio, como estudar numa escola assim? Se você tem como estímulo um caderno, uma lousa e uma caneta, o que está faltando em sua escola? As decisões na escola devem ser tomadas apenas por diretores e professores? Vocês querem ter mais voz ativa?

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  6. Acredito que iniciaria por questões que implicam na raiz da discussão. Começaria por perguntar: o que entendem por greve? Por ocupação?
    Quais direitos e deveres eles acreditam possuir dentro de uma instituição de ensino e quais decisões tomariam com relação a determinados assuntos, se por algumas vezes se colocassem no lugar de professor ou diretor na escola?
    O intuito do debate era fazer com que os alunos, ao se posicionarem no lugar do outro, refletissem melhor determinadas questões que eles acreditam sempre estarem agindo de maneira correta. Retirar o olhar do seu "próprio umbigo" e se voltar para o próximo seria o objetivo principal para encaminhar o debate.

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  7. Perguntaria aos alunos quais os temas que eles gostariam de debater. A partir dos temas mais votados desenvolveria palestras, e em seguida uma roda de debates com eles.

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  8. Faria um debate sobre o que eles ( os alunos) podem fazer para melhorar o ambiente escolar.

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  9. Deixaria o dialogo em aberto, uma espécie de debate. Creio que só querem espaço para falar!

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  10. Nesse questionamento foram levantados dois pontos distintos: o relacionamento entre alunos e professores dentro das salas de aula e as decisões tomadas em outros patamares administrativos da Educação.

    Quanto ao relacionamento dos alunos e professores, entendo ser fundamental que o educador observe o nível de compreensão dos seus alunos para poder escolher e assim tratar adequadamente qualquer assunto a ser debatido. Para um bom resultado junto aos alunos o tema – independente de qual seja - deve despertar o interesse destes. Por exemplo, os temas em voga devem ser abordados de forma distinta dependendo da idade média e da maturidade dos alunos em classe. Para alunos mais jovens os temas mais apropriados são as noções de cidadania e o relacionamento com os colegas enfatizando desde já o respeito à diferença. E para aqueles mais maduros, temas mais complexos, como a importância de ser consciente na sociedade, dos valores democráticos, a diversidade sexual, a gravidez precoce ou a violência em qualquer âmbito, serão melhor absorvidos e compreendidos.

    Por experiência própria, a condução de qualquer debate deve seguir regras de forma a evitar perda de tempo e conseguir que o conteúdo do que foi tratado seja adequadamente assimilado. Nestes debates o professor deve ser o moderador, de forma a evitar conversas e discussões paralelas, garantindo assim que todos exponham seus pontos de vista em harmonia. Em toda classe há alunos tímidos, agressivos, dispersos e também aqueles que trazem do lar e da rua conceitos que amiúde se refletem em comportamentos antissociais. Portanto, cabe ao professor emanar autoridade e segurança para conseguir, durante a abordagem que se dá durante estes debates, influenciar e sensibilizar a cada aluno que se manifesta, integrando-o ao grupo, sempre com vistas à sua vida futura.

    Em relação ao observado nas ocupações das escolas, entendo que se trata de uma batalha onde comumente alunos e professores são mais aliados que antagonistas, uma vez que tanto os corpos docentes como os discentes lutam para assegurar que não se violem os direitos conquistados e na busca de benefícios para a própria escola.
    Profº Eduardo

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  11. Se o debate fosse relacionado às ocupações das escolas, certamente os tópicos seriam bem complexos. Poderia ser abordado o papel do aluno em todo contexto da escola, a importância do diálogo entre alunos, professores e direção.
    Os direitos e deveres de todos os membros da escola, incluindo a família.
    Poderia ser discutida a importância da limpeza e conservação de todo ambiente escolar, quais melhorias poderiam ser feitas.
    Nossos alunos certamente teriam algo a falar dos tópicos mencionados anteriormente.

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  12. O que eu vejo de interessa por parte dos alunos é sempre relacionados a saúde, gravidez, sexo, DST e tecnologia.
    Proporia um série de debates ou até mesmo um pequeno tribunal onde eles poderiam defender e "acusar" sobre um determinado tema.
    Acho divertido e é algo que faz com que role muita interação.

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  13. Antes de iniciar qualquer atividade, precisamos ouvir os alunos, saber o que eles gostariam de discutir e reivindicar.

    Seria interessante abordar a importância da participação dos jovens na vida política do país, com o objetivo de lutar por melhorias nas áreas de educação, saúde etc. Além disso, é importante que esse debate não se restrinja ao espaço da sala de aula e que tenha a participação de alunos, professores, direção, enfim, da comunidade escolar.

    Duas perguntas que eu lançaria seriam: Por que os alunos ocuparam algumas escolas do Rio de Janeiro e São Paulo? O que há de comum em suas reivindicações?

    E ainda pediria que os alunos pesquisassem o que foi conquistado com as ocupações e também o que ficou de lição sobre essa experiência inédita no Rio de Janeiro.

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  14. 1- Poderia ser questionado o que eles acham da greve dos Funcionários da Educação?

    2- Também poderia organizar um debate sobre a Sexualidade, política?

    3- Temas também como respeitar ao próximo com as suas diferenças?

    Atitudes que eles possam viver harmoniosamente uns com os outros.

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  15. Acredito que quando os alunos dizem que não existe diálogo com eles por parte da direção e dos professores, é porque não se sentem ouvidos sobre a perspectiva deles em relação às práticas do cotidiano escolar. Querem questionar o forma como são avaliados, os métodos de ensino e o tratamento que recebem.
    Não é o caso de terem razão em tudo que questionam. Aí é a hora do debate.
    Sugiro como tema: Avaliação, Métodos de ensino e Relacionamento. Seria um espaço aberto para falarem o que pensam, serem ouvidos, mas também aprenderem a ouvir outros pontos de vista. Com isso, nós professores e direção, teríamos a oportunidade de conhecê los melhor levando em consideração o que eles disseram; eles se sentiriam importantes sendo ouvidos e com capacidade de se colocar ver sob a perspectiva do restante da comunidade escolar.


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  16. Concordo com os colegas. Acredito que o teor do debate deva partir dos próprios alunos, que eles devam ser protagonistas. Abrir o espaço e perguntar pra eles o que eles mesmos gostariam de debater, isso seria maravilhoso.

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  17. Debateria com os alunos assuntos relacionados ao cenário educacional atual como a greve dos professores da rede estadual (o que significa, no que ela implica), qualidade de ensino e o papel do professor e do aluno dentro da escola.

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  18. Já que falamos sobre a falta de diálogo entre alunos, professores e direção, o assunto seria em relação a greve. O debate deve pautar todos os pontos de vista possíveis (alunos, funcionários e governo)

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  19. Para desenvolver um debate proveitoso, acredito que deveríamos explorar temas como sexo, drogas, preconceitos entre outros.

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  20. Vou citar temas inerentes à minha disciplina: alimentação saudável, cultura ao corpo/mídia, inclusão social através do esporte, exercício físico/saúde, outros dentro desse contexto.

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  21. Considero importante saber o que eles reivindicam. Pois muitos não têm um discurso sério. Reclamam da escola, mas depredam o prédio. Reclamam do professor em greve, mas durante a aula não participam. Não estou generalizando, mas muito vão só na onda, no oba-oba. Gostaria de saber, dos NOSSOS alunos o que eles consideram uma escola ideal.

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  22. Pediria que expusessem suas revindicações, perguntaria como resolveriam tais problemas e tentaria chegar a uma solução em comum acordo.

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  23. Em relação ao momento vivido acerca das ocupações, greves de professores e descaso do Estado para com o corpo docente e discente, abordaria conceitos de greve, ocupação, papel do Estado na educação, partindo das aspirações dos alunos sobre os temas:

    1- O que entendem por greve e quais benefícios acreditam que suas consequências possam trazer à sociedade?
    2- Com a ocupação, o que observaram acerca das carências e necessidades da escola?
    3- As relações aluno/professor e aluno/Estado tiveram avanços durante o período de ocupação?

    Já em relação a temas diversos e atuais, proporia os seguintes tópicos:

    - A redução da maioridade penal;
    - O Brasil tem de abrir as portas para os refugiados?;
    - Debate sobre relações de gênero em sala de aula;
    - Lei da Palmada e a proteção da criança e do adolescente/
    - Equipara;'ao da licença-paternidade à licença maternidade no Brasil.

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  24. O debate proposto por mim teria como tema A ESCOLA DOS SONHOS. Nesse caso, dividiria a turma em duas equipes e pediria que cada equipe defendesse seus argumentos e depois representantes dessas equipes duelassem e inquirissem a equipe adversária, tal como num debate político televisionado.

    Mas os alunos deveriam seguir algumas pautas, entre as quais:

    - Que aspectos da escola não agradaram/ não estão agradando ATÉ HOJE? Por que?
    - O que eu sonho para esta escola HOJE?
    - O que dá pra fazer e o que não dá pra fazer HOJE?
    - Como eu quero esta escola AMANHÃ (futuro)?
    - Que recursos e mudanças são necessários para chegar neste AMANHÃ?

    Acredito que desta forma trabalharíamos com a diagnose e a prognose, olhando para o passado e projetando um futuro para a UE.

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  25. Nesse caso, ouvir os interesses dos alunos de um lado e por outro propor questões relacionadas às grandes questões da adolescência - claro que relacionadas à educação.

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