Em nossa discussão da semana passada ficou claro que a indisciplina e o desinteresse foram elementos citados pela maioria dos professores. A sociedade enfrenta profundas mudanças e a indisciplina e desinteresse são consequências das mesmas. Gostaríamos que, baseados em sua experiência e vivência, colocassem sugestões do que pode ser feito para minimizarmos estes problemas.(A hora é de tomarmos medidas e não discutirmos mais o fato da família não se interessar, registrar o que nós podemos fazer de maneira prática para enfrentarmos o problema)
Para contextualizar o tema, busquei nas páginas acadêmicas alguns "passos" para combater a indisciplina dos alunos. Seriam eles:
ResponderExcluir1 - Estabeleça regras claras
2 - Faça com que seus alunos as compreendam
3 - Determine uma sanção para a quebra das mesmas
4 - Determine uma recompensa para seu cumprimento
5 - Peça apoio de seus colegas de equipe
6 - Estabeleça estratégias em conjunto com a equipe; os alunos precisam perceber a hegemonia das atitudes
7 - Respeite seus alunos
8 - Ouça-os
9 - Responda ao que lhe for perguntado com educação e paciência
10 - Elogie boas condutas
11 - Seja claro e objetivo em suas intervenções
12 - Deixe claro que o que é errado é o comportamento, não o aluno
13 - Seja coerente em suas expectativas
14 - Reconheça os sentimentos de seus alunos e respeite-os
15 - Não lhes diga o que fazer; permita que cheguem às suas próprias conclusões
16 - Não descarregue a sua metralhadora de mágoas em cima deles
17 - Encoraje sempre
18 - Acredite no potencial de cada um e no seu
19 - Trabalhe crenças negativas transformando-as em positivas
20 - Seja afetuoso(a).
De fato, todos esses passos, além de outros, são seguidos pelo corpo docente, mas, partindo da realidade, não há regra sem sanção, melhor dizendo, não se cumpre a lei se não houver punibilidade. Mutatis mutandi, o mesmo serve para os nossos alunos, eles precisam ser responsabilizados por seus atos.
(Parte 2)
ResponderExcluirCom relação à responsabilidade, esta também se refere aos pais e responsáveis pelos alunos, que precisam responder civilmente pelos atos dos seus filhos/tutelados, aliás a lei determina isso. Quebrou o vidro da porta, "desviou" uma lâmpada, esvaziou o extintor, o responsável ressarce o erário público.
Silvia
Acredito que mostrar aos alunos que o maior beneficiário disso tudo é ele, portanto não vale continuar frequentando a escola de forma desinteressada e sim buscando tirar o maior proveito dos conteúdos e das propostas apresentadas.
ResponderExcluirQuanto a indisciplina, trabalhos voltados para a conscientização de objetivos se torna eficaz, pois se o aluno passa a ter a real noção do seu objetivo na escola a indisciplina perderá a razão de ser, dificultando a assimilação de conteúdos, compreendendo ainda que a indisciplina não passa de uma "perda de tempo', tempo este tão precioso para o mundo competitivo em que vivemos e mostrá-los que cada minuto perdido com atitudes infantis e impensadas muito refletirão negativamente em seu futuro acadêmico baseado na teoria do psicólogo americano Daniel Goleman em seu livro, Foco (Editora Objetiva). Por isso acredito que a palavra do momento é FOCO, precisamos a todo instante provar aos nossos "pequenos"que quando se tem foco o caminho se torna menos árduo!
O problema da indisciplina em sala de aula é algo que só vem se agravando, tento encontrar diariamente uma solução para isso. O que posso fazer para resolver essa situação? Como tentar controlar uma sala de aula lotada, com crianças de idades e pensamentos diferentes? Como ser amiga e continuar sendo uma autoridade em sala de aula? Não tenho respostas para todas essas e outras perguntas que me faço diariamente. Venho aprendendo a cada dia, como manter meus alunos interessados e concentrados, pelo menos durante alguns momentos da minha aula. A minha maneira de ser com eles, tem ajudado muito, não entro em sala de aula para menosprezar, desrespeitar e nem ignorar nenhum dos meus alunos, dou um jeito de conquistar a amizade, a confiança e o respeito deles. É claro que nunca vou agradar 100%, mas acho que uma grande parte sim! Com aulas dinâmicas e diferentes, percebo que a maioria fica mais à vontade e é mais fácil a aproximação. Não é tão fácil lidar com as adversidades encontradas não, há dias em que tudo parece ser impossível de se resolver e nem sempre uma aula dinâmica e uma boa conversa resolvem os problemas que surgem em sala de aula. Por um outro lado, acho que a escola (direção, professores e funcionários) deve tratar com muita seriedade e rigidez os casos graves de indisciplina, buscando todas as formas possíveis e cabíveis para resolver tal coisa. Nunca esquecendo que a família caminhando lado a lado conosco, torna as coisas bem mais fáceis, pois não conseguiremos nunca resolver tudo sozinhos. Finalizando, acho que ainda há esperança, nem tudo está perdido e nunca cansaremos de buscar soluções para todos os problemas que enfrentamos.
ResponderExcluirAlguns professores até o momento já colocaram boas sugestões até aqui.No meu caso em que tenho apenas cinquenta minutos por semana para entrar em doze salas de aula com alunos de várias idades,pensamentos diferentes, famílias diferentes, que recebem ou não orientação de suas famílias,tenho procurado estabelecer, dentro da medida do possível um diálogo entre eu e eles procurando conscientizá-los de suas responsabilidades através da minha disciplina, procurando motivá-los com trabalhos práticos que valorizem as boas ações e coibam aquelas que de certa forma desestruturam todo o trabalho de sala de aula.Sugiro que professores e equipe diretiva procurem trabalhar juntos valorizando as boas ações e coibindo as ações de alguns alunos que exercessem uma liderança negativa no grupo.Nas reuniões de responsáveis deixar bem claro que é preciso haver um meio-termo entre ser permissivo e ser autoritário,procurando fazê-los entender que valores tais como:responsabilidade,educação, respeito, são tarefas da família, que tem papel fundamental e essencial na construção de valores positivos à serem seguidos pelos filhos.
ResponderExcluirAcredito que uma boa maneira de minimizar o problema da indisciplina na escola seria apresentarmos ( direção, professores e funcionários) regras claras aos alunos para uma convivência saudável no ambiente escolar, que eles estejam cientes que serão responsabilizados pelos seus atos. É interessante que sejam premiadas as boas ações realizadas pelos alunos. Valorizar as qualidades de cada aluno, assim como respeitá-los em suas particularidades e enxergá-los como indivíduos em formação também são pontos importantes nesta questão.
ResponderExcluirCreio que o enfrentando a indisciplina e desinteresse é falta de maturidade e conscientização. Já fui questionado varias vezes: ”Para que eu preciso aprender isso? Já ganho muito dinheiro com lotação”; ”Para que eu preciso estudar! Sabe quanto eu ganho por semana?”. Sempre as mesmas desculpas. Só mesmo um bom investimento na educação desde o primário para mudar esse pensamento.
ResponderExcluirOlá a todos!
ExcluirCom relação a indisciplinas a colega Silvia postou 20 passos para melhora a relação com os alunos em sala de aula,nós professores utilizamos muito mais que esses 20 passos.Fica muito difícil colocar em prática quando não temos uma maneira de punir a altura o transgressor,ao ver que a punição se resume a uma advertência o aluno fica sem vergonha e pratica mais vezes.Com relação ao desinteresse o problema é mais amplo,vai mais além dos muros da escolas,onde encontram maneira de ganhar dinheiro sem muito estudo,contando sempre com o imediatismo,não considerando o resultado longo prazo ,quando a saúde e a idade pesar mais.vejo todos os dias professores trazendo aulas atrativas com recursos muitas vezes dele próprio,palestras,experiências ao vivo,trabalhos manuais em grupo e individuais,enfim estamos fazendo o melhor para talvez não agora ,mas em futuro próximo possamos colher bons resultados deste nosso empenho.
Indisciplina e desinteresse em sala de aula sempre existirão. Aqui e lá, em escolas públicas e privadas. Discutir o que fazer para minimizar esses dois fantasmas que assombram o dia-a-dia do professor não é tarefa simples, visto que somos pessoas diferentes, que cobram diferente, que trabalham diferente.
ResponderExcluirLidamos diariamente com essas duas questões, e o que mais me desmotiva não é em si a disciplina. São crianças. Querem brincar o tempo todo, e não têm maturidade ainda para perceber os benefícios que uma boa educação pode lhes propiciar. Meu problema maior é o desinteresse e a apatia. Nada agrada. Nada interessa, às vezes, parece que vivem em mundo só deles visto à total abstração em que se encontram alguns deles durante as aulas.
Como motivar para que o conteúdo agrade? Complicado. Segunda-feira eles estão bem. Dispostos e com "a corda toda", já sexta-feira, estão muito desanimados e cansados. Como aprender química e física aliadas a matemática numa sexta-feira das 16:15 às 17:55? Eles não querem. Entendo, estão cansados da semana... Reclamam muito do dia e horário da disciplina, eu tento conversar, mas sempre em vão.
As regras são claras, objetivas, e eles compreendem que devem segui-las, mas brincar é mais divertido. Ser o engraçado da turma, o popular. Isso sim é legal. E o conteúdo que se dane, eu vejo isso depois.
Acredito que mudar o desinteresse só com muito trabalho, já que isso vem da cultura na qual estamos mergulhados. Mostrar sempre que possível a importância não só de frequentar a escola, mas de aprender o que está sendo proposto.Aulas menos expositivas, e mais atrativas, diferenciadas (quando for possível), também ajuda a aumentar o interesse dos alunos.
Em relação a indisciplina, o de sempre, o de praxe... Conversar, chamar os responsáveis, suspender... fazer com que os pais tomem ciência de que um comportamento inadequado não será tolerado dentro daquela instituição.
Enquanto a ameaça se torna só uma ameaça, tudo anda do mesmo jeito, mas quando ela sai do papel, e vemos que está sendo posto em prática, notamos um outro olhar dos iguais para essa nova realidade e um recomeço nas suas práticas e ações.
Grande abraço a todxs!
Janaina Toscano.
Como sempre falo, os alunos precisam entender realmente onde estão situados, ou seja, dentro de uma escola, que por sinal é um espaço público. Eles sabem das regras, mas não cumprem, pelo simples fato do desrespeito e desobediência. Eles devem saber como são gastadas as verbas da escola, em gráficos simples. Talvez isso mostre que a depredação do ambiente no qual estão, impede que algo melhor seja feito com o dinheiro da verba. Fazê-los entender as responsabilidades, como por exemplo, o desacato ao funcionário público. E mais, construir regras de convivência junto com eles, e deixá-las expostas, para que percebam que não dá para viver como cada um quer. Cada ação rege uma consequência. A democracia e o respeito devem prevalecer sempre na busca de um convívio sadio PARA TODOS.
ResponderExcluirClaudia
Confesso que não sei mais o que tentar para combater a indisciplina gritante, não aquela comum que vamos contornando no dia a dia. Trabalho com ensino médio, não tenho crianças e me recuso a tratá-los com se fossem. Converso, mostro a realidade, brinco, tento cativar. Mas, alguns casos, que não cabe citar aqui, estão fora do meu controle. Ontem mesmo pedi ajuda. Não consigo dar aula com a presença de alguns alunos, os próprios colegas estão se queixando pra mim, pois se sentem incomodados com o comportamento desrespeitoso com todos. Não poderei ajudar com a postagem desta semana. Infelizmente.
ResponderExcluirÉ, de fato, determinante que para a obtenção de qualquer avanço no campo do aprendizado haja condições razoáveis de disciplina. Cumpre lembrar que a gênese de todo esse processo acontece em casa, onde os pais, por meio de sua autoridade indelegável, estabelecem os primeiros regramentos. De qualquer forma, poderíamos estipular algum tipo de punição vinculada ao comportamento dos alunos, que poderia resultar no afastamento temporário ou até mesmo na transferência para outra unidade, para aqueles que, de alguma forma, se refutarem a este enquadramento.
ResponderExcluirQuanto ao desinteresse, a minha colaboração em sala de aula se restringem a promover aulas diferenciadas e sempre buscar
ResponderExcluirexemplo do dia-a-dia do aluno. A respeito da indisciplina exige um trabalho em conjunto, pois não temos como impor limites
aos alunos se seus pais não fazem em casa, infelizmente essa tarefa cabe aos pais, e os mesmos não realizam. A escola só cabe
o papel de informá-los que na vida é necessário ter limites para se colocar no mercado de trabalho e outras tarefas. No entanto, estamos lidando atualmente com uma geração fadada ao fracasso enquanto cidadão, e um ciclo repetitivo irá perpetuar
até que hajam mudanças nos lares e na estrutura escolar.
Trabalhar o desinteresse e a indisciplina na escola são questões complicadas hoje em dia. Já foram citados muitos exemplos, e concordo com a criação de regras que devam ser elaboradas por eles mesmos e nós enquanto educadores, estarmos mediando todo esse processo. Havendo um descumprimento de uma ou demais das regras estabelecidas, o mesmo poderá sofrer algum tipo de punição, como bem citou a professora Ana Lúcia. Acontecendo com um, outros ficarão receosos, e assim, quem sabe, poderá haver uma mudança visível na escola.
ResponderExcluirSei que algumas regras já existem na unidade escolar. Vale ressaltar, que depois de confeccionadas as novas regras juntamente com as que já existem, todas serão expostas como: práticas de bom convívio. Deixando claro quais seriam as punições havendo os descumprimentos das mesmas.
Muito me entristece em ter que pensar e agir assim, mas diante dos fatos vividos dentro da unidade escolar, uma vez que muitos dos responsáveis não queiram participar com afinco, sobre a educação dos seus filhos e de nós professores termos tentados de todas as formas encontrarmos alguma solução, infelizmente não vejo outro caminho a não ser este.
Não há fórmula mágica para combater a indisciplina e o desinteresse do aluno. Eu sempre busco conscientizá-los da importância da educação para o mercado de trabalho, para realização de concursos públicos.
ResponderExcluirProfessor: Julio Cesar
Educar é um desafio constante. Mas, ultimamente, sinto-me de mãos atadas. Proponho atividades novas e lúdicas, tiro ponto, tento cativar o aluno (pedagogia do afeto) e parece que nada surte efeito para despertar o interesse dos alunos. É preciso que a equipe diretiva estabeleça medidas punitivas mais enérgicas como, por exemplo, a transferência de alunos que não se enquadram às normas disciplinares da escola.
ResponderExcluirTentarei ser objetivo na minha proposta.
ResponderExcluirMedidas a serem adotadas para enfrentar a indisciplina:
1. DIALOGAR COM AS CULTURAS JUVENIS
O universo da juventude precisa ser visto como inerente à escola, e não como ameaça a ela. Dialogar com as culturas juvenis não significa aceitar tudo o que venha da juventude, pois a negativa também faz parte da construção do sujeito. Significa tão somente estar por dentro do que se passa nesse universo. A escola se limita tão somente a oferecer aulas. Sejamos sinceros. Não existe como concorrermos com o facebook. Vamos perder! Não tem como facebookiar a aula. Aula é aula, ainda que inovadora. O que precisamos, na minha opinião, é de momentos extra-aula onde essa juventude possa se manifestar sob os princípios norteadores da diversidade, da pluralidade, da ética e do respeito.
2. LIDERANÇA E CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS.
Se no início do ano nós dizemos A, então no final do ano temos que continuar dizendo A. Se mudamos a nossa postura, fatalmente cairemos no descrédito. Precisamos deixar o amadorismo de lado e sustentarmos os nossos posicionamentos, mas para isso as regras precisam estar mais claras para todxs. Mas isso não deve ser uma atribuição apenas do professor. Por exemplo, cotidianamente somos advertidos de que não podemos deixar aluno descer pra beber água/banheiro. O problema é que a aula se torna insustentável e quando alguém desce, com bastante frequência, o professor é apontado como um profissional "sem-pulso". E a responsabilidade se localiza, mais uma vez, apenas no professor. Mas todos precisam sustentar as posições. Não apenas os professores. Liderança pelo exemplo.
3. REDUÇÃO DO NÚMERO ABSOLUTO DE ALUNOS
Não existe disciplina que se sustente numa escola tão pequena, mas com tanta gente por metro quadrado. Esse item dispensa maiores explicações. Sei que posso estar falando de prejuízos financeiros para a escola decorrentes dessa ação, mas é preciso pensar nisso, porque 42, 45 alunos por turma NÃO DÁ!
4) OTIMIZAÇÃO DA BUROCRACIA
Gerir a escola tem se tornado sinônimo de produção de relatórios e formulários. Administrar relações é muito mais que isso. Infelizmente parece que esse não é o entendimento da Secretaria de Educação e da Regional. Porque as recomendações esbarram sempre na produção dessa documentação que pouco ou nenhum efeito prático produz ao se relacionar à indisciplina. Quantos não foram os alunos que receberam 5, 6, 9 advertências e... e mais nada, foi só isso mesmo. Estamos advertindo quem e por quê? É preciso parar e pensar.
5) COMPREENDER QUE NÃO EXISTE "A" INDISCIPLINA, MAS "AS" INDISCIPLINAS.
A escola opera com três turnos diferentes, são três escolas em uma, com lógicas absolutamente distintas. Se não tivermos esse último item como referência, corremos o risco de gerar regras que simplesmente não funcionarão em outro turno. O que em um turno é visto como indisciplina, não necessariamente será em outro turno. Mas para isso, é preciso que as regras do jogo estejam claras. Onde foi parar a proposta de "contrato" a ser assinado pelos responsáveis/alunos com as normas da escola? Essas normas, aliás, precisam também ser discutidas com os alunos. Que tal se criar um projeto/evento/discussão para a elaboração das normas 2016, com a participação ativa dos alunos?
Sei que tem muito mais do que 5 propostas, mas os primeiros passos precisams ser dados. Espero que tenha ajudado nessa caminhada.
Att.
Prof. Leandro Rosetti
História
Concordo plenamente com você, Léo. Principalmente, no que diz respeito às regras para cada turno. Não dá para aplicar no noturno as mesmas regras do 6º ao 9º ano! À noite, os estudantes são, em sua grande maioria, jovens maiores, alguns já adultos, e nossa relação com eles e com a indisciplina deve ser diferente. Não dá, por exemplo, para chamar os pais! Também não podemos nos intimidar diante dos abusos. É uma situação que requer muito jogo de cintura.
ExcluirÉ inegável que a indisciplina e o desinteresse são pontos fortes que parecem fazer parte do dia a dia da escola. Trazer aulas diversificadas que estimulem os alunos , vejo que já acontecem. Mas o desinteresse de um modo geral continua.E aí. ..O que fazer? Conversar com os alunos, mostrar a realidade que enfrentarão daqui a alguns anos, a importância do conhecimento, de ler e escrever com lógica e coerência. O que mais fazer? Quanto a indisciplina , não adianta somente criar regras, é preciso que fazer com que elas sejam cumpridas por todos e se não forem cumpridas que as punições sejam colocadas em prática.
ResponderExcluirO ponto fulcral é fazer com que o aluno veja o aprendizado como algo que vai acrescentar algo concreto na sua vida. Talvez este seja o grande desafio. A falta de perspectiva leva-os a não considerar a educação como algo que vai impactar na de forma concreta na sua vida. Isso está em casa, na rua e na escola também. Por toda parte nos deparamos com um ensino voltado para "resultados" que vezes pouco contribui para o aprendizado real do aluno e para estimulá-lo.
ResponderExcluirAtt,
Alexandre Alves
Acho que a palavra chave é estímulo... Temos que tentar sair um pouco das aulas estilo cuspe-e-giz (como costumam chamar) e fazer coisas mais diferentes... Eu sei que é um processo bem complicado porque muitas vezes os alunos não são muito receptivos a mudanças pois acham que assim não aprendem nada... Mas tentar é preciso... Eu confesso que estou desanimada pois já tentei levar filmes e imagens diferentes e só consegui indiferença... Precisamos continuar a tentar estimula-los...
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