sábado, 23 de maio de 2015

Ajuda mútua


Sempre visando uma aprendizagem eficaz, nossa postagem dessa semana será uma reflexão. De que maneira a equipe diretiva pode auxiliar no processo de uma educação de qualidade? Como os professores vêm contribuindo para essa mesma educação? O que falta para atingirmos essa educação de qualidade? (Já foi citado anteriormente o problema do desinteresse dos alunos e da família, então gostaríamos que essa reflexão fosse pautada no que se pode ser feito apesar desses problemas)

32 comentários:

  1. Marcia Regina -ER:
    Penso que a equipe diretiva administra a escola que se constrói das relações inter-pessoais em constante movimento:alunos, professores, funcionários e pais,por isso as decisões podem ser tomadas no coletivo dessas relações, procurando opiniões, estratégias e soluções que superem as dificuldades e se construa uma educação significativa para os alunos.Quanto a segunda pergunta, acredito que os professores tem ensinado de uma maneira global e interdisciplnar, através de conteúdos que procurem sensibilizá-los da importância da aquisição desse conhecimento para suas vidas.Trazer a família para a escola, não tem sido fácil,não só para nossa escola, mas para tantas outras,o que parece é que a família não tem tempo para cumprir sua maior missão:acompanhar e orientar seu filho em sua rota de vida, ora por questões de sobrevivência,ora por questões que nem eles mesmos sabem lidar.Quanto ao desinteresse dos alunos ,cabe ressaltar que como na primeira discussão,a escola ainda é vista como um lugar onde um número excessivo de alunos são matriculados sem o menor preparo estrutural para recebê-los,são muitos alunos em uma sala de aula com múltiplas individualidades e espec ificidades,com pais desmotivados e alienados ao seu desenvolvimento.Não cabe apenas ao professor a tarefa de ensinar sem o apoio de todos.Atrair os pais para a escola e motivar os alunos de partir de um esforço coletivo:escola, comunidade,serviços de saúde e assistência social que se envolvam com os alunos e suas famílias ajudando-os em soluções possíveis superando dificuldades e limitações que em alguns casos a escola não tem como tratar.

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  2. [parte 1]

    A pergunta que foi proposta é de difícil resposta. Primeiro porque pressupõe que qualidade é algo a ser atingido. É como se a qualidade boiasse no universo e nós, pobres mortais, tivéssemos que alcançá-la, como se alcançássemos a felicidade, o pote de ouro no final do arco-íris. E então vem a pergunta: como alcançar o pote? Eu penso que, antes de fazê-la, seria preciso perguntar: o que é "qualidade", para a equipe diretiva? Digo isto porque, dependendo da perspectiva, "qualidade" pode mudar, inclusive, para lados opostos. A Escola Guadalajara, por exemplo, é pessimamente avaliada pelo SAERJinho e, a princípio, para o governo, a escola não tem qualidade. Mesmo assim, a escola recebeu prêmios internacionais, os alunos foram para a França e a instituição tem se desenvolvido perseguindo o que ela mesma considera qualitativo. Então, lamento dizer, se a perspectiva da equipe diretiva é adotar a "qualidade" assinalada pelo Governo Estadual, muito pouco os professores tem a colaborar, senão baixar a cabeça, dizer "Amém" ao que vier das instâncias superiores, produzir uma educação mecanicista e mecanizada, produzindo índices para as provas das avaliações externas. E então teremos qualidade! Como tem tido as muitas escolas do município do Rio de Janeiro, cuja "qualidade" aumentou após as provas dos alunos, respondidas a lápis, com muitas, muitas, muitas chances para os alunos revisarem suas questões antes de entregá-las ao fiscal - se é que me entendem - e então, dessa forma, a qualidade da educação daquele município está aumentando. O que a equipe diretiva imagina ser "qualidade"??? Eu proponho, antes, que o Projeto Político-Pedagógico seja divulgado e/ou consultado, porque é lá que as diretrizes da escola estão traçadas. Se for o caso, modificado. Porém, no PPP os valores maiores da escola estão expostos lá. A partir dele, a meu ver, talvez possamos pensar em responder o que podemos fazer para produzirmos uma educação de qualidade. Será que o desinteresse dos alunos é a maior causa da não-qualidade da escola? Será que, por exemplo, a falta de autonomia não está também relacionada à falta de qualidade? Será que a obrigação de produzir números para a SEEDUC está realmente relacionada à qualidade? Ou à não-qualidade? Será que a educação pautada por avaliações externas, meritocraticamente, não tem influenciado na falta de autonomia dos professores? E será que a falta de autonomia não colabora com a falta de qualidade?

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  3. [parte 2]

    Particularmente, tenho me sentido, como profissional, preso a burocracias que, na minha visão, são absolutamente infrutíferas. Nós passamos a maior parte da aula tentando controlar alunos, até que consigamos fazer a chamada. E depois temos que fazer uma nova chamada, que é o FICAI. Lá se vão uns 25 minutos de aula. E temos que preencher inúmeros relatórios. E temos que justificar dez mil vezes porque o aluno não quer fazer uma prova, ou um teste, ou um trabalho. E nos preocupamos em não reprovar alunos - o que é uma preocupação justa - mas sem refletirmos a razão das aprovações generalizadas ou, antes, alcançarmos essas metas apenas para ficarmos com um sinal verde no final do ano ou recebermos mais verbas governamentais, poiso dinheiro que recebemos tem também a ver com a quantidade de alunos que possuímos. Damos aula para 40, 42 alunos, em salas que eram pra caber 25. As escolas estaduais, de repente, se viram cheias de metas inatingíveis e cheias (lotadas!) de alunos que há vinte anos certamente não estariam dentro dela! Ninguém sabe o que fazer com essa gente toda. E nossa escola, em particular, não tem comportado tanta gente. Os alunos se bicam quando passam uns pelos outros, se esbarram nos corredores, e mesmo com muito mais de um aluno por metro quadrado, temos que alcançar as metas da SEEDUC. Eu, pelo menos, não conheço nenhuma escola que tenha alcançado honestamente essas metas. Qual o custo de tudo isso? Quanto de dinheiro não é movimentado para gerar as provas do SAERJinho? E para pagar gestores e gestoras da GIDE? Como é mobilizar financeiramente todo um pessoal e uma tática meritocrática, enquanto a escola, por exemplo, fica desprovida desde outubro/2014 das verbas de manutenção?

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  4. [parte 3]

    Então, por fim, meu temor é que nos preocupemos demais com essa tal "qualidade", como se ela fosse um conceito absoluto, natural e universal. Não, não é! É um conceito relativo, socialmente construído, e localizável tanto espacial quanto cronologicamente. Existem muitas formas de se ter qualidade. O caminho da autonomia é uma delas. Uma vez um grande professor chamado Fernando Sefner disse, numa palestra, que a Escola concebeu o aluno durante muito tempo como o a-lumno, ou seja, aquele "sem-luz". E então passou a colocar LUZ sobre esse aluno, a educar, a oferecer 10 milhões de provas, a avaliar por 3 milhões de formas diferentes, a oferecer 7 mil disciplinas. O problema é que luz demais também cega! Precisamos tirar a lanterna dos olhos dos alunos, porque é tanta luz que não tem quem consiga enxergar com ela! É preciso descermos um pouquinho. Baixarmos a bola. Reconhecermos os nossos limites e fraquezas. Quem falou que realmente esse monte de provas é necessário, por exemplo? Quem disse, por exemplo, que isso significa "educação de qualidade"? Não necessariamente. Por isso, propus que o PPP fosse lido antes da pergunta deste tópico no blog. Precisamos, antes, saber o que a escola considera como qualidade. Senão, gregos falarão uma coisa, troianos dirão outra, e não entraremos em consenso. Eu posso achar que qualidade é preparar alunos pro SAERJ, outro professor pode achar que é preparar alunos pros Jogos Estudantis, enquanto outro pode acreditar que qualidade é reduzir para zero o número de reprovações. Um professor pode achar que a qualidade está na promoção da harmonia. Outro pode achar que o conflito gera mais conhecimento que a harmonia. Quem tem razão? Que tal, antes, promover um encontro com os professores, numa capacitação pedagógica, ou num grupo de estudos, onde se debaterá, enfim, o que é qualidade? Ouvir a comunidade escolar é o caminho. Pronto! Descobri qual a minha proposta para que a equipe diretiva melhore a qualidade da escola: OUVIR A COMUNIDADE ESCOLAR! É o primeiro passo.

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  5. Prezados,
    Os questionamentos formuladas, diante da realidade e, principalmente, dos dados estatísticos brasileiros são quase retóricos.
    Como professora de Língua Portuguesa/Redação, sinto-me, muitas vezes, impotente, pois tenho muitos alunos, que chegam ao final de um ciclo, que não sabem “ler” um texto (este entendido como tudo que se observa no mundo).
    O que fazer para sair dessa situação e atingir a qualidade tão almejada da educação? Apropriando-me do academicismo, muitos são os caminhos apontados por pesquisadores, professores, articulistas e demais interessados no problema. Alguns apelam para o afastamento de alguns modelos mais modernos de educação e sugerem a aplicação dos já testados. Outros, por sua vez, alegam que não basta reproduzir teorias ultrapassadas.
    Há algumas interferências que não podemos fazer, pois uma educação de qualidade deve “começar do começo”, ou seja, da Educação Infantil. Além disso, a educação escolar reflete o desenvolvimento socioeconômico do país. Há algumas recomendações neste sentido: inclusão de alfabetizadoras no Ensino Fundamental, reconhecendo a precariedade na formação inicial de alguns alunos; valorização à profissionalização dos professores; integração dos planos de carreira da educação infantil ao ensino fundamental; adoção de práticas de leitura e de escrita, atrelando-as à alfabetização de crianças; entre outras.
    Por sua vez, não existe educação de qualidade sem um bom professor, mas, para que o docente exerça seu mister, torna-se necessário que ele tenha condições adequadas para trabalhar. Salas de aula superlotadas, alunos desinteressados que vão ao colégio para “fazer a social”, ausência de mecanismos de repreensão do discente, além do processo inclusivo que permite que um aluno em idade de frequentar uma EJA, esteja “aprendendo” com crianças em idade regular, prejudicam e, muitas vezes, interferem na prática docente e, consequentemente, no aprendizado.
    Por fim, promover uma educação de qualidade não é fácil, pois educar é um processo que envolve o desenvolvimento de várias características humanas, incluindo, o respeito mútuo, a ética, a solidariedade, a cidadania e até o conhecimento...

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  6. Ensino de qualidade. Ufa! Todas as vezes que ouço isso, logo me remeto ao interesse em aprender. Se o aluno não aprende, o professor é ruim! IssoEssa idéia é comprovadoa com a MERITOCRACIA, adotada pelo nosso Governo. Como já discursou o amigo Leandro, ou nós aceitamos tudo, ou a Escola tenta abraçar a boa causa do ensino e esforço na boa aprendizagem. Enquanto a educação não for tratada como um bem impagável, o que dissermos aqui, não passará de um sonho cada dia mais distante. CINTHIA.

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  7. Nossa, que perguntas difíceis de serem respondidas! Acho que uma educação de qualidade é algo que já existe em algumas escolas, não tão distantes da nossa realidade, o colégio Pedro II é um bom exemplo disso. Esse exemplo me faz pensar que uma educação só pode ser de qualidade quando é feita para quem a quer de verdade. Acho que instituições de ensino que exigem que seus alunos façam provas para estarem ali, conseguem desenvolver de forma grandiosa o seu papel, que é o de transmitir o conhecimento.Nós, que somos de uma rede de ensino, que prefere dar valor ao quantitativo do que ao qualitativo, nos sentimos de mãos atadas, somos impedidos de tomar algumas atitudes que visam o melhor para educandos e educadores. Nos foi tirada a autoridade e autonomia em sala de aula. Os pais, em sua maioria, escolheram nos ver como inimigos, não aceitam serem criticados, questionados e não estão disponíveis a nos ajudar. Os alunos de hoje perderam a noção do que é importante e útil em suas vidas. Eu tento diariamente exercer o meu papel da melhor forma possível, sei que poderia fazer muito mais, se houvesse condições para tal.
    Acho que uma solução para melhorar a qualidade do nosso ensino, seria que todas as escolas fizessem provas de seleção para a entrada dos nossos alunos. Outra boa maneira de melhorar nossa situação, seria diminuir a quantidade de alunos por turma, não tem como dar a atenção necessária a cada um deles, é humanamente impossível. Nós, professores, deveríamos sempre estar participando de cursos de capacitação, que fossem realmente úteis para a nossa realidade de sala de aula. Nem entrarei no mérito de que o nosso salário é um desrespeito, muitos professores exercem o seu papel brilhantemente, independente dessa esmola que recebemos.
    A direção da escola, por sua vez, precisa constantemente estar em contato com os responsáveis dos nossos alunos, buscando sempre alternativas para melhorar o relacionamento das famílias com a escola. Os professores e toda equipe escolar, precisam ser ouvidos e ajudados pela direção, temos que caminhar lado a lado, sem buscar culpados e vítimas em relação aos nossos fracassos diários.
    Para finalizar, acho possível sim que encontremos um caminho para uma educação de qualidade, devemos persistir, insistir e nunca desistir!

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  8. Acredito que os alunos estão necessitando visualizar a realidade em que estão inseridos. Muitos demonstram desinteresse por uma formação de qualidade. Vão para escola, somente porque o responsável ordena ou para ficar sem fazer nada. O número dos que buscam atingir algo melhor, como por exemplo a entrada a uma universidade, continua sendo mínimo.
    Acho que atitudes mais efetivas, tais como , convidar para uma conversa com esses alunos representantes de diversas profissões que estudaram em escola pública e atualmente possuem um bom emprego, profissionais da área da saúde para mostrar como manter hábitos saudáveis ou nas séries adequadas conversar sobre as formas de prevenção, a direção estar sempre nas salas de aulas apresentando os gráficos de desenvolvimento da escola, no que concernem faltas e notas - dados fornecidos pela SEEDUC, entre outros. O aluno precisa perceber que eles têm sim responsabilidade direta no crescimento da escola, porque não adianta os professores e a direção trabalharem arduamente na busca de um ensino de qualidade se eles que serão beneficiados não estão interessados nisso. É preciso ter um choque de realidade. Mostrar que depredar a escola não vai tornar ninguém melhor, pelo contrário. O conhecimento é fundamental, mas este só será eficaz se os alunos tomarem consciência da sua importância na vida deles.
    Claudia.

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  9. (PARTE I) Em primeira instância, achei um tanto difícil responder às tais questões propostas para o debate dessa semana visto que, acredito que o problema vem sendo "empurrado adiante" desde os primeiros anos do ensino fundamental. O não-compromisso das famílias também é um ponto a ser discutido, já que, mesmo salientando que apenas UM dos cinquenta e tanto professores compareceram à reunião de pais, eu me pergunto, com MILHARES e alunos menores de idade, quantos PAIS e/ou RESPONSÁVEIS compareceram à reunião para tratar do cotidiano escolar de seus filhos?

    Lançar a responsabilidade acerca de um ensino de qualidade, boa formação profissional, cultural e social para cima da escola e seu corpo docente diretivo é muito fácil. Eu sempre coloco o discurso de que educação vem de casa e que o aluno, na maioria das vezes, é reflexo dos pais dele em questão, porque não acredito que o meu papel é educar cada um dos 45 alunos que me jogam em sala de aula para que eu, simplesmente, "dê um jeito" naquele cidadão. A educação básica, social, parte de casa, parte da família, que deve conduzir a vida daquele adolescente. O aluno simplesmente frequenta a escola porque é forçado pelos pais ou responsáveis e não consegue enxergar (pelo menos é o que tenho observado no fundamental) o que aquele conteúdo serve pra vida dele, o que a escola, o estudo serve pro futuro dele. Eu vejo que ele não tem autonomia para muita coisa, e que é difícil explicar o porquê ele estuda os ossos do corpo humano, por exemplo, (rs!) se o mesmo não consegue enxergar aplicação prática para o que está estudando. E é tarefa difícil explicar conhecimento para a vida!

    Um dia desses, estávamos discutindo a questão do comportamento e vários deles colocaram que os mais antigos, pais e avós estavam contando orgulhosos que na época deles, existia a palmatória. E que funcionava! E que o ensino era tradicional, quase mecanizado. Os alunos contaram um tanto assustados, mas riram, afinal, eles detém o controle sobre o meio ao qual estão inseridos e têm total proteção do Estado. Sabem que hoje em dia, estamos passando longe desses modelo que vigoravam no século passado. longe de mim acreditar que agressão física traga algum benefício para a vida do meu aluno e da sociedade, de uma forma geral, mas tenho que concordar que o respeito com o profissional que ensinava, que dirigia, era infinitamente maior.

    A equipe diretiva já está fazendo o papel dela frente ao comando da escola, de uma maneira global, agora quando nos referimos à melhoria da qualidade do ensino, tenho inúmeros pontos a abordar e gostaria, de fato, que se tornasse uma discussão para as nossas próximas postagens.

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  10. (PARTE II) O primeiro ponto a salientar é que os alunos vêm com inúmeras deficiências dos primeiros anos de escolaridade, e nós, temos que planejar ações já no 6° ano para que estes alunos entrem no ritmo dessa etapa do fundamental, já que terão que conviver com inúmeros professores, que trabalham e cobram de diferentes maneiras os assuntos que tratarão em suas respectivas disciplinas.
    Outro ponto importante a destacar é a superlotação das salas de aula, não temos espaço físico para trabalhar de maneira que consigamos atender às dezenas de alunos que se esbarram nas minúsculas salas de aula diariamente; o que nos leva a pensar que, além dessa superlotação, temos alunos em idade de frequentar turmas de EJA que estão matriculados no ensino regular, juntamente com os alunos que se encontram na faixa etária adequada ao seu ano. Esse fator colabora para a indisciplina durante as aulas, juntamente com o excesso de alunos.

    Por fim, tratemos de pensar que lidamos diariamente com diferentes realidades, diferentes alunos, diferentes modos de pensar e agir. Temos que nos preparar, a todo momento para as "surpresas" que nossos dias na escola nos reservam. Pensar educação de qualidade, de modo global não é tarefa fácil vista da realidade e da política ao qual estamos obrigados a aceitar. Não podemos reprovar alunos, não podemos nos impôr com ações que desconsiderem o que EJA e o conselho tutelar considerem próprias ou adequadas, ou seja, eu me vejo de pés e mãos atadas quando me pedem pra discutir a melhoria da qualidade do ensino nas escolas, j[á que essa tal de educação de qualidade ultrapassa os muros da escola e se depara com todo o aparato do Estado e com suas ineficientes políticas públicas.

    Abraços a todxs.

    Janaina Toscano.

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  11. Creio que mobiliza as pessoas e as articula a construir colaborativamente as normativas, a função social e os processos da escola. Os professores vem se dedicando e contribuindo cada vez mais. Pena que o tempo de planejamento, onde poderíamos organizar melhor nossas aulas, foi tirado! Lamentável! O que falta para termos uma educação de qualidade é mais investimento.

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  12. Olá a todos do fórum!
    Bem como nosso colega escreveu ,"luz de mais também cega".Acho muito importante ter uma diretriz para se atingir um ensino de qualidade, mas não podemos deixar que o resultado seja logo de imediato , há de se dar tempo para o amadurecimento das idéias e colocação em prática dos instrumentos necessário para atingir o objetivo.Objetivo este que deve ser trabalhado em conjunto,com a participação de todos envolvidos no processo educativo.Ainda comentado a postagem da nossa colega,quando se refere a problemas constatados em sala de aula tais como:superlotação e distorção de idade e série,e outros são questões que realmente se tornam um obstáculo na conquista do resultado esperado, e devem ser articulados para a busca de uma solução a curto prazo,pois as cobranças são de imediato,e como já foi dito "A educação de qualidade ultrapassa os muros da escola."
    Abraços a todos.
    Marco Antonio

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  13. Concordo com a colega Claudia Borburema em gênero, número e grau... É cada vez mais frustrante ver o aluno dentro de sala de aula sem nenhuma perspectiva de vida, e todo um corpo docente e equipe diretiva se empenhando ao máximo para que "eles" atinjam um objetivo que não traçaram!
    Continuo seguindo a lógica de que para "ter e ser", é preciso "querer", e tenho certeza que este trabalho de "desenvolvimento do ter, do ser e do querer" está sendo desenvolvido por TODA a equipe. Na minha opinião, a posição do professor atualmente é a de desprestígio, onde o aluno verbaliza a "não necessidade " da nossa presença, basta a nota e não o conteúdo que o professor está disposto a dividir, e a equipe diretiva acaba sendo envolvida da mesma maneira, pois não podemos esquecer que o cargo "habita" o "corpo e mente" de um professor(a), e somos no fundo todos iguais (apenas sofremos cobranças diferentes), trabalhamos sempre em prol do aluno, mesmo sem reconhecimento...
    Finalizo minha reflexão exacerbando a necessidade desta "cobrança" ser repassada ao aluno, uma vez que ele será o maior beneficiado ao fim desta trajetória, jamais de maneira agressiva, mas de maneira REFLEXIVA, onde fique claro para ele que a vida é feita de hierarquias a serem respeitadas e objetivos a serem alcançados.

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  14. Acho impossível pensar em uma educação de qualidade enquanto esta estiver dissociada da família. Seja por excesso de trabalho ou desinteresse, a responsabilidade de educar é cada vez mais transferida para a escola. Além disso, nós, professores, nos sentimos cobrados por um Estado que exige resultados sem nos oferecer suporte para isso. Vejo-me submersa em um quadro de desânimo, falta de estímulo e frustração, o que também não me isenta de cumprir minha responsabilidade enquanto profissional.
    Diante do que foi exposto, sugiro que a direção realize reuniões periódicas com os pais, para que estes possam participar mais intensamente da vida escolar de seus filhos e que se conscientizem da importância de tal tarefa.

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  15. Acredito que uma educação de qualidade se faz com um trabalho mútuo onde estejam envolvidos a família, a equipe diretiva, os professores e os alunos. Não consigo enxergar uma educação de qualidade onde não haja a participação efetiva da família do aluno.
    É extremamente importante também que se tenha um espaço adequado para os alunos, onde eles possam receber toda atenção necessária do professor para que possam desenvolver as suas habilidades. Para que isso aconteça é necessário que as salas de aula não estejam superlotadas, ocasionando assim, um alto índice de indisciplina durante as aulas.
    Esses fatores devem ser considerados quando tratamos de educação de qualidade, pois afetam diretamente o desenvolvimento escolar do aluno.

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  16. Acredito que ensino de qualidade só se consegue quando o aluno quer estudar, tem interesse. A educação é um direito de todos, principalmente dos que querem estudar. Alunos indisciplinados atrapalham o nível da aula e seu andamento. Nos conselhos de classe sempre são relatados os casos de indisciplina, mas não vejo mudança. Conversar com as famílias não adianta, ou melhor, conversar 10 vezes com a mesma família não adianta. Devemos coibir a indisciplina. Não aceito aluno indisciplinado participando de passeio escolar.

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    1. Concordo que devemos estabelecer medidas punitivas mais rigorosas para coibir a indisciplina. Estamos exaustos! Mas não podemos deixar de realizar um trabalho em conjunto com a família. Ainda acredito que certos valores podem ser resgatados em alguns pais. Nem que nós tenhamos que vencê-los pelo cansaço! Bjs

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  17. Bom dia a todos!
    Concordo com as professoras Cristina e Nídia. A indisciplina , no caso da nossa escola, é o que mais dificulta o aprendizado. É muito difícil ensinar sem que haja uma relação de respeito entre professor e aluno. Deveria haver medidas punitivas mais severas para os alunos muito indisciplinados. Está muito difícil realizar o nosso trabalho. A sensação que eu tenho é a de que sou "jogada" em uma sala de aula. E nesta sala, a última coisa que faço é ensinar. Espero que encontremos uma solução rápida para o problema da indisciplina, pois tenho medo de não aguentar trabalhar assim até o final do ano.

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  18. Muitas questões estão envolvidas no processo de ensino-aprendizagem. É triste, mas há muito a escola não é vista pelos nossos alunos como um espaço em que, além da troca de experiências, eles podem buscar conhecimento. Como oferecer ensino de qualidade sem condições efetivas de um ambiente saudável que permita a aprendizagem de modo leve? Acredito que a resposta de uma educação de qualidade está intimamente ligada ao número de alunos por turma, pois é humanamente impossível oferecer educação de qualidade em meio à gritaria generalizada com que nos deparamos todos os dias. Atividades diferenciadas, aulas atrativas, dentre outras, só podem surtir efeito quando houver espaço para que nossos alunos façam a escolha de “querer estudar”.
    Além disso, outro ponto que me desmotiva bastante é o fato de perceber que a indisciplina dos nossos alunos não seja combatida. Quantos de nós já não ouvimos vários de nossos alunos dizerem (ao receber uma advertência escrita) que não se importam, pois sabem que aquilo não vai dar em nada?

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    4. Realmente, Aline. Os alunos sempre falam que advertência não dá em nada. Precisamos encontrar uma forma diferente de combater a indisciplina dos nossos alunos. Gostaria de deixar claro que não é um problema apenas dessa gestão. Esse problema de indisciplina existe desde que eu entrei na Evangelina.

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  19. O problema do desinteresse dos alunos percebe-se que é o mais agravante neste processo. O aluno entra na escola disposto a tudo, menos estudar, buscar conhecimento s e se preparar para fazer o ENEM para entrar em uma faculdade. Vejo que não adianta o professor preparar aulas diferentes , levar para a sala de aula meios que não sejam os usuais para atrair a atenção do aluno, se ele não sabe porque está estudando. Hoje o que se espera é que o professor faça de tudo para segurar este aluno em sala de aula. Isto se torna muitas vezes desgastante e estressante para o professor, dar conta de passar conhecimentos, ter que educar, ou seja, passar informações que deveriam ser ministradas e reguladas pelos pais.Concordo que o nosso profissionalismo nos leva a fazer de tudo que está ao nosso alcance para atingirmos essa educação de "qualidade".Mas para atingirmos essa "qualidade é preciso estarmos todos juntos, equipe diretiva, professor, pais e alunos. Fazer reuniões, palestras, debates com esses pais e alunos para que assim se possa chegar a uma educação de "qualidade".

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  20. O problema do desinteresse dos alunos percebe-se que é o mais agravante neste processo. O aluno entra na escola disposto a tudo, menos estudar, buscar conhecimento s e se preparar para fazer o ENEM para entrar em uma faculdade. Vejo que não adianta o professor preparar aulas diferentes , levar para a sala de aula meios que não sejam os usuais para atrair a atenção do aluno, se ele não sabe porque está estudando. Hoje o que se espera é que o professor faça de tudo para segurar este aluno em sala de aula. Isto se torna muitas vezes desgastante e estressante para o professor, dar conta de passar conhecimentos, ter que educar, ou seja, passar informações que deveriam ser ministradas e reguladas pelos pais.Concordo que o nosso profissionalismo nos leva a fazer de tudo que está ao nosso alcance para atingirmos essa educação de "qualidade".Mas para atingirmos essa "qualidade é preciso estarmos todos juntos, equipe diretiva, professor, pais e alunos. Fazer reuniões, palestras, debates com esses pais e alunos para que assim se possa chegar a uma educação de "qualidade".

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  21. Alcançar a educação com qualidade é um objetivo que deve ser prioritário para todas as redes de ensino e escolas públicas. Garantir um aprendizado de alta qualidade para todos independentemente do perfil socioeconômico de suas famílias, da localização da escola ou de outros fatores comumente usados para justificar o ensino de má qualidade é extremamente importante para tais questionamentos abordados até aqui. Vivemos atualmente uma realidade muito difícil de ser mudada, pois a indisciplina dos alunos chegou a um nível que desmotiva totalmente qualquer educador por em prática aquilo que acredita ser necessário para o aprendizado do mesmo. Como ensinar? Que tarefa árdua hoje em dia... Como incentivar o aluno: a querer, a obter, a adquirir mais conhecimento se o próprio não permite que isso aconteça em sua vida? Onde está a família? Que conceito de valores esses alunos constrói para suas vidas? Quais são seus planos? Enfim, são muitas perguntas para duas únicas respostas: A desvalorização da família e a falta de políticas públicas que garantam o que diminuam o impacto desta sociedade totalmente capitalista. A falta de compromisso, ensinar valores que antes nos eram transmitidos como exemplos de vida a serem seguidos, são ideias totalmente inerentes à realidade em que eles vivem. Esses valores tornam-se “chulos”, nos impossibilitando a atingirmos essa educação de qualidade que aos poucos só piora para ambos os lados. A violência que lhe é oferecida dentro de casa, acaba por se externar dentro do ambiente escolar, que na maioria das vezes, recai para nós professores. Insatisfeita com toda essa situação concordo com o professor Leo. Devemos sentar e conhecer o PPP da escola para que possamos chegar a um denominador comum. Conhecer e por em prática aquilo que de fato é de caráter emergencial: Encontrar a solução que minimize a indisciplina dos alunos levando-os a pensar em um futuro melhor para eles, para o professor, para a escola enfim, para a comunidade.
    Contudo, o principal motivo no meu ponto de vista, para chegarmos a uma educação de qualidade é trabalharmos a indisciplina dos mesmos, criando estratégias para que, a escola flua e que tenhamos êxito em nossa vida profissional.

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  22. Inicialmente, acho que devemos educar através de bons exemplos. Acredito que a realidade eduacacional do país vem mudando e há uma necessidade de nos adequarmos a esse processo. Acho que conseguimos conquistar os alunos com aulas mais dinâmicas e pertinentes à realidade de mundo conhecida por eles (é isso que o ENEM cobra hoje em dia).
    Não adianta querer mostrar uma visão de mundo muito abstrata, pois muitas vezes eles não conseguem alcançar o objetivo pretendido.
    Precisamos, constantemente, buscar estratégias para despertar o interesse do aluno e "prendê-lo" à aula sem que isso se torne um sacrifício para nós e para eles.

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  23. Acredito que podemos fazer melhor, mas o exemplo também precisa vir de cima. Quando tratamos a educação como um mero indicador de resultados, impessoalizamos ao extremo essa relação. Esquecemos que lidamos com pessoas e focamos apenas no resultado. O ato de ensinar (sim, ensinar, pois a família é de fato quem educa), não pode ser tratado como uma mera mercadoria onde o objetivo é o lucro. Qual é o obejtivo da educação? A meta estabelecida pelo estado ou a formação humana do aluno? Se ficarmos com a última resposta, as famílias e os alunos querem isso? Qual o propósito da escola pública? A meta! Ah, sim a meta....
    Seja o que Deus quiser... Alexandre Alves

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  24. Enquanto profissional da educação, acredito que o primeiro passo para uma boa instrução aos nossos alunos, é a nossa qualificação, o que deve ocorrer constantemente através de cursos e reciclagens, recursos esses não oferecidos pela rede estadual do Rio de Janeiro, e segundo uma reforma na educação, pois não dá para vivermos operando milagres, pois atualmente essa é a sensação que tenho, pois o que me adianta viver me qualificando senão tenho uma infraestrutura escolar descente para exercer o meu aprendizado.
    Para uma educação de excelência de verdade, é necessário uma reforma na educação de base, onde as escolas deixem de serem depósitos, onde haja infraestrutura para se ensinar e aprender, onde o aluno não seja tratado como números, e onde o objetivo final sejam criar cidadãos e não atingir metas. Enquanto, não ocorrer essas mudanças não vai existir uma educação de excelência, o que sempre haverá serão números forjados, porque a cada dia que passa perdemos mais a nossa autonomia, e aos alunos tudo.
    Sem mais...

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  25. Num curso presencial, como é o que é oferecido por nossa escola, a frequência é fundamental. Entretanto, tenho enfrentado a questão da baixa frequência, especialmente nas noites de sexta-feira. Fica difícil pensar em qualidade de ensino quando o aluno não frequenta as aulas, não faz as atividades propostas porque faltou, não realiza as atividades de recuperação paralela porque você nunca consegue encontrá-lo.Para quem só pega a turma uma vez na semana, fica difícil até avaliar os alunos por não conhecê-los o suficiente. Preciso da ajuda da equipe diretiva para mudar essa cultura do happy hour às sextas-feiras, no noturno.

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  26. Reciclagem e modernização dos conteúdos, acho que é um passo muito importante para melhorar a educação.

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