quinta-feira, 21 de abril de 2016

Refletindo o trabalho em sala de aula


Será que nós, educadores, realmente acreditamos no potencial de nossos alunos ou apenas cumprimos nosso papel de ministrar conteúdos? Educamos para os tornar autônomos ou apenas memorizadores de conteúdos? Que atividades vocês utilizam em sala de aula para estimular a autonomia de seus alunos?

23 comentários:

  1. Apesar do comportamento que "impera" em quase todas as turmas, referentes ao interesse pela aprendizagem, não podemos menosprezar de forma alguma a capacidade dos alunos. Ultimamente, o desinteresse vem sendo uma constante na atitude dos alunos de um modo geral, isso fica claro nas opiniões dos colegas nas reuniões e conselhos de classe. Contudo, acreditar no potencial de cada um é o que me faz planejar aulas que possam ser atrativas e de conhecimentos enriquecedores. Fazer o discente acreditar em si mesmo não é fácil, mas como mediadores da aprendizagem esse é um dos nossos papéis. Apresentar pequenos curtas que estejam relacionados diretamente com a aula e abrir um espaço para discussão, é um ótimo exercício para que se estimule o posicionamento a partir de opiniões. O sujeito é um formador de cultura e isso deve ser valorizado sempre. A autonomia é algo que dever ser exercitado em todas as esferas, inclusive no espaço escolar. Ela pode não estar escrita como um conteúdo a ser ministrado, porém exercê-la desde cedo, com muito comprometimento, é um valor a ser aprendido e carregado para a vida toda.

    ResponderExcluir
  2. Acredito sempre que nós professores somos importantes para os alunos, por isso, sempre disponibilizo atividades de reflexão constantemente em minhas aulas ou músicas, vídeos que proporcionem o crescimento pessoal e técnico,mas a ausência de muitos alunos tem reduzido estas reflexões e questionamentos ha diálogos e as vezes monólogos,portanto não é preciso somente aulas atrativas, mas uma concientização constante de que todo conhecimento adquirido na escola é válido para o desenvolvimento e a formação integral dos alunos.

    ResponderExcluir
  3. Acredito no potencial dos meus alunos, sei que alguns não sabem do potencial que possuem... No entanto, alguns alunos apresentam grande potencial, e a estes tento mostrar o quão longe podem ir. Pois, acredito que uma pessoa pode fazer a diferença. E, no dia que me ver apenas como uma máquina de reprodução de conteúdos, sigo o plano B, e vou seguir carreira como geógrafa. Por isso, busco trazer relatos de histórias de pessoas que tinham muito pouco e conseguiram mudar sua história através do estudo.

    ResponderExcluir
  4. Acredito no potencial dos meus alunos,mas, infelizmente, alguns não acreditam em sua própria capacidade. Acho importante trabalhar com elementos que motivem e estimulem a curiosidade dos alunos.Assim como interferir de forma provocativa, respeitando a liberdade, mas também oferecendo alternativas que respondam aos anseios de meu aluno.

    ResponderExcluir
  5. É muito difícil acreditar no potencial de alguém quando este não demonstra interesse nenhum pelos estudos. É o caso da maioria de nossos alunos. Se eu passo uma atividade, não tenho retorno, os alunos, muito deles, não copiam os deveres passados no quadro, enfim...
    Sinto me impotente diante dessa situação.

    ResponderExcluir
  6. Eu tento sempre deixa-los raciocinar para expor todo o potencial, estimulando sua autonomia.
    separei esse artigo e vou compartilhar com vocês:
    4 Estratégias para Trabalhar a Motivação Interna na Sala de Aula
    1. Se interesse pelos seus alunos
    Descubra seus interesses, sonhos, expectativas para o futuro. Faça um apanhado de informações sobre suas vidas, pergunte-lhes sobre o que lhes faz feliz e o que acontece no seu dia a dia.
    Em outras palavras, lidere ouvindo mais do que falando. Entretanto, não faça disso uma via de mão única – compartilhe algumas de suas histórias também, construa pontes. Isso cria uma conexão de confiança e respeito entre educador e educando.
    2. Haja de forma amigável na sala de aula
    Sorria, brinque, cumprimente com apertos de mão. Pequenas atitudes podem determinar a imagem do professor perante seus alunos, provando que você é alguém que se importa. E vale a pena se esforçar quando o outro se importa!
    3. Seja flexível, e mantenha seu foco no aprendizado
    Um dos alunos do professor Ferlazzo nunca havia escrito uma redação durante toda a sua vida escolar.
    Sua intenção era continuar sem escrever até que, durante um exercício de escrita focado em redações persuasivas, o professor (sabendo que o aluno gostava de futebol e videogames) disse que ele poderia escrever sobre por que o seu videogame favorito era o melhor ou por que seu time de futebol era melhor do que seu rival.
    O aluno terminou escrevendo duas redações, sobre ambos tópicos. E o tema da aula (escrita persuasiva) ainda assim foi trabalhado!
    4. Não desista de seus alunos
    Seja positivo da forma mais humana possível e encoraje uma mentalidade de crescimento e evolução nos estudantes.

    ResponderExcluir
  7. É muito complicado acreditar no potencial de um aluno que não demonstra interesse em realizar nenhuma atividade que lhe é proposta.
    Hoje em dia, vejo muita responsabilidade em cima do professor em fazer com que o aluno se estimule a aprender e querer buscar o conhecimento. Na época da minha avó e da minha mãe a história não era bem assim. Não havia tanto o que estimular nos alunos, estudar era obrigação e ponto. Hoje, temos que criar fórmulas mágicas e aulas mirabolantes e atrativas pra tentar segurar um pouco a atenção do aluno e fazer brotar a sementinha do desejo em aprender. Têm sido tempos difíceis, e cruéis...

    ResponderExcluir
  8. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  9. Boa tarde, caros colegas!

    Até pouco tempo, a grande questão escolar era a aprendizagem de conceitos. Estávamos dominados pela visão de que conhecer é acumular conceitos; ser inteligente implicava articular logicamente ideias, estar informado sobre grandes conhecimentos, enfim, adquirir como discurso questões presentes principalmente em textos eruditos e importantes. Nesses termos, dar aula podia ser para muitos professores um exercício intelectual muito interessante. O problema é que muitos alunos não conseguem aprender nesse contexto, nem se sentem estimulados a pensar, pois sua participação nesse tipo de aula não é tão ativa quanto poderia ser.

    Hoje,com todas as transformações tecnológicas, tecnológicas, sociais e culturais, temos muitos problemas a resolver, muitas decisões a tomar, muitos procedimentos a aprender. Isso não significa, obviamente, que dominar conceitos deixou de ser tão importante.

    Uma aula conteudista continua tendo um lugar, mas cada vez mais torna-se necessário também o domínio de um conteúdo chamado de "procedimental", ou seja, da ordem do saber como fazer e precisamos estimular nossos alunos a desenvolverem suas competências e habilidades intrínsecas, mesmo diante de tantas dificuldades verificadas e experienciadas no dia a dia.

    Grande abraço, Silvia

    ResponderExcluir
  10. Se o aluno está em sala de aula interessado em estudar, todas ou a maioria das atividades propostas, irão exigir dele que seja um ser pensante, crítico e autônomo. Uma leitura, uma pesquisa no dicionário, ou uma simples realização de tarefas, fará com que ele tenha dúvidas, assim ele buscará respostas para saná-las. Ele precisa enxergar na explicação do seu professor um momento para se estar concentrado, essa explicação provavelmente não será o suficiente.Ele precisará encontrar formas de alcançar os objetivos de cada aula, de tirar suas dúvidas e de encontrar soluções, sem que isso dependa somente do professor.

    ResponderExcluir
  11. Essa é uma questão que muito me incomoda. Um modo de estimular a autonomia dos alunos, no caso específico de LPT, é fomentar o debate sobre os textos lidos e permitir que eles escolham suas leituras, dentro de um universo controlado, claro. Além disso, é necessário ouvir os alunos, entender suas inquietações, para assim estabelecer a relação entre a disciplina e a vida dos alunos.

    ResponderExcluir
  12. As tarefas propostas pelo professor devem sempre despertar o espírito crítico do aluno e é o que procuro fazer em minhas aulas. O problema é que nem todos os alunos estão interessados em se desenvolver como seres pensantes e se negam a realizar atividades que estimulam o raciocínio, assumindo uma postura passiva em sala. De forma a solucionar esse problema, procuro realizar um trabalho de conscientização e elevação da auto estima dos alunos. Debates e redações são ótimas formas de desenvolver tais competências.

    ResponderExcluir
  13. Na atual situação Eu acredito no potencial deles, mas eles não acreditam em seus próprios potências. Ministramos conteúdos esperando o retorno dos alunos em se estimular e buscar cada vez mais a sua autonomia, porém muitos deles preferem ir pelo senso comum de que não se precisa pensar e ir pelo pensamento da maioria. Na minha disciplina devido ao espaço físico que a escola tem eles adotaram regras para este espaço e eles tem a total autonomia dessas regras Eu só interfiro quando tem algo que possa prejudicar a integridade física deles.

    ResponderExcluir
  14. Em geral, o início da trajetória profissional de um docente é marcada pela esperança e desejo de transformação. Entretanto, com o passar dos anos, a sensaboria própria do fim das ilusões começa a comprometer esse afã de mudança, substituindo o ímpeto inicial por uma visão extremamente crítica e negativa do ambiente de trabalho, bem como daqueles a quem se vai educar. Entendo que está aí a diferença: não é a crença no potencial dos alunos que foi quebrantada, mas, sim, a do próprio professor. Portanto é contra esta realidade que se faz presente nessa carreira tão árdua de educador que se deve, diuturnamente e sem tréguas, lutar. E tal luta é compensadora, pelo menos no meu caso, pois não há satisfação maior para um educador que ver seus alunos – evidente que não todos – desenvolvendo soluções a partir dos conceitos que foram ministrados momentos antes. Como professor de matemática, esta é sempre a minha estratégia para extrair o melhor deles.

    Profº Eduardo

    ResponderExcluir
  15. Eu acredito nos meus alunos e sempre tento trazer o assunto abordado em sala para a realidade deles pois fica mais fácil visualizar, entender e questionar sobre o mesmo.

    ResponderExcluir
  16. Acredito que sem estímulo, incentivo, o aluno não se sente motivado e, consequentemente, não tem exploradas suas potencialidades. Procuro sempre lembrá-lo de que é capaz de fazer as atividades e de conquistar patamares mais altos na vida com esforço. A disciplina de Língua Portuguesa trabalha com muita nomenclatura na parte gramatical, mas tento levar o aluno a aprender de forma reflexiva, consciente, contextualizada. Precisamos formar alunos críticos, não meros reprodutores do que escutam. Gravar uma determinada matéria para fazer uma prova não implica aprendizado. Algumas aulas como debate, seminários, rodas de leitura são muito válidas para tanto alunos como professores refletirem sobre a educação e outros assuntos importantes.

    ResponderExcluir
  17. Todos acreditamos no potencial de nossos alunos e somos os primeiros a vibrar com suas conquistas! Mesmo com todas as dificuldades que encontramos em nosso dia a dia com os alunos, procuramos motivá-los a continuar buscando seus objetivos. É papel do professor estimular o pensamento crítico e o pró-ativismo do aluno. Isso com a ajuda dos conteúdos ministrados em sala de aula.

    ResponderExcluir
  18. Encontramos muitas dificuldades referentes ao comportamento e aprendizagem. Costumo perguntar quais são seus sonhos e suas expectativas para o futuro. Ser positiva da forma mais humana possível, sempre colocando a real importância do aprendizado em suas vidas.

    ResponderExcluir
  19. O ensino tradicional só queria passar conteúdo,sem dar oportunidade de questionamento por parte do aluno; Hoje, o professor debate com o aluno, até porque o conhecimento está muito dinâmico. Nas minhas aulas, deixo os alunos se expressarem, com disciplina, demonstrando o que aprenderam fora da sala de aula. Na verdade, o professor não só ensina, como também aprende.

    ResponderExcluir
  20. Eu acredito na capacidade e potencial dos meus alunos, apenas lamento que eles não pensem da mesma forma. Uma minoria acredita que pode ir além. Quando um aluno não participativo resolve realizar as atividades, coloco mais exercícios desse conteúdo, com o objetivo de fazê-lo perceber que pode conseguir.

    ResponderExcluir
  21. Procuro fazer com que eles desenvolvam atividades de pesquisa como a simulação em procurar um trabalho na internet, escrever um curriculum, pesquisar panfletos de mercado, trocar correções de exercícios, etc.

    ResponderExcluir
  22. Eu gosto de trabalhar a autonomia deles a partir do esclarecimento inicial de como se dará a avaliação. Dessa forma, ofereço a eles a possibilidade de, inclusive, deixar de fazer determinada avaliação, mediante a consciência do quanto isto implicará na nota final. Penso que os alunos precisam saber de antemão como serão avaliados. Isso facilita o modo como administrarão seus estudos durante o período letivo.

    ResponderExcluir
  23. Então, encaro a educação não como mera memorização de conteúdos, mas pela reflexão de problemas. É assim que se aprende verdadeiramente qualquer disciplina, não pela mera memorização de fórmulas matemáticas, no caso da matemática, ou de datas históricas, no caso da história, e sim pela reflexão de problemas matemáticos, problemas históricos... procuro desenvolver atividades que levem os alunos a refletir sobre os problemas que determinados pensadores estão querendo resolver. Os alunos, infelizmente, estão habituados a serem reprodutores e quererem ter as respostas prontas, sem terem de pensar se são certas ou não. Então qualquer atividade que vise vencer essa inércia deles é um desafio.

    ResponderExcluir