segunda-feira, 11 de abril de 2016
As Habilidades e Competências Transformadoras
As Habilidades e Competências Transformadoras
Empatia: capacidade de ouvir e acolher as ideias dos outros, assim como articular as próprias. Sair do “eu” para adentrar uma visão mais profunda de mundo, a partir do reconhecimento de novos (e diferentes) olhares.
Trabalho em Equipe: capacidade de trabalhar em parceria, na diversidade, empreendendo ações conjuntas em prol de resultados comuns.
Criatividade: a priorização da aprendizagem ativa, a valorização da autoria dos alunos, com estímulo a diferentes linguagens e formas de expressão e incentivo para criar soluções novas para problemas.
Como vocês relacionam essas habilidades e competências com a maneira de trabalhar de vocês?
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ResponderExcluirNossa responsabilidade enquanto educadores, não se limita apenas em transmitir conhecimentos, mas preparar o aluno para enfrentar dificuldades que a vida apresenta.Alguns esperam que possamos auxiliá-los nessa caminhada.Hoje, o mercado de trabalho é exigente e seletivo e cobra do profissional não apenas o domínio técnico, mas outras habilidades tais como as citadas neste texto, aumentando ainda mais a nossa responsabilidade nesse processo.Procuro desenvolver uma consciência crítica que os levem a refletir sobre questões mais humanas e que os ajudem a tornarem-se não apenas técnicos, mas seres sensíveis a questões que requeiram soluções mais humanitárias e cada vez mais conjuntas.
ResponderExcluirÉ importante buscar formar nossos educandos como agentes de transformação. Enxergar os educandos como sujeitos ativos de suas aprendizagens. Considero de extrema importância ensinar e cultivar habilidades e competências transformadoras como empatia, trabalho em equipe, criatividade e protagonismo social.
ResponderExcluirBoa tarde, caros colegas!
ResponderExcluirComo vocês relacionam essas habilidades e competências com a maneira de trabalhar de vocês?
Eu diria que um dos aspectos básicos é saber dosar o preparo e programação das aulas com a improvisação. Talvez alguns fiquem chocados com essa colocação. Afinal, insistiu-se tanto na
importância das metodologias de ensino, em aulas muito bem planejadas e pré-programadas, lançando mão dos mais diversos recursos pedagógicos... Mas o fato é que uma aula muito bem
programada não dá espaço ao aluno.
É importante que um professor saiba como vai iniciar a sua aula, que recursos deverá ter disponíveis, os objetivos que pretende atingir. Entretanto, se cada passo da aula estiver previamente delineado, ele tenderá a "escapar" dos questionamentos dos alunos, a inibir a participação deles.
Temos que evitar, entretanto, cair no polo oposto: que as aulas aconteçam sem um objetivo concreto.
Outro comportamento é trabalhar sobre projetos ou problemas concretos. As competências e habilidades desenvolvidas nesse contexto, já devem ir surgindo ou se aperfeiçoando com a necessária mobilidade.
Para que se trabalhe adequadamente desta forma o primeiro a necessitar de competências com grande mobilidade e capacidade da transferência de conhecimentos para atender a situações concretas.
Grande abraço, Silvia
Procuro sempre trabalhar com meus alunos competências e habilidades transformadoras para o seu dia-a-dia e o seu futuro. Para que possam ter um diferencial diante do mercado de trabalho e da vida.
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ResponderExcluirO diálogo aberto é sempre válido nas aulas. Expor o conteúdo é importante, mas relacioná-lo à vida de cada aluno também é necessário. Nos debates surgem ideias positivas e isso incentiva o trabalho coletivo. Em LPT, gosto da atividade na qual apresento um problema e os alunos em grupo tentam chegar a uma solução que comporte e prevaleça a opinião do grupo. É um exercício que envolve respeito, democracia, o direito do falar e do ouvir. Ele ainda demonstra para o discente o quanto é árdua a tarefa de conjugar as ideias para expor para um grupo, em busca de um resultado final. Isso é um fator que ocorre na vida de todos nós, nas esferas pessoal e profissional.
ResponderExcluirNo trabalho eu sempre tento ouvir, absorver as ideias viáveis e tomar as decisões, sejam em sala, sejam em laboratório. Já o trabalho em equipe é muito importante. Sem ele nada funciona! Mesmo sendo muito individualista, faço o possível para quebrar essa barreira em pro de um resultado mais eficaz, usando a criatividade a meu favor.
ResponderExcluirO Papel do professor é muito além de transmitir conteúdos. O docente tem que formar cidadãos críticos, e o trabalho em grupo é um meio excelente para formar tais cidadões e no trabalho em grupo você tem que aceitar opiniões e expor as suas, e num grupo muitas das vezes a criatividade é muito trabalhada.
ResponderExcluirAs competências e habilidades supracitadas devem sempre orientar a atividade docente. O trabalho em grupo em sala de aula é talvez a melhor forma de exercer essas competências, pois os alunos terão de trabalhar em equipe, saber ouvir o colega de grupo (empatia) e elaborar de forma criativa o tema proposto para apresentação.
ResponderExcluirCreio que a maioria dos docentes, sobretudo aqueles cujo prazer em lecionar ainda está muito vivo, tem seu momento máximo de satisfação profissional quando conseguem ampliar o horizonte dos alunos, seja fazendo-os compreender o quão equivocados eram os conceitos anteriores que carregavam, ou mesmo, mais comumente, lançando-os, estes alunos, em uma nova, desconhecida e instigante fronteira de conhecimento. Tais momentos são inesperados e chegam sutilmente, muitas vezes por meio de uma pergunta formulada de uma forma distinta ou ainda por uma manifestação de genuína curiosidade da parte de questionamentos formulados por um ou mais alunos.
ResponderExcluirNão obstante eu seja professor de matemática, ou seja, de uma ciência exata sem espaços para arroubos de criatividade, entendo que a busca empreendida pelos alunos no sentido de buscar soluções autorais em disciplinas, sobretudo no âmbito das ciências humanas, deve ser amplamente estimulada. Uma vez desenvolvido o conceito, conforme descrito no parágrafo anterior, permitir que o aluno crie e busque soluções e alternativas, mesmo que não sejam bem sucedidas, pode ser muito enriquecedor não apenas para aquele que demonstra a sua inquietude, mas, também, para todo o seu grupo mais próximo.
E, é justamente por aí que chegamos ao trabalho em equipe. Pela minha experiência entendo que o docente deve, ao armar grupos de alunos nos trabalhos de equipe, ter em conta a sintonia que existe entre os membros dos diferentes grupos. Por exemplo, a inserção de um elemento desinteressado, ou mesmo mais distante dos demais membros, em um grupo formado onde já há interesses comuns acabará por isolá-lo. Parece perverso, mas geralmente é o que ocorre: o trabalho é desenvolvido por todos menos aquele que não interagiu o suficiente com os demais. Assim, a formação dos grupos deve, em geral, levar em conta as relações de afinidade entre os alunos formados dentro da sala de aula. Tal cuidado pode, inclusive, estimular alunos aparentemente desinteressados que, quando reunidos, muitas vezes passam a competir com os demais, melhorando o desempenho destes e até revelando potenciais e consequentes inquietudes.
Prof. Eduardo
Tento em minha aulas por em prática não só essas habilidades e competências transformadoras, mas também procuro trabalhar com ética e compromisso. O trabalho do professor vai muito além de passar conhecimentos concernentes à sua disciplina. Muitas vezes, o professor acaba sendo a única referência de valores do aluno. Recebemos nas escolas pessoas com os mais variados problemas e carentes de atenção e afeto. Conseguir extrair o melhor dos alunos, por meio do exemplo, é a maior recompensa para o professor. Olhar sob a perspectiva do outro e valorizar o que o aluno traz; trabalhar em equipe de forma colaborativa; e usar a criatividade em suas práticas pedagógicas são só algumas de muitas exigências profissionais requeridas de quem deseja atuar no magistério.
ResponderExcluirQuando o professor propõe uma atividade em grupo, espera que o aluno seja capaz de se posicionar, persuadir, avaliar, questionar e ouvir a opinião alheia. Ao trabalhar em equipe, o aluno não só aprende o conteúdo a ser estudado como também se desenvolve como "ser social". Tais competências serão, inclusive, aplicadas na vida adulta de cada um.
ResponderExcluirO educador possui diversas ferramentas para estimular a criatividade dos seus alunos: textos ficcionais, peças teatrais, música, dança, contação de história, redações... A criança criativa será um indivíduo mais curioso e capaz de solucionar problemas.
Acredito que os três pilares acima citados são fundamentais para o decorrer das atividades propostas em sala de aula.
ResponderExcluirDurante o ano letivo, estou sempre me propondo a ouvir, e gerando situações-problema nas quais o aluno é levado a pensar, analisar e expor suas experiências para os demais. É aí que entra a tal da socialização, as experiências individuais que acabam se tornando coletivas quando há compartilhamento com os colegas e a empatia.
Saber ouvir e permitir que o aluno explore as suas ideias no ambiente escolar, ainda é, na minha humilde opinião, a melhor forma de fazer com que ele explore as habilidades supracitadas e que isso contribua de modo positivo para a sua formação enquanto cidadão.
Acho que essas habilidades e competências são importantíssimas em todos os grupos, onde se deve manter um bom ambiente de trabalho.
ResponderExcluirEu, como professora, sempre ouço as dúvidas dos meus alunos, estimulo o trabalho em equipe, a cooperação,planejo atividades em que eles precisem ser criativos e atentos.
O mais difícil é ensinar que o respeito deve existir o tempo todo, não só em sala de aula, não só entre aluno e professor. Eles precisam enxergar o mundo com outros olhos, serem mais bondosos, reflexivos, participativos, curiosos e atentos!O trabalho é árduo e a vitória nem sempre é certa, mas continuaremos tentando.
O autoconhecimento é essencial porque, antes de conhecer as outras pessoas, é preciso saber como nós mesmos funcionamos. Assim, conseguimos elaborar estratégias para diminuir a chance de haver conflitos na hora de nos relacionarmos com os colegas e alunos.
ResponderExcluirNa prática, o trabalho em equipe, canais de comunicação abertos, cooperação, persuasão, persistência, motivação, liderança, empatia, saber escutar e dizer o que pensa são a base da Inteligência Emocional como competência profissional. O desenvolvimento das aptidões emocionais básicas proporcionam estar em sintonia com os sentimentos daqueles com quem tratamos, saber lidar com discordâncias para que não cresçam, saber mediar conflitos, ter a habilidade de fluir criativamente quando fazemos nosso trabalho e liderar convencendo as pessoas a trabalhar por um objetivo comum.
No ensino de LPT, as competências mais importantes são a empatia e a criatividade. A análise textual exige dos alunos que eles se coloquem no lugar do outro bem como as atividades pós textuais exigem a criatividade para a extrapolação do próprio texto em estudo. Além disso, sem empatia não há identificação do leitor, muito menos a catarse. Há de se admitir que toda literatura infantil e juvenil, assim como postula Nelly Novaes Coelho, é didática: ensina mesmo sem se propor a ensinar. O ensinamento, contudo, em vez de ser dado pelo exemplo ou pelo didatismo, surge das emoções provocadas no leitor, da empatia que o leitor cria pelo narrador-personagem, pela experiência catártica da literatura. Sobre essa experiência catártica, o autor Gustavo Bernardo diz:
ResponderExcluir"Nesse sentido, a catarse é menos um processo de identificação com o personagem do que o processo de construção de uma nova identidade para o leitor. O leitor assume no decorrer da leitura, sem o perceber com clareza, uma nova identidade, o que torna inestimável a experiência estética. A catarse, então, é menos um processo de identificação sumária do leitor, que finge que o personagem diz ou vive o que ele gostaria de dizer ou viver, do que um processo de reidentificação. O leitor torna-se, sem o perceber com clareza, um outro. A leitura do mundo através da perspectiva diferente do personagem modifica, por sua vez, a perspectiva do leitor, o que implica uma alteração substancial na sua própria identidade. Ou seja, a catarse não implica uma identificação que acalme porque, afinal, se tem uma identidade e se sabe quem se é, mas sim uma mudança de identidade que pode ser dolorosa, mas é sempre enriquecedora.". (BERNARDO, 2005)
Vale lembrar que por trabalharmos nas condições atuais em que se encontra a educação no país, empatia, criatividade e trabalho em equipe fazem parte do nosso dia a dia! Para trabalhar todas as três com nossos alunos, basta a realização em trabalhos de grupos. Seja um debate, seja uma resolução de listas de exercícios. A interação é melhor quando estas atividades são realizadas em sala de aula, ou na escola. (Uma gincana cultural por exemplo)
ResponderExcluirA realidade é que o ser humano é definitivamente complexo e, para desenvolvë-lo de maneira completa, é necessário incorporar estratégias de aprendizagens mais flexíveis e abrangentes. Uma das melhores formas para se trabalhar as habilidades e competências seria o trabalho em equipe. Ninguém chega a lugar algum sozinho.
ResponderExcluirA identificação com os alunos é um atributo que faço presente em minhas aulas, facilitando a aprendizagem. O trabalho em equipe sempre é realizado com os docentes da U.E. e priorizando a criatividade do aluno e educando para a vida.
ResponderExcluirGosto muito de me colocar no lugar do aluno. Por exemplo, dou 3 tempos seguidos de matemática, sei como isso pode ser massante para eles. Mudei meu ritmo acelerado (ou melhor, tento mudar), mesclo uns períodos de bate-papo entre os exercícios, com assuntos do mundo deles. Consigo conhecê-los muito mais e conquistar alguns.
ResponderExcluirAcho que devemos trocar idéias com os alunos e usar a sua realidade e suas sugestões como combustível para as aulas tentando fazer com que estas sejam mais atrativas. E essa conversa (troca de idéias) com eles, não deixa de ser uma troca de aprendizado.
ResponderExcluirO professor, além de atuar como educador, também assume o papel de incentivador, um coaching para futuros cidadãos. Como um espelho, o professor incentiva o desenvolvimento e o exercício de habilidades e competências de seus alunos, os deixa livres no processo de criação, provoca o trabalho em conjunto e, em concomitância, os faz ouvir o próximo, se impor quando necessário e se enxergar no lugar do outro, aspirando o mesmo respeito, afeto e compreensão que aspira a si próprio.
ResponderExcluirEu tenho uma prática recorrente que é a realização de seminários. Eu acredito que ela congregue as três esferas citadas nesta postagem. Primeiro devido aos temas propostos. Procuro sempre trazer temas que tenham como pano de fundo "o outro". A própria História é a leitura da alteridade através do tempo, então sempre "o outro", ou o "outro" que somos "nós", em um outro tempo, é o tema dos meus seminários. Isso pressupõe a empatia. Na teoria da História, existe um conceito chamado "empatia histórica", que é a capacidade do sujeito se colocar na pele de outros sujeitos de outro tempo e outro espaço, imaginando o que seria a esse sujeito ser, realizar, pensar, agir, e o que não seria possível. O trabalho em equipe, nos seminários, nem precisa ser comentado, haja visto que necessariamente os alunos precisam agir coletivamente para apresentar seus temas.
ResponderExcluirAcredito que "traduzindo" e mostrando o conteúdo abordado em sala de acordo com a realidade de deles, ajuda muito pois eles acabam ficando mais confortáveis para debater o assunto e até sugerir atividades...
ResponderExcluirDesenvolver atividades que promovam que os alunos participem de forma ativa no processo ensino-aprendizado. Atividades diversas que privilegiem a socialização, o desenvolvimento de pesquisa, a criatividade... são todas importantes para o processo de aprendizagem e que o aluno não só aprenda conteúdos, mas que tenham postura ativa e reflexiva daquilo que aprendem.
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