A maior vantagem que tivemos com o cumprimento das horas de
planejamento foi a criação do blog. Temos uma vida agitada e tempo é algo
precioso e difícil de se conseguir. Através do blog temos a chance de conhecer
melhor nossos colegas e ter uma visão melhor da maneira como cada um analisa a
educação atual. Sem contar com as ideias excelentes que acabamos aproveitando
em nossa prática diária. Pensando na interação valiosa do blog, nesta semana quem
farão as postagens serão vocês. Ao invés de comentários sobre a postagem do
blog, coloquem perguntas para que os outros respondam. Será necessário voltar
ao blog para responder a seus colegas. Bom trabalho!
Não entendi nem o objetivo e nem a própria dinâmica da postagem. Como seria isso?
ResponderExcluirO objetivo é dar oportunidade a professores que trabalham em dias diferentes fazer qualquer pergunta a seus colegas. Quanto ao modo de proceder, nós dois já demos o primeiro passo: você perguntou, eu respondi. Abraços, Tereza!
ExcluirGostaria de saber como os colegas lidam com aqueles alunos que não fazem nada, nem bagunça. Tenho um grupo assim. Eles não participam de nada. Totalmente apáticos, como se não fizessem parte da turma. Fico muito preocupada e angustiada, nada que eu faça muda essa situação. Relato isso em todos os COC's , seus responsáveis não vieram às reuniões, converso com esses alunos, passo exercícios para recuperar a nota e nada muda...
ResponderExcluirSituação realmente complicada, e acho que todos nós temos um grupo assim. Bem, eu tento conversar, mostrar que os resultados vão depender do esforço de cada um. As minhas atividades sempre valem ponto e se não fizerem a média provavelmente ficará baixa. Se nada fizer efeito, só vou tentar evitar que esse grupo desmotive os outros alunos da turma.
ExcluirÉ muito complicado mesmo, Amanda. Obrigada pelo retorno.
ExcluirVocê tem que de alguma forma chamar a atenção deles! Tudo que eles querem é serem ouvidos. Tente ouvi-los, tente fazer algo novo em sua aula! Vai ver q vai dar certo.
ExcluirEu geralmente tento descobrir algo do dia-a-dia deles, ao qual têm interesse, e a partir daí estabeleço uma ponte para buscá-los... É muito complicado, mas funciona as vezes.
ExcluirBoa tarde, Maria Cristina e caros colegas!
ResponderExcluirProcuro estimular todos os meus alunos, mas o estímulo é somente parte do binômio, uma vez que a motivação é intrínseca. Assim sendo, busco dar o máximo de atenção aos alunos interessados, tirando todas as suas dúvidas, corrigindo seus cadernos, "premiando" para, com isso, estimular e, quem sabe, provocar a motivação dos demais.
Sei que não ajudei muito, mas precisamos lidar com essa realidade...
Bjs, Silvia
A troca de experiências sempre ajuda. Obrigada pelo retorno.
ExcluirBoa tarde, pessoal!
ResponderExcluirO meu questionamento se refere ao uso excessivo dos celulares em sala de aula.
Precisamos lidar com a tecnologia, mas o uso dos aparelhos nem sempre é produtivo, limitando-se, muitas vezes, a fotografias e "fuxicos" sobre a vida alheia.
Confesso que tenho dificuldades e, aproveitando o espaço, peço a ajuda de vocês.
Boa semana a todos!!!!!
Abçs, Silvia <3
Pergunta difícil a sua, mas acredito que um trabalho coletivo, consciente e de colaboração com pais, professores e direção possa ajudar, principalmente quando é realizado no início do ano letivo, procurando inibir o uso do celular com futilidades em sala de aula, claro que e em algumas disciplinas ele pode ser utilizado, mas não da forma como alguns alunos utilizam atrapalhando com assuntos alheios a disciplina.
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ExcluirBem, com os nossos alunos da tarde, não tem como deixar que usem o celular o tempo todo, pq eles já não prestam atenção em nada. Mas como sei que é impossível proibir e de controlar o tempo todo, permito que escutem música no fone de ouvido enquanto copiam a matéria ou deixo usar no fim da aula, quando já se terminaram as tarefas do dia. Mas "proíbo"o uso enquanto estou explicando e quando estão respondendo os exercícios.
ExcluirEm relação ao uso do celular, acredito que só um trabalho de toda a equipe possa ajudar. Não basta ter cartaz aviso da proibição, os alunos devem ter consciência da punição que deverá ser determinada pela equipe escolar e aplicada. Mas qual seria? Suspensão, confisco do celular (quem seria o responsável pela guarda?)...
ExcluirO melhor dos mundos seria que os alunos não pudessem entrar na escola com celular, como já ocorre em algumas escolas particulares. Todavia, isso é algo que está muito além dos poderes da direção e não há apoio da família para que tal medida ocorra, uma vez que até mesmo alguns pais ligam para os filhos durante as aulas.
ExcluirNa escola da minha sobrinha, particular, o aluno é retirado da sala na mesma hora e a família é contactada. Não há tolerância. O que acho correto.
ExcluirO uso do celular é proibido por lei, que só funcionará se toda a equipe docente colocá-la em prática. Não adiante apenas um professor coibir o uso do celular em sala, se outros permitirem. Temos que usar um discurso único.
ExcluirVi esses dias numa reportagem sobre a China, se não me engano, uma sala de aula tinha uma espécie de mural com "bolsos" onde os alunos tinham que deixar seus celulares. Achei interessante. rs
ExcluirObrigada aos colegas pela interação! <3
ExcluirTenho dúvidas de como fazer uma recuperação paralela que seja realmente eficaz. Como vocês conseguem fazer isso, já que não temos tempo o suficiente nem para dar o conteúdo todo que é necessário?
ResponderExcluirTenho grande dificuldade em trabalhar com a recuperação paralela, ao menos trabalhar da forma que eu considero que seria o "certo". O aluno que consegue (o termo é exatamente esse) ficar em recuperação é, na grande maioria das vezes, o aluno desinteressado e trabalhar com esses alunos com toda a turma presente é muito difícil. A recuperação passa a ser nada mais que dar outra avaliação ou passar uma atividade qualquer, pois o conteúdo não se consegue reforçar. Acho esse sistema totalmente sem eficácia.
ExcluirA recuperação paralela é mais uma preocupação para nós docentes, basta o aluno se esforçar e estudar, para não ficar em recuperação, hoje quando o aluno chega para fazer uma prova não sabe nem de que matéria é. Concordo que a avaliação deva ser qualitativa e não quantitativa, mas ter que ficar recuperando conteúdo que o aluno não aprendeu, na maioria das vezes, por não querer, é complicado.Diferente de quando um aluno que não consegue entender o assunto, chega para o professor e pede para ele explicar de uma outra maneira, ou até mesmo com exemplos do cotidiano.
ExcluirMinha opinião quanto a recuperação paralela é um tanto polêmica, pois acredito que a mesma deva ser extinta. Como assim aplicar três avaliações que somem dez pontos? Então o aluno pode veementemente se negar a fazer provas, trabalhos e simulados e depois fazer as recuperações paralelas e garantir a aprovação? Porque é isso que acontece haja visto que aplicamos as recuperações em turmas lotadas, muitas vezes de consulta, e os mesmos fazem as atividades em grupo. Não creio que tenhamos uma alternativa para a recuperação paralela, a não ser extingui-la... mas, como é direito do aluno, e não podemos ir contra essa política, o que nos resta é fazer malabarismos.
ExcluirO Estado já apresenta um sistema de avaliação bastante flexível. A recuperação paralela é algo que na prática não tem utilidade alguma, uma vez que trabalhamos constantemente com atividades de reforço e exercícios de fixação.
ExcluirHonestamente? Eficácia não existe com esse sistema. Você consegue cumprir regras, protocolo, burocracia. Você pode construir um instrumento que mapeie a aprendizagem, tecnicamente falando. Mas eficácia? Em um bimestre? Desconfio disso. Acho que a eficácia a gente mede em períodos mais longos. A gente ta cada vez mais imerso nesse mar de avaliações. Isso eh muito recente na historia da educação. E não necessariamente é positivo. Perde-se mais tempo avaliando do que educando/ensinando/aprendendo. Minha sugestão é vc oferecer instrumentos ao longo do bimestre para mapear o interesse do educando em se desenvolver: avaliar participação, resolução de exercícios etc. Quem consegue se recuperar (fazer essas atividades com regularidade, frequencia) a partir desses instrumentos fica com 5,0.
ExcluirRecuperar as notas dos alunos paralelamente, é algo muito complicado de ser colocado em prática, uma vez que temos muitos alunos em sala de aula e temos que lidar com diferentes situações ao mesmo tempo. Sendo assim, a forma que me parece ser mais coerente, com a intenção desse tipo de recuperação, juntamente com as singularidades que deparamos no dia a dia em sala de aula, são as tarefas valendo nota sobre cada conteúdo aplicado. Assim se um aluno não conseguir a média por avaliação, mas realizou a atividade sobre aquele conteúdo, ele terá como recuperar a nota perdida. Caso não tenha feito as atividades, uma nova deve ser aplicada. Esse "método" me ajuda muito. Nossas turmas são cheias, temos que lidar com faltas, indisciplina, não podemos atrasar a matéria, enfim... complicado. Fica a dica.
ResponderExcluirBom, minha dúvida é referente a um fato ocorrido comigo recentemente que está me tirando do sério mas infelizmente, me sinto de mãos atadas. O que fazer quando você envia advertências para os responsáveis de alguns alunos que atrapalham a dinâmica de todas as aulas, ainda não te respeitam e te desacatam verbalmente, mas os responsáveis não comparecem?! Sendo que foi dito (apenas verbalmente pois por escrito é proibido) que os mesmo só voltariam a assistir minhas aulas quando os responsáveis comparecessem?!
ResponderExcluirApenas um responsável compareceu e meio que estou sendo obrigada a engolir os outros em sala porque não posso impedi-los de assistir aula, mas eles tem todo o direito de me atrapalhar, né?!
Desculpem q pergunta e a forma de explanação um pouco grosseira ou exaltada, mas eu já estou de saco cheio disso... Eles podem fazer tudo com a gente mas não podemos fazer nada com eles....
É isso!
Acho que você deveria insistir e reenviar as advertências até que eles comparecessem,questionando os alunos em questão,insistindo no comparecimento de seus responsáveis,com o auxílio da equipe diretiva da escola,para que eles fiquem cientes de que você não esqueceu o ocorrido.Caso não compareçam mesmo assim,fale que na próxima reunião de responsáveis fará o relato do ocorrido,e se ainda assim não comparecerem,peça a secretária da escola,que quando os responsáveis desses alunos vierem pegar o boletim que eles sejam notificados que você precisa conversar com eles.Espero que tenha ajudado você!
ExcluirSeria interessante registrar no livro de ocorrências,para amanhã ou depois você ter como justificar o ocorrido.Continue com os encaminhamentos dos responsáveis até eles compareçam,peça para ligarem para seus familiares,e notifiquem a equipe diretiva para que juntos possam encontrar uma solução.
ExcluirA prova não é um fim, mas um dos meios que se tem para poder diagnosticar/ avaliar a situação do aluno. Pensando nisto, continuo a questionar como fazer para que os alunos possam encará-la de forma séria e comprometida, haja visto que passarão por diversas situações deste tipo: ENEM, vestibular, dinâmicas de empregos analisadas por meio de provas, entre outras.
ResponderExcluirTambém me pergunto sobre o que fazer em relação as provas. Tentamos convencê-los da importância dessas avaliações para o aperfeiçoamento e prática nas provas futuras (ENEM entre outras). Está cada vez mais difícil.
ResponderExcluirConcordo com você Roberto. Está cada vez mais difícil de lidar com a falta de interesse desses alunos....
ExcluirBom dia, colegas!
ResponderExcluirO meu questionamento é sobre como podemos fazer com que os pais participem mais da educação dos seus filhos? Pois, sabemos bem que o grande motivo da indisciplina da sala de aula é a ausência dos pais na educação de seus filhos.
Olá a todos, achei este texto interessante sobre a participação dos pais na vida escolar dos alunos.
Excluirhttp://blog.andi.org.br/pais-devem-participar-mais-da-vida-escolar-de-seus-filhos
Pergunta difícil. Os pais transferem dia após dia a responsabilidade deles para a escola. Ora, somos professores, ensinamos, e quem deve educar são os pais deles. Eles precisam é tomar consciência de que estão fazendo mal o seu papel e deixando os filhos a mercê do mundo. Eu me nego a educar o filho dos outros, não quero ser responsável pela personalidade que estarei ajudando a moldar. Isso é papel dos pais, e acredito que caiba a nós conscientiza-los desse papel e mostrar que está errado essa transferência de responsabilidades. O primeiro passo pode ser dado na reunião de pais, por exemplo.
ExcluirEliminar a visão de que a escola é um "depósito" é um desafio que sempre será difícil enfrentar. Alexandre Alves
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ResponderExcluirAmigos, o que vocês acham que poderia ser feito, pela comunidade escolar e pela família, para que nossos alunos adquiram o hábito de leitura? Recentemente, fiz um chá literário com minhas turmas. Os resultados foram bons, mas poderiam ter sido melhores com o apoio da família. De que forma poderíamos trazer não só os pais como também a comunidade escolar para essa verdadeira batalha que é criar no aluno o gosto pela leitura?
ResponderExcluirOs alunos tem preguiça de ler, e entre eles ( bem como seus familiares) a leitura é algo que deve ser ridicularizado e não valorizado. Minha proposta para quebrar isso tem sido pegar um texto relativamente grande sobre o conteúdo e dividindo em duplas fazer com que eles o resumam. Depois em um circulo eu os forço por meio de uma pequena avaliação a apresentar e o resumo e conectá-lo com os do colega (até porque é o mesmo texto), o resultado tem sido bom, sobretudo, por conseguir trazer a realidade da informação para a realidade que os espera e os circunda.
Excluir-Erick Carvalho
A nossa sociedade têm lido cada vez menos, e esse é um excelente questionamento a ser feito. Quando são menores, gibis, quadrinhos em geral, funcionam muito bem, agora, quando estão na adolescência, vejo colegas obtendo sucesso com os famosos mangás. Pra começar, acho bem interessante, mas se o objetivo for uma leitura mais rebuscada, acredito que a sugestão de material que trate de literatura infanto-juvenil possa auxiliar nesse processo.
ExcluirAcho que o desafio é despertar o interesse dos alunos. Quando há interesse, muito podemos alcançar. Muitas vezes temos alunos que lêem e nem sabemos disso. Já emprestei livros para uma aluna do primeiro ano e, em outra escola, forneço textos sobre atualidades e corrijo as redações sobre os temas do para alunos interessados e com foco na redação do ENEM. Porém, tudo que faço demanda descobrir o interesse dos alunos. Geralmente isso ocorre de forma isolada, mas pelo menos, tenho certeza que estou ajudando a quem tem real interesse.
ExcluirAlexandre Alves
Eu tenho um questionamento acerca de um seleto grupo de alunos onde a apatia impera, embora eu não note desrespeito ou qualquer tipo de atitude agressiva, o desânimo, o não cumprimento das atividades propostas e a estagnação desses alunos me incomoda muito.
ResponderExcluirSendo assim, minha pergunta é: como aumentar o compromisso desses alunos com a nossa disciplina?
É muito complicado lecionar pra pessoas que não têm a educação como valor. E isso nasce no seio familiar, não na escola.
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