Avaliar não é uma tarefa fácil. Colocar em números o que os
alunos aprenderam é algo muito distante da realidade acerca do que foi
aprendido pelos mesmos. Questões sobre o que você realmente queria atingir com
a matéria ensinada, como você desenvolveu seu trabalho, a motivação dos alunos,
devem ser levadas em consideração na hora de avaliar. Muitas vezes os
professores são excessivamente críticos ao seu próprio trabalho e não conseguem
ter uma visão clara do quanto o seu trabalho ajudou no crescimento intelectual
de seus alunos. Memorizar uma matéria e acertar uma prova objetiva não quer
dizer que o aluno aprendeu algo, na maioria das vezes, só mostra que o mesmo
tem boa memória. Avaliar corresponde à uma autoavaliação. Colocando de lado o
conteúdo teórico, vocês avaliam as mudanças que os alunos tiveram? Vocês
estabelecem alguma expectativa de melhora e preparam algum modo de atingir essa
expectativa no bimestre seguinte?
As competências que cada disciplina deve alcançar ao longo do processo pedagógico,levam o docente gradativamente,a melhorar suas expectativas em todo desenrolar do processo pedagógico,pois priorizam o que é de mais relevante em cada uma delas,levando o aluno a apropriar-se do que é significativo pra ele.No bimestre seguinte procuro desenvolver as competências solicitadas pela disciplina acumuladas com o que foi observado em que o aluno aprendeu ou não,desenvolvendo atividades que o façam refletir e refazer suas ações mediante as dificuldades propostas e que os levem a solução dos problemas apresentados com a precisão de que necessitam para avançar no processo pedagógico em que estão inseridos.
ResponderExcluirCaros colegas,
ResponderExcluirultimamente, a avaliação assumiu grande importância nas políticas dos governos, devido ao crescimento das avaliações externas, e, com isso, as escolas também passaram a trabalhar os currículos com um olhar voltado para essas avaliações externas.
A avaliação, segundo pesquisadores, não pode ser um ato mecânico. Ela precisa ser um ato reflexivo, que inclui a crítica, e consequentemente autocrítica, de todo processo ensino-aprendizagem. Assim sendo, a avaliação precisa cumprir seu papel de formação do aluno e não apenas medir aprendizado dele.
Por ser um processo formativo, possibilita aos professores acompanhar a aprendizagem dos alunos, revendo suas práticas pedagógica e, assim, ajudando-os em seu percurso de aprendizagem.
É fundamental, neste tipo de avaliação, planejar as atividades que serão desenvolvidas pelos alunos e elaborar estratégias individualizadas.
No caso específico da disciplina LPT, a avaliação é formativa, considerando o nível de aprendizagem do aluno ao longo do processo de produção do conhecimento, que se realiza de forma construtiva e onde o erro faz parte do aprendizado.
Abçs, Silvia
Acredito que a avaliação deve ser vista como uma orientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino. Sendo assim, o fracasso do aluno não pode ser encarado como uma deficiência, mas sim como um desafio para o professor, que deve sempre resgatar o melhor de cada aluno, ajudando e orientando no processo de aprendizagem.
ResponderExcluirUtilizo como um dos critérios de avaliação bimestral o desenvolvimento do aluno, se houve progresso ou não. Não necessariamente um progresso numérico, mas um progresso no interesse e participação, mesmo que não tenha levado a uma nota acima da média necessária. Mas, é claro que quando o aluno muda de postura o resultado vem, por isso tento incentivá-lo, pois ao perceber uma melhora na sua nota ele passa a se dedicar ainda mais, pois ganha auto-confiança.
ResponderExcluirCertamente meus alunos não serão nunca somente avaliados por uma prova. Uma nota não é capaz de medir o crescimento dos nossos alunos, essa avaliação é feita diariamente, através de atividades, trabalhos e das próprias dúvidas que surgem em sala de aula. Infelizmente ou felizmente, ainda não consegui chegar a uma conclusão, precisamos dar notas aos nossos alunos,estamos acostumados a isso, tanto alunos quanto professores. Já que precisamos dar notas, estou sempre incentivando à realização das atividades de aula, todos os exercícios valem ponto e são verificados frequentemente.A participação em aula, a postura durante a explicação da matéria, o respeito aos professores e colegas, o comprometimento, tudo isso deve ser levado em consideração na hora de uma avaliação. É uma tarefa constante e exaustiva, mas não podemos desistir de olhar para os nossos alunos com os olhos do coração, ninguém é ruim 100%.
ResponderExcluirObservei grandes mudanças intelectuais na maioria dos meus alunos. Isso é muito recompensador.
ResponderExcluirSe tivéssemos mais tempo para trabalhar com os alunos teríamos um grande avanço em todos, não só nos bons alunos.
As minhas expectativas são as melhores possíveis, pois nada me desanima.
Ao meu ver a mudança é vista no contato diário. Participação e debate em roda é sempre a melhor forma de falar dos temas já abordados e ver a recepção dos alunos na sua aplicação, bem como suas dificuldades. O interessante ´´quebrar aquela parede que existe entre o aluno e o professor que muitas vezes cria a ideia de que o professor é o "obstáculo" que ele tem de vencer para conseguir o diploma.
ResponderExcluir- Erick Carvalho
Avaliar sempre foi e sempre será muito mais do que apenas aplicar provas e testes. A avaliação, na minha opinião é um processo contínuo, diário, observado através do desenvolvimento e participação dos alunos nas aulas, comportamento e comprometimento com a disciplina.
ResponderExcluirA colaboração de outros colegas em reuniões e discussões também ajuda muito a avaliar as habilidades dos alunos em outras áreas de conhecimento, que não a sua, fomentando a ideia voltarmos nossa atenção para esse modelo de avaliação.
Estou sempre questionando os alunos, passando exercícios que os façam pensar, estudos dirigidos, trazendo questões do cotidiano para o uso dentro do assunto abordado, enfim, estamos sempre verificando o que foi assimilado, compreendido, entendido e (por que não dizer, aplicado?) ao longo dos bimestres.
A cada aula, procuro verificar se os mesmos têm alguma dúvida, pergunta ou questionamento que queiram dividir, sempre faço um breve resumo do que já estudamos e aproveito para verificar como está o nível de conhecimento da turma.
Esse método tem me ajudado muito quando tenho a difícil tarefa de "lançar uma nota" e dizer o quanto vale aquele aluno dentro da minha disciplina.
Avalio o aluno como um todo, e não de forma parcial. O seu interesse, seus objetivos, seu comportamento, o desempenho intelectual, entre outras questões fazem parte da avaliação. Percebo que falta "repertório" na maioria dos alunos. Tanto na parte escrita quanto na parte verbal. Procuro sempre conversar com eles e faço questão fornecer sempre a oportunidade para que eles possam escrever sobre aquilo que pensam. É através disso que posso também me avaliar e observar se os objetivos propostos estão sendo alcançados ou não e de que forma posso reformular, replanejar, enfim... pensar como é possível melhorar ainda mais.
ResponderExcluirDialogar com os colegas docentes também é uma importante saída, para não ficar com a visão única de determinada turma ou aluno. A internet veio para encurtar a distância, mas percebo que ultimamente os alunos estão se apropriando dela para ficarem cada vez mais distantes, mesmo estando no mesmo espaço. Isso é preocupante, pois está afetando de forma negativa a muitos.
Busco avaliar meus alunos por um todo, e não só pelas provas ou trabalhos, observo seu progresso intelectual e seu desenvolvimento pessoal. E fico muito satisfeita quando vejo que os alunos estão aplicando os conteúdos lecionados no seu dia-a-dia e sobretudo desenvolvendo um pensamento crítico.
ResponderExcluirNo meu ponto de vista a avaliação é um trabalho cujo resultado se constrói ao longo do ensinamento,não deve ser pontual,mas sim a soma de todos os meios usados para se atingir o objetivo.O diálogo é uma ótima ferramenta para conseguir resultados satisfatórios, possibilita ao aluno uma análise crítica dos resultados.
ResponderExcluirAcredito que todo professor deva pensar assim. A avaliação formal serve apenas como um dos meios de avaliação. Devemos olhar o aprendizado do aluno como um todo. Cada aluno possui o seu ritmo e conseguirá alcançar os seus objetivos no seu tempo e não será uma simples avaliação que vai mostrar isso.
ResponderExcluirA avaliação precisa ser uma prática diária, não somente no período de provas. Tento sempre estar atenta às dificuldades apresentadas também quando dou alguma matéria nova e exercícios de fixação, para que eu possa redirecionar o ensino, caso o aluno demonstre dificuldades. A partir daí, faço as intervenções necessárias.
ResponderExcluirAcredito que o foco da disciplina de Português deve ser a leitura e a escrita. Por isso, inicio o ano letivo aplicando questões de interpretação e redação com a finalidade de observar o desenvolvimento dos alunos nessas habilidades no decorrer do ano. Tudo o que o aluno produz em sala de aula é levado em consideração na minha avaliação. Portanto, a média de cada aluno engloba os trabalhos realizados em sala, participação em debates, disciplina e provas.
ResponderExcluirConcordo com a visão de que avaliação formal serve apenas como um dos instrumentos de avaliação. Contudo, não posso tapar o sol com a peneira. Ter apenas 50 min por semana em Filosofia e em Sociologia é um grande desafio porque o tempo é pequeno e com um numero enorme de turmas, mal dá para conhecermos todos os alunos e assim mensurar de forma séria a parte qualitativa. Cumprir o currículo já é, em si, um grande desafio.
ResponderExcluirAlexandre
Penso que a avaliação não deve se prender somente a provas, testes e trabalhos. A avaliação também deve ser diária, através da participação dos alunos. Devemos também aproveitar os resultados dessas avaliações para nos avaliar. Se o aluno tira nota baixa, nem sempre é porque ele não estudou. Devemos refletir sobre como estamos ensinando a matéria, sobre nossas aulas em geral e como podemos torna-las mais atrativas.
ResponderExcluirA avaliação é um aspecto extremamente importante do processo de ensino-aprendizagem. Mas eu não sei se é o mais importante, honestamente falando. Não sei mesmo, não é uma ironia. Não sei. Mas eu sei é que ultimamente é praticamente a única coisa que importa para as instituições educacionais nos diversos níveis governamentais. E, cada vez mais, avaliação tem se tornado sinônimo de medição.
ResponderExcluirBom, eu considero que avaliação é importante em qualquer trabalho que se faça, seja em educação ou não. No caso da educação, é fundamental que se avalie o processo de ensinar e o processo de aprender. Às vezes nós achamos que o que se ensina é o que se aprende, e na verdade a coisa é muito mais complexa do que isso. O que se aprende NUNCA é o que se ensina. Sempre tem o filtro do aluno. Nunca é a mesma coisa. Então, se a gente for apostar em um modelo que simplesmente meça cumprimento de currículo, estamos começando mal. Muito mal. Podemos pensar em um modelo que meça competências e habilidades mas, honestamente, o único modelo no Brasil que eu conheço que mede competência e habilidade, pelo menos em larga escala, é o ENEM. Só que a vida escolar é muito mais do que o ENEM. Por isso, acho que precisamos pensar cada vez mais no percurso dos nossos alunos. E, sim, é preciso que estejamos atentos às progressões que eles fazem. E eles fazem. A grande questão é que educação é um processo lento e que não se dá do dia pra noite. É contínuo. Não se esgota em um bimestre. Os resultados a gente colhe anos depois! Além disso, o jogo tem que "estar limpo". Os alunos precisam saber pelo que eles estão sendo avaliados. Senão é só um protocolo institucional, mais nada.
Na minha disciplina, especificamente, a História, eu tenho buscado avaliar meus alunos a partir das contribuições positivas que eles fornecem. Não estou interessado em contabilizar erros. Minha maneira de avaliar é estudar o amadurecimento dos alunos em relação ao domínio dessa grande e abstrata ferramenta, que é o TEMPO. Eles gostam de nota, de número. Eu, por mim, abolia essa porcaria. Mas eles gostam, então a gente tem que dar um número. Mas eu não considero que um número seja capaz de registrar a alegria de um argumento bem construído ou a decepção de uma agressão física/verbal a um colega. Números são limitados. Avaliar é ir além dos números! E isso, minha gente, é muito difícil! Eu não tenho fórmulas prontas. Se alguém tem, por favor me passe. Eu me acho ainda muito imaturo quanto à capacidade de avaliar alguém. Mas tô no caminho..........................
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