Após detectarmos falta de
tolerância de nossos alunos em respeito a vários assuntos, tais como, a cor da
pele, orientações políticas, religiosas, sexuais, pedimos que postem atividades
que possam ajudar nossos alunos em relação a esse problema. Alguns professores
já trabalharam o tema, porém, o problema ainda está presente em nossa
comunidade escolar.
Bom dia, caros colegas!
ResponderExcluirSugestão de trabalho: respeito e tolerância à diversidade
Objetivo: refletir sobre a tolerância e o respeito à diferença.
A necessidade de aceitação e identificação com algum grupo pode levar muitos jovens a praticar atos de radicalismo. Violência e preconceito também estão unindo adolescentes, com consequências trágicas para eles e para a coletividade.
Atividades
1. Recorte de jornais e revistas fotografias que tornem claros alguns contrastes sociais ou culturais. Exemplos: um escandinavo e um índio sul-americano, um jovem branco e outro negro, um executivo e um trabalhador braçal, uma drag queen e um fisiculturista, um nordestino e um gaúcho.
2. Mostrar aos alunos as fotos em pares, perguntando que personagem eles acreditam ter mais capacidade intelectual. Qual parece mais bem-sucedido e honesto? Peça que justifiquem a resposta. O objetivo é que a turma expresse suas visões, muitas vezes estereotipadas e preconceituosas, sobre diferenças individuais.
3. Solicitar que todos leiam alguns textos sobre o tema.
4. Propor uma pesquisa em jornais, revistas e na internet sobre a reação popular aos crimes provocados pela intolerância. Os alunos poderão consultar o que determina a legislação brasileira contra atos preconceituosos e preparar um seminário sobre o tema.
Grande abraço, Silvia
Preconceito e bullying
ResponderExcluirO que o aluno poderá aprender com esta aula?
1. Conceituar e diferenciar os termos preconceito e bullying.
2. Identificar exemplos de atitudes preconceituosas e de bullying no contexto escolar.
3. Reconhecer os prejuízos que as condutas preconceituosas e de bullying geram na vida dos alunos e para o convívio grupal.
4. Perceber que a coletividade é importante para um bom convívio social e que as formas de preconceito e de exclusão prejudicam esse convívio.
ATIVIDADE: Dando início à aula, o professor deverá anunciar aos alunos que irão trabalhar com temas polêmicos, mas muito presentes em várias situações do dia a dia e que ocorrem em diferentes espaços sociais: o preconceito e o bullying. Para isto, primeiramente, o professor apresentará duas palavras no quadro: PRECONCEITO e BULLYING, formando duas colunas.
Em seguida, entregará para alguns alunos fichas contendo afirmações relacionadas aos temas, misturadas aleatoriamente. Um aluno de cada vez deverá ler o que está na ficha recebida e, juntamente com os colegas, deverão decidir em qual coluna esta ficha será colocada ou se poderá corresponder às duas colunas ao mesmo tempo, justificando-as. Neste momento, deverão contar também com a mediação do professor.
Sugestão de afirmações relativas ao tema Preconceito:
“É um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou ‘estranhos’. As formas mais comuns são relacionadas aos aspectos: social, racial e sexual”.
“Refere-se a opiniões ou atitudes partilhadas por membros de um grupo acerca de outro, baseadas mais em rumores do que em provas claras, em opiniões que resistem à mudança mesmo face a novas informações”.
“De modo geral, o seu ponto de partida é uma generalização superficial, como por exemplo: ‘todos os norte-americanos são arrogantes’, ‘homem que é homem não chora’, 'todas as mulheres loiras são burras', 'toda mulher dirige mal'..
“Refere-se a não aceitação das diferenças”.
“Observação de características comuns a um grupo de forma agressiva ou discriminatória”.
“É uma postura ou ideia preconcebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade.”
“Leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia.”
“É uma generalização superficial, chamada ‘estereótipo’.”
Sugestão de afirmações relativas ao tema Bullying:
“Se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.”
“Ameaça. Tirania.”
“Opressão. Intimidação.”
“Humilhação. Maltrato.”
"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo."
“Pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho.”
“O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da
ofensa.”
“Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade.”
“Chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.”
Para ambos os termos:
“A forma como as sociedades foram se formando e se estruturando contribuíram para a sua criação e manutenção”.
“Pode ser provocado por indivíduos e por instituições”.
“Pode ocorrer no espaço virtual”
Esse é um tema muito importante a ser trabalhado. Estamos vivenciando diariamente muitos casos de intolerância por parte dos nossos alunos.
ResponderExcluirAlém de conversar constantemente com eles sobre o assunto, precisamos trabalhar tal tema de uma forma mais eficaz.
Estimular intervenções individuais e coletivas contra atitudes preconceituosas, egocêntricas e discriminatórias.
Alguns tópicos de muito valor, a serem trabalhados:
-Conscientização das diferenças entre pessoas, mostrando que a diversidade não implica inferioridade;
-Ensinar o que é preconceito e discriminação;
-Promover a autoestima através do autoconhecimento e liberdade de expressão;
-Trabalhar noção de cidadania, igualdade de direitos e deveres;
-Desenvolver o respeito ao outro, respeito a si mesmo e solidariedade humana;
-Conscientizar o aluno de que vivemos em uma sociedade multicultural e multiétnica;
-Estimular no aluno atitudes de tolerância e respeito em relação ao outro;
-Questionar o egocentrismo;
-Tomar posição diante de questões sociais e relativas à cidadania;
-Respeitar e valorizar a diversidade cultural;
-Assumir atitudes éticas e compromissos;
-Trocar ideias e informações, colaborando na criação coletiva;
-Valorizar o debate e saber respeitar as várias opiniões surgidas.
Formas de trabalhar o tema em sala de aula:
-Aulas expositivas e discussões sobre os assuntos expostos;
-Atividades e discussões em sala de aula;
-Projeção de vídeos e documentários.
De fato, a intolerância de todo tipo tem-se acirrado nos últimos meses. Todas as turmas do turno da tarde, sem exceção, vem apresentando comportamento intolerante, sobretudo casos de racismo e de homofobia. A luta é diária e, a cada oportunidade, tento fazer o link com esses temas e buscar a reflexão dos alunos, bem como reprimir toda conduta intolerante. Além disso, no último sábado de reposição, dia 22 de outubro, ao colocarmos em prática o projeto sobre os 100 anos de samba, aproveitamos a oportunidade para falarmos das raízes africanas, de nossas origens, da resistência e da importância da cultura negra, o que foi bastante oportuno, uma vez que, nesta mesma aula, tivemos um caso de preconceito racial a ser resolvido. Como disse antes, a luta é diária e ininterrupta. Uma ideia é trabalhar de forma integrada com as disciplinas de LPT, de LP, de História e de Artes, por exemplo, com temas como as mulheres negras da nossa História,grandes escritores e artistas negros, a interferência do racismo na nossa língua e quais os efeitos do racismo ainda hoje na sociedade. Ainda em História, Artes e Educação Física, podemos trabalhar também o conceito de eugenia associado à Segunda Guerra Mundial e o Nazismo, por exemplo (indico o documentário "Arquitetura da destruição", disponível em https://www.youtube.com/watch?v=gDqGT4xepjQ)
ResponderExcluirRealmente, nos dias atuais se faz necessário um amplo debate com os nossos jovens acerca de questões relacionadas ao preconceito, intolerância e machismo.
ResponderExcluirComeçando a temática em questão, eu solicitaria aos alunos que colocassem em uma folha frases e/ou palavras que expressassem seus sentimentos e opiniões acerca dos principais pontos-alvo de discriminação, preconceito e superioridade a que temos presenciado constantemente.
Para tratar de temas tão delicados, em seguida eu levaria o texto abaixo, pois a pesquisa é recente e tomou como base o povo brasileiro e suas manifestações nas redes sociais e então promoveria um debate com os alunos.
Em seguida, eles discorreriam sobre como a visão deles sobre o que é ser preconceituoso e discriminativo mudou de acordo com a discussão com os colegas a respeito de um outro olhar sobre nós mesmos e com o próximo.
Segue o texto:
Um levantamento recente revelou o tamanho da intolerância e do preconceito dos brasileiros nas redes sociais.
(Plataforma Comunica que Muda mostra que ódio e discriminação estão em 90% das menções sobre política, racismo e homofobia)
Levantamento da plataforma Comunica que Muda, realizado durante os meses de abril, maio e junho deste ano, e divulgado no início do mês, que monitorou 400 mil menções nas redes sociais sobre assuntos polêmicos, mostra que o brasileiro tem um discurso cheio de preconceito e discriminação quando discute pela internet. Essa intolerância aparece em todos os temas polêmicos como racismo, homofobia e principalmente política.
Entre os dez temas mais discutidos analisados pela plataforma, em sete deles mais de 90% das publicações eram negativas e expressavam preconceito ou discriminação. Sobre política, tema em que a intolerância aparece de maneira mais clara, as manifestações negativas alcançavam 97,4% das abordagens. O racismo vem logo em seguida, com 97%.
O estudo indica, também, que nas discussões sobre gênero, 88% das referências são negativas, como uso de expressões como "malcomida", "feminazi" e "vagabunda". A homofobia aparece em quase 94% das mensagens analisadas.
Para Caio Túlio Costa, coordenador da pesquisa, as redes sociais amplificam a intolerância do brasileiro: "São discursos que existem na sociedade brasileira, que veio mostrar que o brasileiro não é tão cordial assim como se apregoa. Quando vai para a internet, é jogo duro. As pessoas são muito intolerantes", afirmou, em entrevista à repórter Caroline Monteiro, para o Seu Jornal, da TVT.
"Antes as pessoas tinham receio de expressar homofobia, de expressar o machismo, o racismo. Hoje, não. As pessoas têm se expressado de forma aberta, criado grupos que fazem isso", ressalta Walmir Siqueira, do coletivo LGBT da CUT-SP.
O anonimato dos meios eletrônicos colaborariam para a intolerância. "Isso mostra que as pessoas são muito refratárias à questão da discussão. Elas não estão abertas ao diálogo", comenta Caio Túlio.
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/08/levantamento-aponta-intolerancia-e-preconceito-dos-brasileiros-nas-redes-sociais-2582.html (ADAPTADO)
Dentro do projeto de educação alimentar te no trabalhado vídeos com eles onde relugiosos de várias religiões tais como:catolicismo,judaísmo,candomblé,zen-budismo,islamismo,xintoismo,dentre outras,tem apresentado seus pontos de vistas,em relação as suas doutrinas,não somente do ponto de vista nutricional,mas explicando como realmente e a religião.Percebi que alguns alunos tiveram uma rejeição com relação ao candomblé,mas expliqueo que por mais que achamos que não condiz com o que acreditamoa,devemos respeitar as opiniões e escolhas alheias,procurando os aspectos que sempre nos aproximam e não aqueles que nos separam.
ResponderExcluirDentro do Projeto de Educação Alimentar, tenho trabalhado vídeos com eles, onde religiosos de várias religiões, tais como:catolicismo,candomblé,zen-budismo, islamismo, xintoismo, dentre outras, tem apresentado seus pontos de vista em relação as suas doutrinas,não somente do ponto de vista nutricional(Influência da religião na alimentação), mas explicando como relamente é a religião.Percebi que alguns alunos tiveram uma ¨rejeição¨ao candomblé, quando sua lider espiritual começou a falar sobre a mesma, mas expliquei que precisamos respeitar as opiniões e escolhas alheias, procurando conhecer os aspectos que cada religião tem e que nos aproxima e não os aspectos que nos separam,pois é necessário um clima de boa convivência entre todos.Estes aspectos estão sendo apresentados pelos religiosos nos vídeos.
ExcluirDebate entre os alunos. Vídeos e textos serão expostos para os alunos, afim de que os mesmos se ambientem no assunto. Após a leitura dos textos extraídos de jornais, revistas, blogs, entre outros, contendo depoimentos de pessoas que sofrem ou sofreram com este tipo de preconceito, a turma será divida em pequenos grupos, para a discussão do assunto.
ResponderExcluirAs leis que atuam contra esse tipo de postura preconceituosa também estarão expostas na sala de aula.
O objetivo é que os alunos consigam analisar e enquadrar em cada artigo o tipo de ação sofrida pelas vítimas. O intuito é que eles percebam a gravidade e as consequências que essas atitudes criminosas praticadas pela maioria de jovens e adultos, possuem na sociedade.
A análise dos textos e a discussão grupal servirão para a construção de um crescimento mútuo.
Sempre que possível trabalho essas temáticas com meus alunos, levando para eles reportagens, videos, filmes, dentre outros recursos didáticos que façam ponte com a realidade. Busca trabalhar com eles o respeito, e não a aceitação deles em relação as problemáticas citadas. Até porque o conceito chave que deve ser discutido, trabalhado e desenvolvido é o respeito as diferenças do outro.
ResponderExcluirAbordo muito esse tema em conversas com meus alunos. Não em forma de trabalho propriamente dito. Não passo trabalhos sobre o tema por não conseguir encaixá-lo no meu conteúdo, matemática. O currículo mínimo é muito extenso, principalmente se levarmos em conta as deficiências na matéria que faz com que o tempo fique corrido. Mas, sempre converso com eles sobre isso.
ResponderExcluirPode ser feito debates partindo de textos que os próprios alunos levem sobre os diversos tipos de intolerância, ou até mesmo com eles relatando casos no qual vivenciaram. E até usar a própria situação de intolerância que eles mesmo fazem uns com os outros, e daí iniciar um debate.
ResponderExcluirPode ser feito debates partindo de textos que os próprios alunos levem sobre os diversos tipos de intolerância, ou até mesmo com eles relatando casos no qual vivenciaram. E até usar a própria situação de intolerância que eles mesmo fazem uns com os outros, e daí iniciar um debate.
ResponderExcluirAlém de conversar bastante com os alunos, costumo passar filmes, propor debates e atividades de leitura que abordem temas relacionados aos diversos tipos de preconceito. Durante as aulas de Literatura, sempre levo textos em prosa e poesias relacionados ao racismo, sobretudo quando o conteúdo é sobre literatura africana.
ResponderExcluirO tema as vezes surge de um comentário de um colega com o outro. Varias vezes já parei a aula para conversar sobre determinados comentários. Sem duvida a intolerância maior é em relação a religião. Sempre que possível faço debates tendo como tema o comentário racista e percebo que na maioria das vezes eles não se dão conta que o que falam é racista, para eles é tudo natural não acham que estão ofendendo o colega e tentam justificar o motivo de terem feito tal comentário, nesse momento entro como mediadora explicando através da história a reação racista que eles estão reproduzindo sem perceber.
ResponderExcluirAcredito q nenhum tipo de trabalho didático vá surtir efeito em relação a intolerância... Acho que conversas e debates surtam mais efeito, se colocar ali não apenas como um professor, mais sim como alguém igual a eles que sofre ou pode sofrer pré conceito...
ResponderExcluirSempre que posso converso com eles, principalmente sobre intolerância religiosa, na grande maioria das vezes surte efeito... A conversa pra mim ainda é a melhor opção...
Pediria que os alunos analisassem imagens de diversas pessoas e depois abriríamos uma discussão sobre como essas pessoas poderiam sofrer bullying e porque, depois discutiríamos como poderíamos acabar com tal prática e finalmente faríamos cartazes para ilustrar.
ResponderExcluirSugiro debates com textos escolhidos pelos próprios alunos;
ResponderExcluirConversas informais para a explanação do bullying;
Uso de filmes e sugestões de artigos que ajudem a conscientização dos alunos. Visto que, cada ser humano pensa pensa de forma diferente. Podemos ajudar a reverter essa situação, mas cada um tem o direito de pensar da forma que lhe achar conveniente. O nosso papel em quanto educador e mediador é mostrar as diferentes formas que podemos conviver em sociedade e acima de tudo: prevalecendo sempre o respeito!
Sugiro uma atividade de empatia. Quando desenvolvemos atividades em que um se coloca no lugar do outro o respeito à diferença e à diversidade fortalece.
ResponderExcluirTem sempre que possível abordar os tais temas, pois quando se entende algo o preconceito desaparece.
ResponderExcluirUma boa proposta é que nos minutos finais ou iniciais sempre puxar o assunto ficando algo mais natural e não tão formal.
Para mudar a conduta intolerante dos nossos alunos em relação as diferenças será necessário mudar a família e a sociedade. Acredito que para obter algum resultado positivo nos nossos alunos é necessário um trabalho quase que terapêutico com base em estudos de construção do pensamento e funções da inteligência. Isso não é simples de se aplicar. Amadoramente não é possivel, mas mesmo assim procuro aplicar essas abordagens quando percebo qualquer brecha no conteúdo.
ResponderExcluirEu acredito que o problema de intolerância de todas as formas começa dentro de casa. Se faz necessário trabalhar com os alunos utilizando casos divulgados nas mídias e trazê-los para a sala de aula elaborando debates e tentando achar soluções. Precisamos abordar tais temas também em reuniões de Pais, ressaltando o importância de se conversar com os filhos sobre todaos esses temas. A união entre a escola e a família é muito importante.
ResponderExcluirNa escola em que trabalhei fazíamos todos os meses um trabalho diferenciado com esses alunos que, de alguma forma praticaram bulling ou algum ato discriminatório com os colegas. Eles eram convidados pela OE abirem a Biblioteca e faziam uma dinâmica de grupo em que se sorteava, a situação, o agressor, a vítima, o professor e os colegas, e assim eles mesmos resolviam os casos. Deu muito certo, pois eles se colocavam sempre em posiçoes diferentes.
Primeira parte: leitura de textos sobre esse tema com os alunos.
ResponderExcluirSegunda parte:debate sobre o texto lido.
Terceira parte: produção textual.
Após a leitura dos textos, cada aluno deverá fazer uma dissertação sobre o tema "O desafio de viver com a diferença".
No início deste semestre, assisti ao filme “Race”, o qual relata a trajetória do atleta norte americano Jesse Owens e sua história de superação diante do racismo. Desde então, procuro apresentar o longa metragem aos meus alunos com intuito de fomentar discussões sobre intolerância racial e suas consequências negativas no processo de socialização e busco ressaltar a importância da resiliência como ferramenta de transposição às adversidades vividas.
ResponderExcluirAcredito que a sensibilidade do filme suscita, naqueles que são intolerantes, uma grande reflexão acerca de suas atitudes, desenvolvendo sua capacidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias.
Alguns temas de intolerância foram bem trabalhados através da participação dos alunos na apresentação de peças teatrais onde eram abordados várias situações.
ResponderExcluirPropor aos alunos que pesquisem sobre intolerância religiosa, sexual ou política. Os alunos debaterão, em sala, sobre o material pesquisado e, no final da aula, deverão elaborar uma crônica dissertativa para posterior leitura oral. O objetivo é levar os alunos a refletirem sobre o assunto ao confrontar diferentes visões sobre o mesmo, e desenvolver a capacidade argumentativa de cada educando.
ResponderExcluirQuando presenciar uma manifestação de preconceito entre os alunos, reaja imediatamente. Conversei sobre isso com a professora Eliete de Godoy, pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e especialista no assunto. Para ela, é preciso chamar o estudante para uma conversa franca, sem rodeios. Exemplo: "Ouvi você dizer que o cabelo de M parece Bombril. Mas ele é igual ao de milhões de outras pessoas, embora seja diferente do seu. Vamos descobrir como seu colega está se sentindo com esse comentário?" A vítima, segundo Eliete, deve ser confortada, ouvida e estimulada a se posicionar perante o agressor - em ambiente privado, é lógico, e com intervenções construtivas da sua parte. Na sala de aula, você pode propor conteúdos multidisciplinares que tenham a ver com a diversidade e a coexistência. Princesas negras, sociedades indígenas, migrantes e imigrantes, jogos que misturam meninos e meninas... Tudo isso ajuda a criar um ambiente rico e pluricultural.
ResponderExcluirAd diferenças de crenças, culturais e raciais não deveriam ser encaradas de forma agressiva por parte dos nossos alunos. A intolerância não pode e nem dever ser aceitável. Precisamos promover debates constantes sobre esse tema. Dividi-los em grupos e fazê-los trocar sempre de posição para que eles possam tentar se colocar no lugar dos outros.
ResponderExcluirAs discussões sobre tolerância são recorrentes desde os princípios dos tempos modernos. Diversos pensadores escreveram sobre o assunto: Voltaire "tratado sobre a tolerância", Kant "A paz perpétua"... é um assunto, no entanto, que muito tem de se avançar na nossa época e que é importante ser trabalhado. Nas aulas, principalmente sobre ética e política procuro discutir, problematizar, o tema.
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