terça-feira, 18 de outubro de 2016

Avaliar



As formas de avaliar alunos no Brasil são sempre um assunto polêmico. Priorizar o modelo tradicional de avaliação — somativo ou classificatório —, cria um ambiente competitivo, e o resultado são alunos desmotivados, que estudam em busca de boas notas, quando o ensino poderia estar desenvolvendo muito mais do que isso. . Vocês estimulam a autoavaliação dos alunos? Vocês utilizam algum outro instrumento para avaliar que não seja o somativo?

28 comentários:

  1. Além de ser mais um instrumento para melhorar o trabalho docente, a auto-avaliação é uma maneira de promover a autonomia de crianças e dos adolescentes. Para que isso realmente aconteça, o processo necessita ser democrático. O aluno deve dizer sem medo de ser punido o que sabe e o que não sabe. Se ele percebe que não há punição nem exclusão, mas um processo de melhoria, vai pedir para se avaliar.
    O professor que se atém ao comportamento do estudante e o rotula acaba tendo uma atitude prejudicial. O agressivo e conversador sempre tende a ser visto dessa maneira. Assim como o atencioso e comportado. Por isso, não devemos classificar nossos alunos como se eles fossem sempre do mesmo jeito, com hábitos imutáveis e, o mais importante, incapazes de se transformar. O ideal é tentar entender por que se comportam de determinada forma diante de uma situação.
    Não é de hoje que existe esse modelo de avaliação formativa. A diferença é que ele é visto como o melhor caminho para garantir a evolução de todos os alunos, uma espécie de passo à frente em relação à avaliação conhecida como somativa.
    Para muitos professores, antes valia o ensinar. Hoje a ênfase está no aprender. Isso significa uma mudança em quase todos os níveis educacionais: currículo, gestão escolar, organização da sala de aula, tipos de atividade e, claro, o próprio jeito de avaliar a turma.
    Meu aluno é constantemente avaliado, no dia dia, seu progresso, seus esforço, sua participação em sala, as atividades realizadas, as dúvidas. Tudo é observado e faz parte da nota final, que é necessária ser dada para cada um deles.

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  2. A autoavaliação é estimulada, mas ela faz parte de um processo. O aluno é avaliado como um todo. Em minha disciplina, procuro utilizar diversos meios para que este aluno seja avaliado. A prova, com certeza, não é o único meio de se avaliar o discente. Participações nas aulas, respeito com o próximo, comprometimento com a proposta de ensino, prática de exercícios, responsabilidade, entre outros, são quesitos observados por mim. Atualmente, temos um sistema que propõe que se tenha um mínimo de três meios avaliativos para compor a "nota" final do aluno. Mas sabemos que na vida não somos avaliados por notas, mas sim pelas atitudes éticas praticadas na sociedade. Por isso, devemos encontrar soluções para que a avaliação continue sendo um meio e não um fim, visando sempre ao crescimento dos discentes.

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  3. A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas a prática de investigação, mas deve também, questionar a relação ensino - aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. Os erros são tidos como pistas que demonstram como o aluno está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que estão sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão destes.

    Ao avaliar um aluno, é possível verificar o que os alunos conhecem sobre um determinado conteúdo, orientando o professor de forma que possa planejar as atividades de acordo com as dificuldades dos alunos. Tal procedimento favorece o avanço de cada um deles durante o ano letivo.

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  4. Boa noite, caros colegas!

    Nem sempre é possível fugir do tradicional, mas, quando possível, costumo utilizar a avaliação formativa.

    A avaliação formativa não tem finalidade probatória e está incorporada no ato de ensinar, integrada na ação de formação.

    Semelhantemente à avaliação diagnóstica, a avaliação formativa busca detectar dificuldades suscetíveis de aparecer durante a aprendizagem a fim de corrigi-las rapidamente. Todavia, seu foco está no processo de ensino-aprendizagem. Através dessa modalidade de avaliação, informações sobre o desenvolvimento do aluno são fornecidas ao professor, permitindo que a prática docente se ajuste às necessidades discentes durante o processo.

    Uma das mais importantes características da avaliação formativa é a capacidade em gerar, com rapidez, informações úteis sobre etapas vencidas e dificuldades encontradas, estabelecendo um feedback contínuo sobre o andamento do processo de ensino e aprendizagem. Com esse tipo de avaliação é possível ter os subsídios para a busca de informações para solução de problemas e dificuldades surgidas durante o trabalho com o aluno.

    As informações que essa avaliação revela permitem o planejamento, o ajuste, o redirecionamento das práticas pedagógicas no intuito de aprimorar as aprendizagens dos alunos. Ou seja, seus resultados servem para apoiar, compreender, reforçar, facilitar, harmonizar as competências e aprendizagens dos alunos.

    Grande abraço,

    Silvia

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  5. Costumo avaliar meus alunos, tradicionalmente, através do modelo somativo. Mas acredito que a implementação da auto avaliação seja um método válido uma vez que possibilita ao aluno fazer uma análise de si mesmo, desenvolvendo,assim, sua consciência crítica e conquistando autonomia e responsabilidade. O resultado da auto avaliação deve ser usado pelo professor de forma a aprimorar sua prática pedagógica.

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    1. Como a nossa colega Silvia bem colocou, nem sempre é possível fugir do tradicional. Costumo, além da prova, avaliar os alunos por meio de trabalhos variados. Ainda estamos presos ao modelo tradicional, em virtude de precisarmos avaliar nossos alunos dando uma nota. Sabe-se que nem sempre a nota final reflete de fato o que os alunos aprenderam. No entanto, por exigência da Seeduc, precisamos lançar notas provenientes de instrumentos somativos, tanto no diário de classe como no sistema. Penso que a autoavaliação dos alunos deveria ser implementanda, pois, desta forma, o discente estaria refletindo e atuando de forma ativa no seu processo de aprendizagem.

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  7. Utilizo a avaliação somativa, afim de gerar os números que nos são cobrados. Mas, não sou a favor desde método. Sempre que possível utilizo a avaliação formativa!

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  8. Por meio de perguntas e respostas, escritas ou orais, o aluno faz uma incursão pessoal em seu percurso de aprendizagem tomando consciência de suas dificuldades ou mazelas. Consciente disso, ele pode rever seu processo de estudo. É a chamada autorregulação que também ajuda o professor a planejar intervenções em aula. A autoavaliação permite ao aluno reconhecer as próprias falhas: “Preciso bagunçar menos”, “Tenho que ficar quieto e prestar atenção na aula”, “Vou fazer lição de casa sempre” – são comentários comuns durante esse procedimento. Parece que está tudo resolvido, mas não se iluda. Em uma semana, os alunos esquecem tudo o que disseram e retomam os antigos hábitos.

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  9. Considero a avaliação como um instrumento que deve ser usado ao longo do processo de ensino,servindo como diagnóstico para ações futuras, que deverão ser implementadas na exposição e abrangência do conteúdo ensinado.Concordo que a avaliação não deve ser pontual e sim cumulativa.

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  11. Sempre procuro outras formas de avaliação dos meus alunos, seja de avaliação oral, exercícios ou experiência em sala de aula. O que adianta passar aquele monte de matéria se em duas ou três semanas eles não lembram mais de nada.
    O melhor e ter uma forma de fixar esse conteúdo com uma avaliações que estimule a fixação da matéria tornado a aula mais dinâmica e não ficar preso ao tradicional.

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  12. Considero não apenas provas e trabalhos como avaliação, mas também a participação oral, a capacidade de fazer inferências, a criatividade e a evolução do aluno. Utilizo tanto a avaliação somativa quanto a formativa.

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  13. Olá, pessoal.

    Nem sempre temos como fugir dos métodos de avaliações tradicionais, entretanto, para que se estabeleça uma relação de ensino-aprendizagem baseado nas múltiplas habilidades e competências que o aluno moderno demonstra dominar, poderemos nos utilizar de diversos métodos, desde as tradicionais provas até a auto-avaliação.

    O aluno passa por um processo de avaliação constante durante o período escolar. Atualmente ainda existem educadores que consideram o momento da avaliação somente ao aplicar as conhecidas provas, entretanto, sabemos que na realidade é tudo bem diferente.
    Em uma concepção pedagógica mais moderna, a educação é concebida como experiência de vivências múltiplas, agregando o desenvolvimento total do educando. A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular.

    A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas a prática de investigação, mas deve também, questionar a relação ensino-aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. Os erros são tidos como pistas que demonstram como o aluno está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que estão sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão destes.

    Ao avaliar um aluno, é possível verificar o que os alunos conhecem sobre um determinado conteúdo, orientando o professor de forma que possa planejar as atividades de acordo com as dificuldades dos alunos. Tal procedimento favorece o avanço de cada um deles durante o ano letivo.

    A avaliação inicial é fundamental em qualquer disciplina e o ideal é que o professor coloque o aluno em contato direto com o conteúdo a ser ensinado, proporcionando a ele mobilizar e utilizar seus conhecimentos.

    É papel também do professor, conhecer seus alunos evitando que venha ensinar o que elas já sabem ou até mesmo ensinar o que não são capazes de entender. Ou seja, é uma questão complexa que deve ser tratada com bastante cautela.

    Considera-se que uma das melhores maneiras de se avaliar um aluno inicialmente, é propondo a ele uma situação – problema, no qual ele irá vivenciar o momento e buscar uma forma de resolver dentro dos limites de seus conhecimentos.
    É fundamental que o educador tenha domínio da heterogeneidade de conhecimentos existentes em sua turma, pois através desta referência, poderá elaborar estratégias de ensino, bem como poder acompanhar a evolução coletiva e individual de suas turmas.

    Fonte: http://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/a-avaliacao-aluno.htm - (ADAPTADO)

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  14. Avalio de três formas: prova, trabalho em grupo e participação em aula. Todos os dias, olho os cadernos dos meus alunos. Eu uso como instrumento de avaliação tudo o que eles produzem em sala de aula.

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  15. Sempre incluo na nota final o item "conceito" que engloba participação, disciplina e frequência. Mas não adianta demonizarmos a avaliação somativa porque é esse o método utilizado no ENEM e vestibulares. Não temos como fugir disso.

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  16. Utilizo avalição somativa, pois preciso lançar nota,mas procuro sempre que possível utilizar a avaliação formativa.

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  17. Utilizo avalição somativa, pois preciso lançar nota,mas procuro sempre que possível utilizar a avaliação formativa.

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  18. Eu sempre busco varias formas de avaliar meus alunos.A autoavaliação é estimulada dentro de um conjunto de avaliações que são: Avaliação somativa, autoavaliação, participação nas aulas, colaboração em sala entre outros,assim posso avaliar meus alunos de maneira global.

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  19. Eu uso autoavaliação sempre que proponho que eles deem a opinião deles... Eles pensarem que não existe uma regra tão rígida de pensamento e aprendizagem facilita que eles entendam melhor o conteúdo... Faço muito isso e sempre deu mto certo...

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  20. A avaliação é um instrumento muito importante, costumo, infelizmente, trabalhar com o modelo mais tradicional, já que o "sistema" assim nos ordena. Faço uso de três avaliações: trabalho em grupo, prova e caderno.

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  21. Uso o sistema tradicional assim como a minha colega Meiry mencionou. Avalio através de trabalho ou caderno, teste e prova mas penso que uma avaliação contínua, não necessariamente com provas seria bem eficaz também.

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  22. Eu infelizmente avalio da forma tradicional, pois preciso de um modelo objetivo para dimensionar o nível de conhecimento do aluno e lançar nota.

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  23. Considero como algo muito difícil a tarefa de avaliar em Artes Visuais. A nossa sociedade, em geral, não entende a importância do ensino da arte na escola e muito menos os nossos alunos.Por isso o meu método de avaliação é um pouco diferente dos outros professores de materias mais objetivas. No entanto, a minha base é tradicional.

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  24. Avaliar sempre com o intuito de diagnosticar deficiências e elaborar ações para minimizar problemas de aprendizado. Para isso precisamos, como já é feito, utilizar métodos diferentes, dando aos alunos possibilidades de crescimento.

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  25. Também utilizo avaliação somativa. Realmente não temos muito como fugir disso, pois somos cobrados. quando possível, procuro buscar outros meios de avaliação para os alunos.

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  26. Acredito que um sistema de avaliação deva ir muito além de um caráter classificatório, por isso, como docente, procuro gerir a aprendizagem dos meus alunos de modo a não supervalorizar o resultado das provas periódicas em detrimento de uma observação diária de caráter diagnóstico. Neste contexto, trabalho com o objetivo de agregar resultados pragmáticos e estatísticos à critérios como a capacidade de comunicação e argumentação, a participação e dedicação dos alunos nas aulas, formas e métodos de aprendizado, a postura dos estudantes como cidadãos, sua compreensão e observação do mundo, entre outros. Para tanto, utilizo-me de métodos de observação e autoavaliação dos alunos, obviamente, ponderando e mediando, quando necessário.

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  27. Não. Não tenho tenho formas alternativas de avaliação.

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