segunda-feira, 3 de abril de 2017

Lei Maria da Penha


Nesse link vocês poderão acessar o e-book que pode ajudar a trabalhar o tema com nossos alunos: http://www.tjdft.jus.br/institucional/2a-vice-presidencia/nupecon/centro-judiciario-mulher/e-book-maria-da-penha-vai-a-escola

Quais as estratégias necessárias para trabalharmos o assunto em sala de aula? Os meninos da nossa escola conseguem respeitar as meninas?

26 comentários:

  1. Acredito que a melhor estratégia seria a de fazer palestras, com palestrantes convidados, pois participei de algumas em outra escola e achei interessante, inclusive a participação dos alunos contando casos vivenciados. Por outro lado, esse conhecimento pode gerar dificuldades de adaptação para jovens que presenciam a violência contra a mulher na família.
    Percebi também, que isso mexeu muito, sensibilizou muitos alunos.
    A inserção do debate nas escolas promove o envolvimento e a participação dos alunos e esse aprendizado pode reverter um quadro de violências contra a mulher.

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  2. Eu concordo com o Cláudio. Às vezes necessitamos de uma "voz vinda de fora", para que possamos ser mais ouvidos. Acredito que a fala de todos nós tem um peso muito grande para os nossos alunos, mas isso não impede que um psicólogo ou até mesmo alguém que , infelizmente, tenha sofrido com esse tipo de violência, repasse a experiência para todos na unidade escolar. O relacionamento, sem respeito e maturidade, são visíveis nesses adolescentes, que perdem "a noção" do que é brincadeira e do que venha ser uma atitude violenta. Há realmente meninas sofrendo desse e mal e não conseguem identificar o tamanho do problema, pelo qual está sendo submetida. É absurdo, mas já ouvi na sala de aula meninas do turno da noite relatando atitudes grosseiras do namorado, com a maior naturalidade.
    O diálogo é crucial, porém fornecer debates com profissionais que lidam diariamente com isso, como por exemplo, alguém pertencente a DEAM, torna-se cada vez mais necessário, para que haja um respeito mútuo na convivência de todos.

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  3. Com os crescentes casos de violência contra mulheres é de suma importancia tratarmos esse assunto na escola. Podemos trabalhar com palestras e video.
    Corversarmos sobre respeito num ambito geral, com os colegas, pais e professores.

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  4. Acho a ideia de trazer pessoas de fora da escola para conversar com os alunos muito válida. A presença de psicólogos ou até mesmo mulheres que sofreram este tipo de violência pode ser importante para chamar a atenção dos nossos alunos para este tema.

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  5. Boa noite, caros colegas!
    Além de um palestrante externo, sugiro a atividade a seguir:
    Sugere-se que previamente seja abordado o tema “Gênero". A seguir, apresentar a letra da música da Alcione que fala sobre violência doméstica e sobre a Lei Maria da Penha.
    Objetivo: o objetivo é introduzir o tema de uma maneira que chame a atenção dos alunos, uma vez que isso será feito a partir de uma música popular brasileira.
    Previsão de desenvolvimento: 25 minutos.
    Recursos necessários: Aparelho de som e letra da música.
    A atividade deve estimular os alunos a expressarem seus conhecimentos. Além disso, o professor deverá introduzir o panorama jurídico sobre a violência doméstica e a Lei Maria da Penha.
    Dinâmica: enquanto ouvem a música, o professor pede para que alunos anotem os trechos que considerem mais relevantes.
    Após ouvirem a música, o professor deve pedir que os alunos digam o que anotaram . O professor deve, então, escrever no quadro os trechos que considerar mais relevantes para a discussão para que possam ser analisados e retomados sempre que cabíveis ao longo da exposição.

    Letra da música:
    Na cara que mamãe beijou
    Zé Ruela nenhum bota a mão
    Se tentar me bater
    Vai se arrepender
    Da dona "Maria da Penha"
    Você não escapa
    O bicho pegou, não tem mais a banca
    De dar cesta básica, amor
    Se der mais um passo
    Eu te passo a "Maria da Penha"
    Que eu te mando a "Maria da Penha"
    Não quer se dar mal, se contenha
    Sou fogo onde você é lenha
    Não manda o seu casco
    Que eu te tasco a "Maria da Penha"
    Se quer um conselho, não venha
    Com essa arrogância ferrenha
    Vai dar com a cara
    Bem na mão da "Maria da Penha”

    Grande abraço, Silvia

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  6. Devemos tratar desse assunto com nossos alunos sempre. Mostrando que a violência contra as mulheres existe em todos os lugares e em todas as idades. E isso não deve ser tratado como algo normal, que não devemos fingir que não estamos vendo.
    Precisamos mostrar a eles que, agressão verbal também é uma forma grave de violência contra as mulheres. Que não devemos aceitar nenhum tipo de violência, nem verbal e nem física.
    Encontramos muitos casos na mídia, de mulheres famosas e anônimas que sofreram algum tipo de agressão, que não se calaram e denunciaram seus agressores.
    Casos assim devem ser debatidos em sala de aula, com o objetivo de conscientizar nossos alunos, mostrando que nenhum tipo de violência deve ser tratada com normalidade.
    Acho interessante passar algum filme ou documentário com esse tema, para levá-los a refletir.

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  7. Devemos tratar desse assunto com nossos alunos sempre. Mostrando que a violência contra as mulheres existe em todos os lugares e em todas as idades. E isso não deve ser tratado como algo normal, que não devemos fingir que não estamos vendo.
    Precisamos mostrar a eles que, agressão verbal também é uma forma grave de violência contra as mulheres. Que não devemos aceitar nenhum tipo de violência, nem verbal e nem física.
    Encontramos muitos casos na mídia, de mulheres famosas e anônimas que sofreram algum tipo de agressão, que não se calaram e denunciaram seus agressores.
    Casos assim devem ser debatidos em sala de aula, com o objetivo de conscientizar nossos alunos, mostrando que nenhum tipo de violência deve ser tratada com normalidade.
    Acho interessante passar algum filme ou documentário com esse tema, para levá-los a refletir.

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  8. Devemos tratar desse assunto com nossos alunos sempre. Mostrando que a violência contra as mulheres existe em todos os lugares e em todas as idades. E isso não deve ser tratado como algo normal, que não devemos fingir que não estamos vendo.
    Precisamos mostrar a eles que, agressão verbal também é uma forma grave de violência contra as mulheres. Que não devemos aceitar nenhum tipo de violência, nem verbal e nem física.
    Encontramos muitos casos na mídia, de mulheres famosas e anônimas que sofreram algum tipo de agressão, que não se calaram e denunciaram seus agressores.
    Casos assim devem ser debatidos em sala de aula, com o objetivo de conscientizar nossos alunos, mostrando que nenhum tipo de violência deve ser tratada com normalidade.
    Acho interessante passar algum filme ou documentário com esse tema, para levá-los a refletir.

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  9. Acho super válido palestras com pessoas de fora mas que venham com uma linguagem próxima deles, estatísticas e palavras "dificeis" distanciam muito os alunos dessa conversa, quanto mais próximo da realidade deles e com a linguagem deles mais fácil a assimilação e reflexão...

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. A inserção do debate nas escolas promove o envolvimento e a participação dos alunos. Esse aprendizado pode reverter um quadro de violências contra a mulher. Há alunos que presenciam diariamente em sua casas atos de violência contra a mulher.

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  12. Sou a favor de palestras sobre o assunto. Devemos trabalhar a questão da violência contra a mulher a partir da importância do feminismo, pois é este movimento que permite que nós mulheres tenhamos poder sobre nossos corpos e vidas, antes das conquistas feministas não tínhamos nenhuma autonomia sobre nossa vida.

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  13. Acredito que fazendo palestras e convidando pessoas que já passaram por situações de agressão, seria uma boa idéia para fazer nossos alunos refletir um pouco sobre essa questão da Violência contra a Mulher.

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  14. Penso que devemos organizar palestras com especialistas no assunto que já estejam acostumados a lidar com público da idade dos alunos e também convidar a comunidade escolar, incluindo responsáveis, para discutir o assunto. A participação de pessoas que já passaram pelo problema é muito válida e causa empatia nos alunos.

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  15. Palestras com especialistas é sempre bem eficaz em qualquer que seja o assunto abordado, mas nessa época de crise os professores podem fazer esse papel.
    Seria bem construtivo poder trazer essa abordagem na nossa escola principalmente nessa época em que a violência está aumentando cada vez mais.

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  16. Eu sempre abordo a temática dentro de um contexto específico nas aulas de ciências, embora tenho notado a crescente demanda de trabalhar cada vez a violência contra a mulher com nossos alunos.

    O caso mais recente que apareceu na mídia culminou em uma pequena discussão em algumas turmas, visto tamanha repercussão que o mesmo teve, principalmente nas redes sociais e mídias.
    Eu sempre procuro tratar da violência, de pregar a não-violência, independente de gênero na sala de aula, embora eu veja com mais atenção a violência contra a mulher em suas diversas formas e proporções.

    A escola poderia organizar um ciclo de palestras e mini-conferencia a respeito do assunto, onde poderíamos montar uma apresentação com dados sobre a violência, a violência de gênero linkando as principais formas de violência sexual sofrida pelas mulheres, usando como base a LEI Nº 12.015, DE 7 DE AGOSTO DE 2009, que trata dos crimes contra a dignidade sexual. O que mudaram nessa lei após o ano de 2009? Como os crimes contra a dignidade sexual são combatidos? Quais as punições?

    Entre outras questões, abordaríamos questões como: Onde estão os possíveis agressores? Como podemos educar nossos filho/vizinhos/amigos/parentes/familiares contra a prática machista?
    Respondendo a todas essas perguntas, faríamos o ciclo de palestras baseado na violência e suas diversas formas em uma semana inteira, onde além dos alunos, convidaríamos a comunidade escolar a participar e se integrar.

    Abraços,

    Janaina.

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  17. Eu sempre falo dessa questão de maneira informal em sala, mas acho que as palestras seria bom porque tende a despertar um interesse maior e a conscientização dos alunos.

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  18. Existe uma questão muito grave que eu identificava nos nossos alunos há um tempo atrse: era uma aparente desumanizaçao.
    Hoje eu consigo tocar na sensibilidade deles.Por algum motivo que eu não sei explicar, percebo uma mudança. É aí que nós devemos atacar: na capacidade de se colocar no lugar do outro.Função da inteligência que só o ser humano possui.

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  19. Penso em trabalhar esse assunto com os meus alunos por meio de textos e filmes. Gostei da ideia das palestras com especialistas.

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  20. Podemos trabalhar com o uso de vídeos, músicas e textos que aborde a temática do assunto. Palestras seguidas de oficinas seria ótimo!

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  21. Seria interessante desenvolver um trabalho que esclarecesse que a violência contra a mulher não é apenas física. Mas agressões verbais, morais, psicológicas e sexuais também caracterizam tal ato.Poderíamos realizar palestras com especialistas no assunto e, posteriormente,desenvolver atividades relacionadas ao tema.

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  22. Acho muito interessante trabalhar com as meninas o que respeito, vejo que muitas não entendem algumas atitudes dos meninos como desrespeitosas. Acham que é elogio ou apenas brincadeira. Procuro sempre conversar com elas sobre o assunto.

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  23. Podemos trabalhar o tema com vídeos e palestras. Para finalizar pedimos aos alunos apresentação de trabalhos em grupo.

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  24. Esse é um assuntos dos mais importantes para a nossa sociedade, até porque agora é obrigatório, por lei estadual, ensinar noções básicas da Lei Maria da Penha nas escolas (lei n° 7.477)
    Além das palestras, acredito que devamos trabalhar não só a Lei Maria da Penha, mas também a questão do feminicídio em sala de aula, tratando esse tema como um tema transversal, a ser abordado em todas as disciplinas.
    Assim como a professora Silvia sugeriu a atividade com a música da Alcione, temos também uma música nova da Elza Soares que fala especificamente sobre a Lei Maria da Penha. Não apenas as músicas podem ser flagrantes da violência contra a mulher: podemos trabalhar outros tipos de texto, como peças publicitárias antigas e recentes, comparando-as e evidenciando a necessidade de se tratar do assunto, uma vez que tal violência é exaltada na publicidade.
    Podemos ainda demonstrar como a mídia, em geral, trata a violência doméstica e o estupro com normalidade, tanto na ficção (novelas, filmes, etc), quanto na realidade (notícias de jornais), romantizando a violência física e sexual com expressões como "crime passional", "por ciúmes"/"por amor", etc. Por fim, cabe trazermos o debate para a própria realidade dos alunos: entender e refletir sobre o modo como eles se portam perante o assunto, tanto no âmbito familiar como no âmbito escolar e, tão importante hoje em dia, nas redes sociais.
    As palestras são importantes para divulgar dados, ensinar como agir em caso de violência contra a mulher, enfim, chamar atenção para o assunto. Entretanto, acredito que o nosso trabalho no cotidiano, trazendo o tema transversal e aplicando nos conhecimentos dos alunos não só esteja mais ao nosso alcance como também demonstre efeitos mais profundos e duradouros.

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  25. Podemos trabalhar o tema com palestras desenvolvidas por especialistas no assunto. O homem, por conta de uma cultura machista, vê a mulher como uma propriedade, como um objeto sexual. E essa visão tem de ser enfrentada em todos os espaços da sociedade, inclusive na escola.

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  26. Discutir o assunto em sala de aula, passar vídeos...

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