quarta-feira, 13 de julho de 2016

Alunos transformando a escola

Como mobilizar estudantes para gerar transformações dentro da escola? Ouvir o que eles têm a dizer pode ser o primeiro passo. As demandas e percepções dos jovens podem ser o ponto de partida para a construção de um projeto educacional, que trabalha com questões significativas para eles e integra diferentes áreas de conhecimento.Como podemos colocar isso em prática?

31 comentários:

  1. Boa noite, caríssimos colegas!

    O protagonismo, a empatia, a criatividade e o trabalho em equipe são os pilares centrais de um projeto que busca envolver e estimular os alunos a gerar transformações dentro da escola e na educação.

    Tais pilares foram capazes de gerar o movimento de ocupação das escolas pelos alunos. Fato inédito na educação do país, alunos mobilizados contra a proposta de “reorganização do ensino” do governo de São Paulo, que pretendia fechar 92 escolas e transferir mais de 300 mil alunos da rede pública. Os jovens alunos se posicionaram contra a proposta e, principalmente, contra a falta de diálogo sobre educação.

    O movimento ocupou não só escolas, mas também as ruas de diversas cidades do estado e se espalhou pelo Brasil como exemplo de protagonismo estudantil e da necessidade de se criar um projeto pedagógico pautado nas necessidades e nas realidades específicas do educando.

    Abraços, Silvia

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  2. Uma das práticas que a escola já iniciou é o grêmio escolar,através dele muitos alunos terão seus anseios escutados¨ e ¨deliberados¨.Uma outra sugestão é a partir daí rediscutir o projeto-político da escola, voltado para estes anseios e transformações que eles necessitam, integrando as disciplinas a partir dos dados que foram coletados, não só no grêmio, mas também nas postagens anteriores tais como:comportamentos relacionados a valores, crenças etc e propor uma ampla discussão entre todos na unidade escolar.

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  3. O professor é um formador de opinião, portanto, de suma importância na formação dos educandos, que serão agentes transformadores da sociedade.
    O ser humano sempre busca melhorar a qualidade e o estado de vida, o qual se encontra. Nessa perspectiva, o professor ocupa um papel primordial e de responsabilidade, pois é ele que desenvolve o senso critico participativo e de reflexão, de seus alunos. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, a escola deve oferta um ensino de qualidade, que busque formar cidadãos capazes de interferir criticamente na realidade para transformá-la. Sendo assim, percebemos o grau de responsabilidade que o professor assume, e para que este ensino seja efetivamente ofertado, o professor deve estar atendo as evoluções da sociedade, buscando formas de interar com os seus alunos para que estes se tornem agente de transformação e construção da realidade.

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  5. O educador deverá estar sempre atento às manifestações dos alunos, aos temas transversais que surgem durante os debates e durante a convivência do grupo. Muitas vezes, é necessário abrir um espaço no planejamento pedagógico
    para discutir um tema que surgiu. Quando o educador cria esses momentos, o elo e o sentido da educação são clareados para todos, pois é importante criar um equilíbrio entre o tempo de ouvir o que os nossos alunos têm a dizer e o tempo de aprendizado. Além disso, essa atividade “extracurricular” proporciona aos estudantes um espaço de escuta que é bastante raro na dinâmica cotidiana da escola e da família.

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  6. É necessário que o aluno tenha um elo de afetividade com a escola. Dessa forma, ao se reconhecer na escola, eles acabam cuidando, e a escola pode gerar um sentimento de transformação. Para que isso ocorra é necessário que o aluno seja ouvido sempre.

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  7. Talvez seja necessário no nosso cotidiano a preocupação de estar passando ou transmitindo os conteúdos e que seja necessário reduzir a velocidade e dar uma pausa e deixar que o aluno se expresse, talvez assim, surjam novas visões sobre determinados assuntos e o professor esteja orientando esses novos pensamentos, mas sempre deixando o aluno com uma certa autonomia e buscando sempre melhorar o ambiente escolar.

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  8. Uma boa prática seria incentivar esses alunos para que avaliassem o espaço escolar e colocassem numa caixa de sugestão o que poderia ser mudado na escola. Isso inclui atitudes individuais, como por exemplo, não depredar o espaço em que se encontram. Deixar também uma tabela com os gastos da verba da escola, seria um bom começo. Eles precisam ter a consciência de que a preservação do espaço é fundamental, para que não seja gasto o dinheiro destinado para a manutenção da escola com reparos que podem ser evitados por eles.

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  9. Penso que para o aluno transformar o ambiente em que estuda, antes de tudo, precisa sentir que a escola é efetivamente dele e também precisa ter liberdade para dar sua contribuição. A opinião do aluno precisa ser ouvida, levada a sério e o que sugerir precisa ser posto em prática (dentro das possibilidades). A sugestão da professora Cláudia, de colocar uma caixa de sugestões na escola para que o aluno tenha a oportunidade de se posicionar sobre o que gostaria de ver transformado no ambiente escolar, é muito pertinente. Outra sugestão interessante é fazer um levantamento dos alunos e familiares que têm interesse em fazer um trabalho voluntário para que a escola seja reformada, pintada e revitalizada (por meio de desenhos e grafites feitos pelos próprios alunos nos muros, paredes do pátio, na quadra etc). Desta forma, os alunos terão mais zelo pela escola, pois levarão em conta o trabalho que tiveram e darão mais valor ao patrimônio escolar. Além disso, os alunos envolvidos neste trabalho voluntário não permitirão que os demais colegas pichem as paredes, destruam as portas e sujem o ambiente em que estudam.

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  10. Os nossos alunos precisam aprender a aprender. Escolas contemporâneas estão mais preocupadas com a aprendizagem do que com o ensino. Hoje, a educação é centrada na figura do professor e não no aluno. Temos que buscar estimular nas nossas crianças a capacidade de reflexão, de argumentação e criticidade. E oferecê-las, dentro das diversas possibilidades, caminhos para que elas encontrem seus principais interesses. É possível incorporarmos essas ideias dentro das nossas escolas.

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  11. Essa semana eu vi uma grande transformação. Na ausência do pessoal da limpeza alguns alunos se mobilizaram e limparam a sala ou começaram a jogar lixo na lixeira. Pode ser pequena para alguns, mas eu vi como um grande avanço. Só bastou conversar com eles para que tivessem ciência de nossa situação atual que provocou neles uma grande mudança. Para haver mudanças, só é preciso um bom dialogo com uma boa justificativa.

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  12. Antes de mais nada, é necessário que o aluno se sinta acolhido e tenha a escola como a sua "segunda casa".
    Na medida do possível, podemos atender às suas expectativas no momento em que ouçamos as suas vozes e comecemos a refletir acerca das mudanças que eles gostariam de ver dentro da sua escola.
    Podemos iniciar com o próprio PPP da escola, onde toda a comunidade escolar participaria da sua elaboração, e fiscalizaria a prática do projeto. Podemos também fazer uma espécie de censo entre os envolvidos ou uma caixa de sugestões, como colocou a profa. Cláudia, de forma brilhante.
    Sendo assim, poderemos envolver não só os alunos, como seus responsáveis nesse projeto, possibilitando avançar nas melhorias e no bem-estar de toda a comunidade escolar.

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  13. Conscientizar que a escola também é deles, acredito que seja o primeiro passo... Já que temos uma grande tendência de cuidar melhor do que é nosso...
    Concordo com tudo que os demais professores colocaram... Começar com o PPP, com certeza, é fundamental.

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  14. Sugiro que os alunos dividam-se em grupos e elaborem um relatório do que pode ser transformado dentro da escola. Desde questões de manutenção do espaço escolar até regras disciplinares e de boa convivência.

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  15. Nossos alunos precisam perceber o quanto eles são importantes para a nossa escola. Na verdade, eles são a nossa escola. Somos uma teia e estamos ligados um ao outro, quando algum membro dessa teia deixa de cumprir o seu papel, algo deixa de funcionar e todos saem perdendo.
    Eles precisam participar, opinar e realizar tarefas dentro da nossa escola.

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  16. Para que os alunos transformem a escola é preciso que eles se sintam como donos da escola. Eles devem entender que a escola é um espaço coletivo, mas ao mesmo tempo de cada um.

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  17. Primeiro, dando espaço para eles. O que pode ser uma simples tarefa para nós, para eles é algo muito importante. Outra coisa, é não agir com preconceito com relação as suas atitudes e pensamentos iniciais. As primeiras atitudes e posicionamentos deles em relação à diversas questões são naturalmente equivocadas. Cabe a nós conduzi-los ao acerto.

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  18. Como o próprio texto do post diz, o primeiro passo é ouvir o que os alunos tem a dizer. Caso contrário, como incentivá-los a criar ou a transformar algo que não seja caro ou do interesse deles? Quando nós nos relacionamos com os alunos no dia a dia, percebemos algumas das questões caras a eles, mas que nem sempre podem ficar claras para os alunos: eles reconhecem algo que os incomoda, mas não identificam como um problema a ser resolvido. O nosso papel seria desnaturalizar algumas práticas e mostrar que os problemas podem ser resolvidos. Por exemplo, tenho presenciado muitos xingamentos racistas e homofóbicos no trato entre eles - e eles nem sabem o grau da seriedade daquilo que falam, sabem apenas que estão xingando. Num dos casos, quando repreendi, o aluno disse: "tudo bem, professora, eu também sou pretinho!". Quer dizer, eles não tem noção! Questões como racismo e homofobia deveriam ser tratadas em sala de aula, assim, no mínimo, eles seriam capazes de identificar o problema para ter vontade de mudá-lo.

    Gabriela Novello - LPT

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  19. Podemos ficar atentos as questões significativas a partir do ponto de vista onde alunos, responsáveis e comunidade elaborariam um projeto com mudanças significativas para a escola. Muitos já foram citados, porém a caixa de sugestões citada pela professora Cláudia, seria realmente algo muito pertinente.

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  20. Devemos tomar muito cuidado com esse projeto de mudança, pois ao fazer os alunos se sentirem os "donos" da escola, eles podem confundir isso com o direito de poder fazer o que quiserem. Uma abordagem interessante seria dar a ideia da escola ser de todos.

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  21. Poderíamos fazer reuniões bimestrais com os alunos representantes das turmas. Nestes encontros , eles levariam as sugestões. Depois de cada reunião, toda comunidade escolar colocaria em prática as ideias sugeridas pelos alunos.

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  22. Poderíamos fazer reuniões bimestrais com os alunos representantes das turmas. Nestes encontros , eles levariam as sugestões. Depois de cada reunião, toda comunidade escolar colocaria em prática as ideias sugeridas pelos alunos.

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  23. Eu acho que a primeira coisa que tinha que ser feita, ja foi feita: uma caixa de sugestões. Deveria ser críticas e sugestões. Abrir-se ao outro, ao que o outro tem a falar. Acho que idealizamos muito a coisa da cidadania mas na prática não a incentivamos. Gostei da sugestão dos colegas, de reuniões com os alunos. Poderíamos ter um mural de idéias também. Onde eles pudessem escrever e tal. Sinto tbm falta de um espaço na escola mais humanizado, odeio aquelas grades com toda a minha força. Acho que aquela ideia do grafite naa paredes internas tirariam um pouco daquela cara de presídio é ainda teríamos desenhos/arte da autoria dos estudantes.

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  25. Acredito que o primeiro passo seja tornar nossos alunos visíveis para si próprios e para o entorno, ouvindo suas percepções, incitando a criatividade, a capacidade crítica e, acima de tudo, valorizando suas produções individuais e coletivas. A partir do momento que o aluno se percebe como instrumento motor de transformação, seu mundo de possibilidades se abre e este futuro adulto não será passivo ante as adversidades.
    Como professor, sei que o meio é grande motivador de ideias transformadoras, portanto, acredito que visitas a projetos sociais ligados ao meio ambiente, à música, à ciência, entre outros, abririam o horizonte das possibilidades dentro do ambiente escolar.

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  26. Transformar nossos alunos em cidadãos críticos é o primeiro passo, protagonistas. Acho muito importante saber dos anseios e desejos deles, para isso é importante manter um diálogo franco e dar a eles a possibilidade de conhecer seus direitos e deveres não só dentro da escola como também na vida.
    Incentivo a participação em grêmios e reuniões.

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  27. Quando eles entenderem que a escola é um espaço deles e feito para eles, com certeza farão de todos para deixa-la do seu jeito. Um ambiente no qual eles tenham prazer em estar.

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  28. Conscientizar o aluno de que ele não é dono da escola. Ele usufrui do espaço, respeitando os funcionários da mesma e principalmente o professor. Antes de falar sobre o aluno, o estado tem que dar dignidade ao professor. Como trazer o aluno integralmente para a escola se o professor não é respeitado como cidadão preparado para motivar jovens ansiosos para descobrir o novo, jovens que visam um futuro, talvez, melhor do o futuro dos seus pais.
    Apenas uma ideia: Por quê não ouvir o aluno quanto ao conteúdo que deveria constar do planejamento para saber o que ele gostaria de estudar? Quem sabe se ele não se imbuiria de responsabilidade e comprometimento com sua aprendizagem?

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  29. Gostei da ideia da caixa de sugestões, então começaria por ela pedindo aos alunos que escrevessem tudo o que eles acham errado na escola. Depois abriria todas as sugestões diante dos alunos e pediria que eles mesmos sugerissem as soluções.

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  30. Incentivar os alunos a usarem a caixa de sugestões, mostrando que eles também são responsáveis pelo bom andamento da escola.

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  31. Por meio da promoção de debates, aulas interativas... etc.

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